domingo, 31 de dezembro de 2006

Tchaaaau!

E 2006 vai ficando pra trás...
Como um amigo disse, vocês já se tocaram que muito em breve já teremos completado uma década de século XXI?!

Até preparei uma enorme retrospectiva do ano... contando histórias, lembrando passagens... Mas não quero postar ela agora não...

2006 foi um ano muito importante... Não foi intenso como 2005, foi mais denso... Acho que todas as porradas do ano passado, as (muito) boas e as (muito) ruins, fizeram efeito esse ano...

Deixei a EJ, fui parar na nTime... Fui pra Floripa, literalmente voei por lá... Tive noites incríveis... noites de samba de funk, de pagode, de musica eletrônica... Tive dias incríveis também... dias de praia, de aula engraçadas, de matar aulas, de passeios e conversas...

Tive pessoas muito queridas por perto... tive pessoas queridas distantes. Ganhei de volta minha prima. Apaixonei e, como sempre, desapaixonei depois... fui guia turístico, samambaia, professora e aluna, anti-social, amiga, filha, mãe, irmã, egoísta, companheira... fui muitas tentando ser apenas uma. Eu.

Li livros que marcarão minha vida pra sempre (“Extremamente alto & incrivelmente perto” e “O lobo da Estepe”), ouvi musicas que me tocaram e fizeram chorar, dançar, rir, gritar... Fiz amigos reais, outros virtuais... Fui muitas vezes a favor das minhas regras mas quebrei uma das principais... sobrevivi.

Entrei fundo no mundo dos blogs. Passei a ler diários de todos os tipo s sobre todos os assuntos. Até criei um!

A listagem dos protagonistas deste ano?! É tão obvio, não?! Uns são cheirosos, outros têm brilhos nos olhos, alguns são di montanha, uns músicos, outros nerds. Parte deles são os mesmos de sempre (que bom!), outros deles tiveram passagens rápidas e marcantes ou paulatinas e inesquecíveis. Sem dúvida 2006 foi o ano em que eu olhei mais para o outro. Olhei com o intuito de reconhecer algo meu ali. Vi muita coisa! Auto-conhecimento, teste de limites e aceitação.

Que venha 2007... e que como bom ano ímpar, que ele seja muito especial.
Não quero fazer resoluções de ano novo, não acredito nelas... Li em algum lugar que quando você coloca numa listinha, por exemplo, “parar de fuma até março”, quando acontece isso você perde muito da vibração, por que a coisa já estava sendo esperada, já era dada como certa... acho que faz sentido... Daqui a um ano volto aqui (se isso ainda existir, é claro) e conto como 2007 foi cheio de descobertas...

E pra fechar, deixo um vídeo com a música “Seasons of Love”. É uma das minhas músicas preferidas e funciona como uma excelente reflexão de ano novo. O que você vai usar pra medir seu sucesso este ano?!




O meu muito obrigada a todos que estiveram comigo este ano e que, de uma forma ou de outra, me ajudaram a chegar no 365º dia com a sensação de que 2006 realmente valeu a pena!

E agora... que venha 2007!

sábado, 30 de dezembro de 2006

Cruzamentos

Queria ser capaz de organizar de forma decente um quinto das coisas que estão passando na minha cabeça hoje...

São tantas novas teorias sendo criadas e esperando só o momento de caírem por terra, são tantos paradigmas sendo quebrados... e estou vivendo na afiliação e no alívio que isso causa.

E enquanto isso, continuo com saudades do futuro...

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Another chick flick movie

Go against the chick movies is like reject my own genre!
Yesterday I had another one... I can't deny... I love them.

Definitely this quote had some effect on me!
In the movies, we have leading ladies and we have the best friend. You, I can tell, are a leading lady, but for some reason, you're behaving like the best friend.


This quote is really, really cute!
Say a man and a woman both need something to sleep in and both go to the same men's pajama department. The man says to the salesman, "I just need bottoms," and the woman says, "I just need a top." They look at eachother and that's the 'meet cute.'

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Natais...

Não, não pretendo dizer que o natal perdeu o seu sentido religioso, ou que é meramente uma data comercial...

Eu não sei o que é o natal pra você, mas pra mim é uma data onde se junta toda a família... em um dia a família materna, no outro a paterna. E é por isso que eu gosto do natal... Não comemoro nada e evito desejar “feliz natal” por que não sei exatamente o que eu estou desejando com isso. Só procuro me divertir, o que é quase impossível não acontecer quando junta tanta gente que eu gosto.

Esse ano “os natais” foram cheios de novidades... no dia 24 só rezamos depois de comer, e não antes como de costume... As músicas cantadas eram cantigas de crianças e não musiquinhas de natal... e o teatrinho encenado era de mistério e não natalino. Já o do dia 25 teve uma revelação... a caçula dos Tavares Ferreira virou uma compositora! Com apenas 6 anos e o C.A. recém concluído ela já se preocupa com ritmos e rimas! Fiquei boba!

Ela apresentou umas quatro músicas, mas o hit do natal foi mesmo “Os animais” (título dado por mim... acho que ela esqueceu deste detalhe).

Versão original da letra de "Os Animais"... Daqui uns anos vou leiloar e vai estar valendo uma fortuna!!!

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Declarações de amor

Natal me faz lembrar este filme...
Um dos meus preferidos...
Xarope. Xarope e lindo!
Essa é uma das declarações de amor mais lindas que eu já vi...
(obviamente se vc não levar em conta de que a mulher é esposa do melhor amigo do cara)

sábado, 23 de dezembro de 2006

Situação: Fila de banco.

Cheguei a conversa já estava adiantada... Mas o diálogo que se seguiu foi mais ou menos assim:

A: Mas você como amiga e psicóloga acha que eu devo fazer o que?
B: Já te falei um milhão de vezes que só dou conselho como amiga... psicólogo não da conselho...
A: Ai, que saco isso... mas o que você acha?
B: Blá blá blá...
A: Jura? Blá blá blá
A:...
B:...
A...!
B: Olha mias tem uma coisa que eu falo pras minhas pacientes e que eu vou falar pra você, é o único conselho que eu vou te dar... ACABA COM O ORKUT!
A: Como assim? Por que?
B: Cara, essa praga acaba com timing de qq relacionamento, é um inferno. Se você está ficando a duas semanas com o cara você não tem que saber se ele troca recados ou não com a ex, isso não te interessa em nada. Se você saiu com o carinha 3 vezes não tem pq ficar controlando com quantas garotas ele troca scraps. Isso não é importante nesta etapa do relacionamento. Também não vai te acrescentar em nada ficar pensando se o scrap daquele quebrete tinha ou não segundas intenções... Não serve pra nada positivo o orkut.
A: Sabe eu ate concordo com tudo isso que você falou... mas ainda não sou evoluída o suficiente... quem sabe um dia eu consigo.

Caixa: próximo!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

E depois da festa de final de ano...

Amigo: E aí, como foi a festa?
Ela: Putz, foi muito legal! Adorei!
Amigo: Po, que bom... Mas me diz uma coisa, você não dançou não, né?
Ela: Só um pouquinho!
Amigo: Só um pouquinho quanto?
Ela: Bem pouco mesmo!
Amigo: Ta... Que tipo de música tava tocando?
Ela: Ih, relaxa, na maior parte do tempo foi aquele eletrônico de night, coisa light...
Amigo: Ah... tranqüilo então.

(Quando ele já estava mudando o rumo da conversa...)

Amigo: Rapidinho... tocou funk em algum momento?
Ela: (já pressentindo o que vinha pela frente) Tocou, mas bem pouco...
Amigo: E você...
Ela: Ah, não tinha como não dançar um pouquinho com o pessoal, né.
Amigo: Desisto! Quantas vezes eu tenho que te falar que você não pode dançar, principalmente funk, com as pessoas do trabalho, heim?! Ai, ai... Você não aprende mesmo! No dia em que você aprender a segurar suas caras e bocas e conseguir dançar pequeno...

Fenômeno curioso...

Efeito estranho...

Uma amiga quer te apresentar um cara que ela jura de paixão ser a sua cara. “Vocês têm tuuuudo a ver!”. Depois de várias tentativas frustradas você finalmente conhece o cara.

Ele é horrível.

Que tipo de drogas sua amiga estará usando?! Mas já que você está ali não custa ser simpática e trocar uma idéia com o cara, né... papo vai, papo vem, assunto daqui, histórias de lá... e não é que ele foi ficando uma gracinha?!

No caminho de volta pra casa você nem lembra mais de xingar a sua amiga como você pensou em fazer nos 10 primeiros minutos e tagarela sem parar sobre as histórias que ele te contou enquanto bebiam chopp.

Vai dizer... Isso sempre rola!


**Amiga, apesar de você não freqüentar este espacinho virtual, obrigada por ser uma excelente fonte de inspiração!

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Do retrovisor

10 Anos atrás
Ela estava mais apaixonada que nunca pela dança. Cada vez mais cedo e por mais tempo sua maior preocupação eram os típicos shows do final de ano. Ao mesmo tempo, cada vez mais irritada com o teclado, ela quase tomou coragem e abandou o estudo de música. Foi a primeira vez que ela teve contato com a Internet mas, inexplicavelmente, o paint brush parecia muito mais interessante.

5 Anos atrás
Um pequeno vazio começava a tomar conta dela, aquele foi o último ano em que ela subiu no palco por aquela tão amada companhia. Ela fez quinze anos sonhando com a sua viagem pra Inglaterra. As descobertas da adolescência vinham em um ritmo mais devagar do que ela tinha imaginado, mas ela não era do tipo que se queixava, curtia as coisas assim, pouco a pouco. Foi nesta época mais ou menos que sua cabeça transbordava letras que formavam frase, que construíam parágrafos que se uniam em textos... dezenas, centenas deles.

1 Ano atrás
Ela vivia um fim de ano de enormes perdas e pequenas grandes paixões. Ela havia descoberto tantas outras nela mesma. Fazia o balanço do ano mais intenso da sua vida, respirava trabalho e amava tudo isso. Ela tinha cada vez mais certeza de que estava no curso errado e cada vez mais dúvidas sobre se existiria um realmente certo.

Ontem
Gastava muito tempo pensando em tudo e quando tentava sintetizar descobria que não tinha pensado em nada. Continuava fazendo as mesmas coisas de um ano atrás mas de forma bem menos apaixonada. Ela se via descobrindo facetas cada vez mais interessantes nos seres humanos e se pegava pensando se não seria a hora de deixar o conforto que é ser mariposa.

Hoje
Ela ainda está trabalhando sobre isso, mas espera que, em relação a ontem, mude somente o desejado e o necessário. Nada mais.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Que pressão é essa!

Estava eu em casa em dia qualquer desta última semana quando tocou a campainha... era o porteiro para entregar a correspondência... “Obrigada, Wilson... uma boa tarde pra você também!”.

Aquela passada rápida de olho pra ver se tem alguma coisa interessante... Pai, pai, mãe, pai, irmão, meu, pai, mãe.....

Pego meu pequeno bolinho e levo pra minha escrivaninha... Ai! Extrapolei na conta do telefone de novo... cartão de feliz final de ano do meu dentista... da minha dermatologista... catálogo da nova coleção da sacada... será possível? Mais uma cartinha da PUC me lembrando que se meus débitos não estiverem em dia com a secretaria (como se algum dia eu tivesse sido inadimplente) eu não vou poder renovar minha matrícula? Deixa eu abrir isso logo...

“Prezada aluna,
Parabéns, sua formatura está próxima...”


Glup!
Ai!

Como assim próxima?! Ainda falta um ano! Um longo ano que se passar como têm sido os últimos vai sumir na frente dos meus olhos! E antes que eu perceba eu serei mais uma dentre os pouquíssimos brasileiros com o terceiro grau completo! O TERCEIRO!!! Lembro como se fosse ontem da minha ansiedade de ter passado pro segundo, como posso já estar terminando o terceiro?!

QUE PRESSÃO É ESSA!

Dentro de um ano terei que viabilizar todos aqueles sonhos pra mim sempre tão distantes... Viagens, cursos, empregos... será que isso tudo vai passar a ser muito diferente?! Eu não quero assumir que estou morrendo de medo... então, me faz um favor? Não conta isso pra ninguém ta!? Vou rasgar esta carta e fingir que nada disso aconteceu. Vou curtir minhas meias férias e fingir que fiquei surpresa quando receber esta carta no início do período que vem...

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Chiquitita

Eu nunca fui do tipo de menina que era fã de alguma coisa... Nunca tive pôsteres na parede, fiz (ou fiz meus pais fazerem) loucuras por artistas e afins...
Mas se teve uma coisa que posso dizer que eu era maluquinha era Chiquititas!

O ano era 1996. A onda das meninas da quarta série era dançar durante todo o recreio… todas passávamos o intervalo fazendo coreografias e passinhos de funk… todas não… Só as meninas da quarta Turquesa faziam isso… as da quarta Amarela não gostavam (metidas!).

Ai veio 1997 e com ele duas grandes febres: Chiquititas e Spice Girls. E o racha no recreio começou a ficar feio...
As meninas da quinta A (as metidas) só dançavam Spice Girls (coisa de meninas maduras) enquanto as da quinta B só dançavam Chiquititas (coisa de meninas infantis)!
Devo confessar que tivemos uma pequena ajuda da febre em que a novela se transformou junto a todas as crianças... Nunca a “varandinha” onde dançávamos foi tão popular! Mas a coisa não era zoneada não. Eu e Camila gravávamos todos os clipes em casa para depois assistir repetidamente e tirar a coreografia o mais perto do original possível. Depois ensinávamos as nossas outras 6 companheiras. Assim como na novelinhas éramos 8 meninas, cada uma representava uma Chiquitita.
Nossos sucesso escolar foi tanto que foram organizadas diversas apresentações no teatro da escola para todos os alunos em que nós apresentávamos todas as coreografias da novelinha! Eta época divertida!!!!

Abertura


Berlinda (minha preferida)


Sinais (nosso maior sucesso)



No final do ano os problemas ente as quintas A e B foram resolvidos... Elas nos esinaram a dançar Spice Girls (foi triste, mas tivemos que tirar 3 meninas do grupo)... elas jamais aceitaram dançar Chiquititas... mas isso não era um problema. Hauhauhaua

domingo, 17 de dezembro de 2006

Ela Se Foi (Gianoukas Papoulas)

Ela sente falta dele
É só um pouco mas é toda hora
Ele quase nunca pensa nela
mas quando pensa quase sempre chora
Ele já não sabe ao certo
o que ela disse quando foi embora
Ela teve os seus motivos
mas nenhum deles faz sentido agora

Ai... eu quero!


Se eu me emociono vendo um time com o qual eu não tenho relação nenhum levantando a taça de campeão do mundo não quero nem imaginar o que vai ser quando eu vir (sim, sou otimista, acredito que um dia o bi virá) meu time reconquistando o mundo!

Parabéns, Inter! Campeão do Mundo!



Espero que minha passagem pra Tóquio não demore muito a ser comprada...

sábado, 16 de dezembro de 2006

Uma música que...

Da época em que eu amava listas...
Achei esta...
Publico-a sem a devida revisão, poucas alterações, e alguns breves comentários...


1) Me faz dançar – Cabide (Mart’Nália)
Sambinha muito gostoso com várias paradinha e quebradinhas, Simplesmente maravilhoso...
2) Me faz feliz – J’attendrai (Melgroove)
Simplesmente me faz feliz...
3) Me faz lembrar de um amigo(a) - Make Your Own Kind Of Music (The Mamas And Papas)
Nunca vou esquecer a forma simples com que meu amigo me deu esta música na véspera de um dia muito importante... A força que tirei da letra desta música mexe comigo até hoje...
4) Me entristece – Last Kiss (Pearl Jam)
Precisa explicar?
5) Me faz querer transar - Hotel Califórnia (Eagles)
Essa mesmo que precisasse eu não sei explicar... Acho que é o clima meio Road e casual da música...
6) Diz muito sobre mim – Coração Pirata (Roupa nova)
É só ouvir a música e prestar atenção na letra...
7) Me faz lembrar alguém significante – Hino Popular do América Football Club
8) Tocaria no meu casamento – All You Need Is Love (versão do Lynden David Hall)
100% influenciada Por uma cena de cinema...
9) Tocaria no meu funeral – Todo Carnaval Tem Seu Fim (Los Hermanos)
10) Faz meus amigos lembrarem de mim – Se ela dança eu danço (MC Leozinho)
Gostaria que fosse algo com mais lirismo, mas a maioria lembra de mim com isso, fazer o que... =P
11) Gostava, mas agora nem tanto – Velha Infância (Os Tribalistas)
12) Não admito que eu gosto - I'm Not a Girl, Not Yet a Woman (Britney Spears)
Ah, vai... a letra é uma gracinha...
13) Faria tudo para ouvi-la num show – Pretty Woman (Roy Orbison)
Marcou minha vida...
14) Me faz lembrar minha infância – Carimbador Maluco/Plunc Plact Zum (Raul Seixas)
Dançando na sala com o papai e as amiguinhas. Fecho o olho e vejo a cena até hoje...
15) Me faz lembrar minha adolescência – Kiss Me (Sixpence None The Richer)
Dawson’s Creek... não podia ser diferente...
16) Muitas pessoas gostam, mas eu não – Me namora (Edu Ribeiro)
Eu DESTESTO!
17) É melhor quando tocada no carro – A Hole New World (Aladin)
Me dá a sensação de que eu estou no tapete mágico ao invés de no meu carrinho...
18) Gostaria de acordar com – You Gotta Be (Des’ree)
Essa música sempre levanta o meu astral e desperta coisas boas... nada melhor pra começar o dia, né...
19) Gosto, e meus pais também – Um Certo Alguém (Lulu Santos)
Aprendi com eles...
20) Me faz pensar no sol – 3X5 (John Mayer)
21) Me faz querer estar sozinho – Astronauta de Mármore (Nenhum de Nós)
22) Me faz sorrir – Baia e a Doida (Baia e Rockboys)
Uma das músicas mais cinematográficas que conheço.

Saudades do futuro

Por que meu hobbie atual tem sido, antes de dormir, escolher uma boa trilha sonora e esperar o sono relembrando histórias que nunca vivi, reencontrando pessoas que nunca conheci, repassando na minha cabeça diálogos que ainda não foram travados...

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Conversa de bar

Amigo: Me explica uma coisa... Por que toda mulher que eu conheço deu pra 3 caras?
Ela: (rindo)(será que ela se identificou?)
Amigo: É sempre o mesmo papo... a primeira vez foi com o primeiro namorado... sabe como é o primeiro amor, né. O segundo foi um outro namorado... Esse foi mais sério, ficaram mais tempo juntos. Já o terceiro foi um peguete... mais casual...
Ela: (ainda rindo)
Amigo: Sério mesmo, me diz, vocês combinam?! Isso ta no código de conduta burguesa que vocês recebem na escola?
Ela: Pior que é verdade, né... Mas... me diz uma coisa... por que vocês perguntam isso?!


A conversa foi longe depois disso...

Ih! Peguei!

Esta é uma sentença que já passou na cabeça de todas as mulheres.

A situação é a seguinte:
O cara está te cercando já tem um tempo (lembro aqui algo importante: tempo é um conceito relativo. Pode significar, anos, meses, dias, ou até mesmo minutos) e você nem tchum... nada te leva a crer que ele mereça uma atenção mais intensiva. Até que em um segundo, com uma simples ação, uma única frase certeira, um movimento friamente calculado... ele te ganha.
Na hora só uma coisa vem a sua cabeça: Ih, peguei! Você até continua fazendo um certo charme e tal, mas só pra valorizar, porque você já sabe que vai ficar com o cidadão.

Não adianta negar, todas já passaram por isso.

Você conhece o cara já tem um tempo, várias vezes ele mandou umas indiretas... Mas você achou que não fosse rolar. Até que um dia vocês estão num barzinho com o pessoal e ele começa a falar espontaneamente de como ele ama, por mais que sinta um pouco de vergonha, “A Noviça Rebelde”. Pronto... bastou. Ih, peguei!

Vocês combinam de sair com o grupo e, por mais que ele more super longe da sua casa, ele arruma um jeito de convencer a todos que a sua casa é caminho e que ele vai te dar carona. Você entra no carro dele, se cumprimentam normalmente, e instantes depois, ele da play no CD. A música que começa é Wonderwall. Ih, peguei!

Vocês estão na night, ele já chegou em você, você até ponderou mas achou melhor não. Se bem que ele é engraçado, não foi uma chegada cara de pau, ele foi original, te fez rir... porém, vai entender as mulheres, você achou melhor não. Quando a pista animou ele começou a dançar... Ele dança lindo. Mas dança que nem homem, sabe... Ai, papai! Ele ta vindo de novo... Ai, ele veio dançar junto... Tssssssss... Ih, peguei!

Ele te convida pra uma festinha na casa dele... Você não vê mal nenhum nisso. Quando ele abre a porta você vê uma mesa de queijos e vinhos e somente duas, eu disse DUAS, taças. A música é altamente sugestiva. Não tem outra... Ih, peguei!

E como estes existem muitos outros exemplos...

Mas pense bem... quem nunca passou por um Ih, peguei!

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Puxão de orelha

- Ah... é você aí?
- Aham!
- Ih... ta de mau humor?
- E você desconfia o por que?
- Não...
- (fecha a cara)
- Ta... acho que sei o motivo... mas foi tão pouquinho...
- É sempre pouquinho pra você, né?
- Mas dessa vez foi mesmo... você viu!
- É... afinal se passaram duas noites e você pensou nisso AS DUAS noites antes de dormir...
- (cara envergonhada) Mas o que eu posso fazer, é involuntário... eu preferia não pensar.
- O problema não é exatamente pensar ou não pensar... é ficar fantasiando.
- Mas eu não...
- E fantasiar também não teria problema se você assumisse essa postura. Mas agora, meter banca de durona e depois do primeiro cheiro no cangote ficar toda sonhadora...
- Mas não foi por ele, entende... Foi mais por mim mesma... Ele eu sei que foi coisa de momento, one night only... Foi bom, ponto, acabou. E fala sério, não rola ficar fantasiando nada com ele... zero meu tipo! No momento tinha a ver, mas o momento passou. Ih, que mane ficar sonhando o que!
.
.
.

- Ih... Acho que ela já foi embora! Adoro as visitas da minha consciência! Sempre (OK, quase sempre) rápidas e eficazes
!

domingo, 10 de dezembro de 2006

Santo remédio!

Ideal para esta época de festas de final de ano, congraternizações de empresas, papos com amigos, jogos do tipo "eu nunca", entre outros.

Vale prestar atenção para alguns dos efeitos colaterais citados, mas no geral funciona muito bem!

sábado, 9 de dezembro de 2006

Boa sorte, garoto!

Hoje cedo foi um dia muito importante pra uma pessoa que considero especial pra mim e fiquei sem saber como agir...

Essa pessoa foi uma das pessoas mais importantes durante o meu ano de 2005, me ajudou em momentos super importantes, me ensinou coisas valiosas, rimos muito juntos. Ele me fez sentir o que eu nunca tinha sentindo antes...

Só que no início deste ano, não sei bem ao certo por que, as coisas desandaram... Acho que não soubemos lidar bem com um “meio romance” no meio da nossa amizade (o que é meio patético visto nossas idades) e tudo degringolou. Chegou bem perto de eu sentir raiva dele. Não sei se ele sentiu de mim.

Mas hoje, tendo passado alguns meses e algumas conversas civilizadas depois eu não tenho mágoas. Guardo todos os bons momentos do ano de 2005... e não foram poucos... guardo palavras de incentivo e afeto, guardo momentos de realização.

Acordei querendo mandar uma mensagem de texto desejando boa sorte, dizendo que ele era muito capaz e que eu tinha certeza do sucesso dele. Não consegui.

Pensei em mandar um e-mail, onde eu não me limitaria aos 180 caracteres e poderia dizer por o que de eu acreditar tanto no potencial dele, onde eu poderia aproveitar e agradecer, mostrar a ele que ainda uso muito do que ele me ensinou e que continuo acreditando em boa parte das nossas teorias. Tive medo. Não mandei.

Agora ele não sabe que enquanto eu fazia minha prova de francês eu pensava nele. Não mais com os olhares que trocamos naquele dia 11 de Dezembro... mas com carinho, com a admiração de quem não compreende muito bem o que passa naquela cabeça mas nem por isso deixa de admirá-la.

Pois é... acho que perdi a chance... quem sabe eu escrevo um cartão de natal ou algo assim...

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

43 things...

Minha mais nova descoberta internética:

43 things

Divertidíssimo!

As pessoas entram lá, se cadastram e postam as 43 coisas que elas querem fazer, lugares que querem conhecer... vale de tudo.... Como o próprio site diz desde coisas que podem mudar o mundo até pequenos detalhes do seu dia-a-dia!

Você não precisa preenchê-los todos de uma só vez, podem ir colocando pouco a pouco...

O mais engraçado é ver a wish list das pessoas... itens como “fall in love” ou “get married” tem praticamente só mulheres enquanto “have sex” só homens”.

Existem coisas mais idiotas como decorar o nome de todos os pássaros da parque nacional de Kruger ou então construir um submarino... Vale a pena!

Agora tenho que parar pra pensar nas minhas 43 coisas... difícil! Nunca fui muito adepta nem a listinha de resoluções de ano novo... Se quiserem me ajudar, aceito sugestões!!!

Ah! Como eu descobri este site?! Mais uma vez de uma forma muito louca... estava viajando pelos sites oficiais de “Little Miss Sunshine”... entrei na versão Australiana do site e me deparei com o 43 things do Dwayne!!!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

When I grow up I wanna work in...

Esse videozinho me fez pensar o por quê de eu ter escolhido publicidade como carreira profissional...
Eu era tão ingênua neste aspecto...
Idealizava tanto...

Achei essa propaganda uma forma muito fofa de brincar com todos os clichês do meio publicitário.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Janelas

Da janela do meu quarto vejo várias outras janelas.
Tem janela de família grande, janela de família pequena, janela de casa com criança, janela com gente que dança esquisito...

Da minha janela, olhando bem pra esquerda tem um prédio muito bonito... dali vejo as janelas de fundos dos apartamentos... Acho que são as janelas dos quartos. A primeira delas é um quarto de criança... já vi a janela aberta algumas vezes, a decoração é fofa, os pais devem ter feito com muito carinho... Nunca vi a criança, mas reparei naquele quarto já tem quase um ano... Ela já deve estar grandinha! Fico pensando que escolhas ela fará nesta vida, se ela recebe atenção na medida certa pra não ser nem largada nem mimada...

A janela que fica em cima desta eu acredito ser um escritório... está sempre com a cortina fechada... a cortina é de pano claro, então consigo ver apenas as sombras... a luz é sempre fraca. Não deve ser uma casa com crianças... Imagino que seja um casal mais velho cujos filhos já não moram mais lá. Um senhor culto deve habitar aquele cômodo... Pra mim deve ser um homem interessante e viajado... cheio de histórias bacanas pra contar.

Uns dois prédios depois deste, no primeiro andar, mora um adolescente muito engraçado... Ele deve ter uns 15 anos... Vira e mexe (como eu me divirto com esta expressão) vejo ele dançando loucamente, sozinho, no quarto... Não sei se ele comemora alguma coisa, se está extravasado algum tipo de alegria ou raiva, se ensaia alguma performance para o seu final de semana... Sei que ele agita os braços de forma frenética e não muito coordenados com o restante do corpo... Se ao menos pudesse ouvir que músicas ele dança... Encontrei uma vez o menino numa farmácia aqui perto... ri sozinha!

Uma determinada varanda me é muito útil... o cara, como todo carioca, não conhece outro canal alem da Globo, desta forma posso assistir outro programa e dar uma conferida pela TV dele se a minha novela já recomeçou.

Mas eu gosto mesmo das janelas que eu não sei quem fecha e quem abre. Nessas janelas crio meus personagens, viajo nas minhas histórias.

Um dos meus personagens preferidos ocupa uma janela no prédio bem em frente ao meu quarto. Não consigo tirar muita coisa da janela que vejo... Não sei se é um quarto, um escritório... O ambiente é muito escuro e sempre vejo o mesmo homem encostado na janela e fumando. Imagino que ele tenha uns 30 anos (com margem de erro de 3 anos para mais ou para menos), na maioria das vezes ele está de camisa social – percebo uma leve preferência por tons azulados -, e nos finais de semana camisas básicas. No prédio que ele mora os apartamentos são grandes e eu sempre o vejo sozinho... No ato dele fumar percebo uma inquietação. Sempre me pergunto o que será que o aflige tanto... problemas no casamento? Será a mulher dele mais uma das dondocas típicas do bairro? Ele pode estar doente ou sofrendo de amor. Pode ser também problemas no trabalho... Será ele mais um deste jovens executivos que vivem em função do trabalho e fuma refletindo na vida que ele vê passando pela janela?

Eu não fumo, mas vejo a vida passando da minha janela...

Êêê povinho...

Saiu no Blue Bus hoje:

Numa pesquisa realizada pela Revista Seleçoes em 16 países, o Brasil é o 2o quando o assunto é acreditar em Deus. 95,3% dos brasileiros acreditam. O país perde apenas da Polônia, onde o indice é de 97%. O levantamento queria saber quais sao as crenças do homem moderno e os resultdos estao em materia de capa na ediçao de dezembro, chegando às bancas esta semana. Quando questionado sobre outras crenças, o brasileiro diz acreditar no poder das oraçoes (93%), no mau-olhado (51%) e também no poder das correntes enviadas por email (10%).

Mas que povinho este nosso, heim! Se "temos" está fé nas correntes via e-mail, estou curiosa pra ler a matéria e saber em que ponto ficou a confiança com os serviços públicos e com a política.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

O que é o que é?

Fui ver Little Miss Sunshine de novo...

Com certeza um dos melhores filmes deste ano...

Fora o pai, que me causou um certo repudio, admiro alguma parte de cada um dos membros daquela família....
O irmão mais velho, Dwayne, conseguiu me conquistar com duas cenas. A primeira, no momento em que ele escreve no Bloquinho go Hug Mom e a segunda, quando o abraço da irmã é tudo que ele precisa para “superar” sua frustração. (Coincidência os dois momentos envolverem a relação irmão X irmã?).
Já o Vovô me ganhou com a apresentação que ele fez para a neta... Apesar do choque causado pelo erotismo da coreografia ele fez com que a pequena Olive fosse a criança mais natural do concurso. O passos da coreografia podiam ser “eróticos” mas a inocência latente na sua execução não foi perdida... Um belo tapa em quem acha o comportamento das demais concorrentes infantil.
O Tio Gay e suicida, fora ser extremamente carismático e mexer com o meu lado mãe de todos, protagonizou um dos diálogos mais fofos do filme...
Olive: Do you think there's a Heaven?
Frank: Well, it's hard to say, Olive. I don't think anyone knows for sure.
Olive: I know, but what do YOU think?
Frank: Well... um... uh...
Olive: I think there is.
Frank: Think I'll get in?
Olive: Yeah.
Frank: Promise?
Olive: Yeah.
Quase me fez chorar nas duas vezes em que vi o filme…
A mãe é a mãe! E como toda mãe que se preze tenta manter sua família feliz e unida, e fazendo concessões aqui e ali ela atinge seu objetivo...
A Olive... bem, a Olive é linda! Mas nada barra a cena em que ela fica sabendo que participará do Little Miss Sunshine! Simplesmente infantil. Pura. Uma das poucas crianças artistas que não me causa nojinho...

Jamais me atreveria a botar aqui uma resenha do filme... sou péssima neste estilo literário... mas Little Miss Sunshine me fez pensar muito (ainda mais depois da segunda vez, onde pude curtir o filme sem me preocupar em pescar todas as referencias que eu já tinha sido previamente brifada da existência). Como disse ali em cima, me senti extremamente cativada pelos protagonistas (mérito dos diretores, que foram capazes de criar uma intimidade entre o publico e os personagens de forma muito rápida) e, ao analisá-los friamente, você pode perceber que nenhum deles seria socialmente digno de admiração...

Então me vi pensando no que me atrai em uma pessoa... Suas forças ou suas franquezas? Suas virtudes ou seus defeitos? Horas de bom papo ou um simples e rápido encontro de olhares? O que eu posso aprender com ela ou o espaço que ele tem para que eu ensine algo? Alguém que se entregue rápido ou que precisa ser conquistado aos poucos? Alguém que me ofereça segurança ou que me desafie constantemente? Alguém com quem eu possa construir uma relação forte ou alguém em quem eu me faça forte?

Nossas relações amorosas, de amizade, familiares, profissionais... todas são baseadas em escolhas como estas.

***Continua

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Beautiful day

Mais um final de semana que começou despretensioso e termina com a maravilhosa sensação de “não podia ter sido melhor”.

Trabalho puxado... Início da correia pré final do ano. Por que não um choppinho com o pessoal depois!? Um cara liberal, uma mulher “de montanha” (futuramente explico melhor o conceito do que é ser de montanha) e uma outra curiosa. O papo que era pra ser rapidinho, de uma horinha, já que todos tinham outros planos pra sexta a noite. Durou três. Revelações inesperadas, confissões, surpresas e cerveja gelada. Amo. Experimentem entrar bêbados em um shopping... as escadas rolantes nunca foram tão divertidas!

A parada seguinte era em outro barzinho, do outro lado da cidade. Amigas de colégio, amigas que não se viam há uns três anos. Não, não era um daqueles encontros em que se reúne a turma toda... onde a sensação mais comum é o desapontamento em descobrir que seus “amigos” não são interessantes como você queria que eles fossem... Era um encontro do grupinho... daquelas 5 que passavam sempre os recreios juntas. Amigas que se separaram por... descuido, talvez? Elas não era as mais populares, mas estavam longe de ser do grupinho das excluídas. Umas com notas mais altas, outras mais baixas... mas nenhuma “burra” ou “nerd”. Formávamos um grupo bem normal. Faculdade, sexo, vida social, famílias... Algumas coisas previsíveis, outras nem tanto. O papo foi bom... mas é inevitável comparar a pessoa que você era para aquelas pessoas com a pessoa que você é hoje. Mais uma vez tive a sensação de continuar a mesma apesar de ter mudado muito. Estranho isso.

Sábado tranqüilo com almoço em família e uma bela festa de casamento... Mas aí veio o domingo... Ah, o domingo...! Quando eu achava que ficaria em casa, em frente ao meu PC... com uma parada ou outra pra ler um livro, o telefone toca... No dia de sol mais bonito desta primavera-verão um passeio de barco à Paquetá não parece, nem de longe, uma má idéia. Céu azul, sol quente, mar lindo, boa companhia, música alta... Almoço em Paquetá com direito a muito camarão e caipirinhas... Na volta ainda uma encontro estratégico no mar para umas voltas de jet-ski. Definitivamente o Rio de Janeiro é uma cidade abençoada! Que visual! Adoro me reapaixonar pelas belezas físicas desta cidade. Na volta pra casa ainda uma ida ao cinema com os amigos pra fechar o dia com chave de ouro.

Resultado disso foi ter uma noite de sono digna de um bebe e acordar hoje com a bochechas vermelinhas, cara de menina saudável e, finalmente, sem o tom de pele amarelado que me acompanhava havia meses. Abençoados sejam o dias maravilhosamente não programados!

domingo, 3 de dezembro de 2006

Quase... quase

Sempre disse que sou flamenguista e não anti-vascaina (ou qq outro time). Torço a favor do meu e não contra o outro. Torcer contra só se aquele resultado for necessário pro meu time conseguir algo.
No meu caso então, com todo o restante da família torcendo para o maior rival... Até torço pro Vasco se o Flamengo não estiver em campo...
Torci pro Vasco conseguir chegar as libertadores... não só pelos meus primos, tios e avô mas por ser um incentivo a mais para o Flamengo não fazer o ridículo que fez na última participação... Ia ser um rivalidade boa pro meu time.
Mas mesmo com tudo isso... Não deu pra não rir hoje.

Quase, Bacalhau... Quase!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Só para os Raros

Entrei num site que me levou para um blog que me fez chegar em outro site que tinha uma matéria sobre uma banda...
Acho que foi mais ou menos assim...
As músicas da banda são uma mistura de Baia e Rockboys com Los Hermanos...
Do tipinho chiclete... bom pra dias de chuva, semanas de prova, momentos pré fossa, entre outras coisas...

Eu Não Sei na Verdade Quem Sou
- O Teatro Mágico -

Eu não sei na verdade quem eu sou
já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso e o meu paraíso é onde estou
Por que a gente é desse jeito?
criando conceito pra tudo que restou

Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro

Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso... e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei... na verdade quem eu sou

Descobrir... da onde veio a vida
por onde entrei... deve haver uma saída
e tudo fica sustentado... pela fé
Na verdade ninguém... sabe o que é

Velhinhos são crianças nascidas faz tempo
com água e farinha colo figurinha e foto em documento
Escola! É onde a gente aprende palavrão...
Tambor no meu peito faz o batuque do meu coração

Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro sorriso... e o meu paraíso é onde estou

Eu não sei... na verdade quem eu sou
Percebi que a cada minuto
Tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto
Tem louco pulando o muro, em corpo pegando doença
Tem gente trepando no escuro, tem gente sentido ausência

Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

The feeling with no name

Acabei de percorrer os blogs que costumo ler com freqüência em busca de alguém que já tivesse escrito o que eu to sentindo agora e me poupasse o trabalho de tentar fazê-lo... Dei uma procurada rápida nas minha músicas querendo algumo que me confortasse agora, e nada... Sei que fui superficial na busca mas não achei =(

É um tipo de angustia... de inquietação.
Dói como se você tivesse sofrido uma rejeição... mas você não necessariamente está amando... Pesa o ar como quando você se arrepende muito de alguma coisa... mas você não fez nada... Afunda o peito como na mais forte das saudades.
Te da vontade de sair gritando e arrebentando tudo, mudar o mundo; mas ao mesmo tempo você é tomado por uma inércia que te impede de sair do lugar.
Você ate pensa em ligar pra um amigo, sair pra trocar uma idéia... mas o que dizer sem você sabe o que você está sentindo?
À sua volta está tudo como deveria estar, nada mudou desde ontem quando tudo estava na mais perfeita normalidade. Mas você ficou distante, não consegue se concentrar no trabalho, fica horas olhando pro mesmo documento como se ele estivesse escrito em árabe ou qualquer dialeto semelhante... as pessoas te sufocam só de perguntar se está tudo bem...
E por mais que você escreva um milhão de coisas nada parece capaz de representar o que você está sentindo... na verdade parece uma grande perda de tempo como todas as outras coisas que você está fazendo.
O bom é que isso normalmente passa da forma que veio... sem avisar...

E as perspectivas de hoje são animadoras... Show de final de ano do grupo de canto-terapia da minha avó! Pros que não conhecem é um misto de show de comédia e horror. Um grupo de senhores e senhoras (e alguns jovens perdidos) que se encontram semanalmente para exorcizar seus fantasminhas através do canto... até aí OK... Mas no final do ano eles organizam um grande espetáculo para seus amigos e familiares... É impagável! O melhor de tudo e ficar olhando pra cara dos músicos que acompanham os “artistas” da noite... Eles se matam de rir!!

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Frase do dia...

A frase do dia aqui no trabalho:

Mulher é que nem moeda: ou é cara ou é coroa.
By João

Passei mal de rir!

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Revendo conceitos

Têm uns anos já... mais precisamente em 1999... Foi neste ano que me aproximei muito de uma menina... Ela tinha sido da minha sala no ano anterior e por coincidência ficamos juntas de novo na sétima série. Isso pra nossa escola, que embaralhava os alunos todos os anos, era raro.
O entrosamento entre a gente começou a crescer rápido e antes de nos darmos conta já estávamos bem amigas. Nesta época tínhamos 13 anos.
Em uma primeira análise éramos bastante diferentes... Ela com seu incontrolável mau humor matinal e eu querendo altos papos antes das 7 da manhã; ela com seu discurso de “mulher” prática e independente eu sonhadora e melosa; ela tímida como poucas pessoas que eu já tinha conhecido e eu com minha tradicional cara de pau... Contudo tínhamos características importantes em comum... As duas eram bem família, bem caretas se comparadas às meninas mais avançadinhas da série, sonhadoras como toda pré-adolescente, mas realistas, dentro do cabível pra idade.
A nossa convivência aos poucos foi saindo dos muros da escola e antes do meio do ano já éramos grandes amigas. Uma já freqüentava a casa da outra, já fazíamos nossas programinhas nos finais de semana. E à época nossa vida social era basicamente ir ao cinema e depois bater papo comendo em algum lugar. Tudo isso começando bem cedinho, é claro. Às 22:00 eu tinha que estar em casa!
Nossa amizade começou a crescer e aos poucos fomos nos conhecendo mais... Contudo, tinha uma coisa que ela dizia com freqüência que me impressionava muito. Não era raro ela dizer que não acreditava em amizade verdadeira. Aquilo sempre me intrigou muito... amigos pra mim eram mais do que uma realidade e po, ela era minha amiga... ela não acreditava na gente?! Mas confesso que minha argumentação contra essa afirmação era muito superficial... achava incrível como alguém da minha idade podia pensar tão diferente do senso comum. Eu que sempre fui tão convencional chegava a admirar essa característica dela.
2000...
2001...
2002...
Os anos foram passando. Nossa amizade não.
São centenas de histórias e viagens que não me deixam mentir...
Em 2003, no terceiro ano, ela mudou de escola mas, apesar do medo inicial da separação isso não nos abalou... no meio do ano outro desafio... eu fui morar fora do país... a perspectiva de ficar longos meses longe da minha inseparável melhor amiga era tensa. E o pior... quando eu estivesse voltando quem estaria indo para longe estudar seria ela. No seu tradicional pessimismo era comum eu ouvir que nossa amizade não venceria isso.
Pois venceu.
Começamos em faculdades diferentes, cursos diferentes... nada disso importava muito... éramos as mesmas amigas inseparáveis de sempre.
Vendo hoje... depois de quase 10 anos... admiro muito a relação que construímos... É do tipo que vai muito além de se falar no telefone todo dia ou sair no final de semana... uma entende a alma da outra... e a conexão é de banda larga e sem fio. Às vezes não é nem preciso nos olharmos pra saber se esta tudo bem... uma já decorou o manual de funcionamento da outra...
Muita coisa mudou desde 1999... mas muita coisa continua igual. Ela continua pessimista, eu continuo tentando ser sempre racional... Continuamos capazes de filosofar durante horas... as duas continuam família e caretas...
Outro dia me peguei pensando na nossa sétima serie (o que não é raro) e lembrei da frase “não acredito em amizade verdadeira”... Ri um bocado. E o melhor de tudo é saber que se ela estivesse junto comigo teria rido também. Se o que construímos não foi uma verdadeira amizade não sei que outro nome poderia ter.
É tão confortável você ter um amigo assim... com quem você não precisa justificar suas ações e pensamentos, com quem você pode tirar a mascara e chorar em filminho adolescente... Alguém especial.
Nunca precisei perguntar se ela mudou de opinião... eu sei que mudou. E apesar de rir disso tudo hoje, continuo admirando-a pelas mesmas qualidades!

Moral da História: O mundo gira, as pessoas crescem, amadurecem... mudam. Mas se uma relação é construída na base do respeito mútuo (e essa relação pode ser de amor, amizade, profissional), a chance de se construir algo verdadeiro é enorme.

domingo, 26 de novembro de 2006

Segundas emoções

Domingo.
Dia oficial de não fazer nada.
Muito tempo na frente do computador.
Atividades de hoje: Reler e-mails/cartas/bilhetes que escrevi nos últimos tempos (quase todos com o texto devidamente copiados no computador).
A primeira grande divisão: os enviados e os não enviados. A pasta de não enviados é consideravelmente maior. Há pessoas com tantos bilhetes não enviados que chegam a ter uma pastinha com seu próprio nome.
Ah! Se eu tivesse entregue tudo aquilo! Uma tormenta de sensações sentimentos momentâneos... carregados de lembranças inesquecíveis que nem lembro mais...
Às vezes não me encontro nas minhas própria palavras, não me acho em linhas que já representaram meus próprios sentimentos.
Agradeço por ser dotada da capacidade de pensar antes de entregar tudo o que eu escrevo (e olha que mesmo assim deixo chegar ao destino muitas coisas que não deveriam sair da minha tela). Acredito que poucos me reconheceriam naqueles primeiro impulsos transformados em palavras.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Toda torcida cantará essa canção...

Na minha vida desde cedo aprendi a lidar com a saudade. Este sentimento sempre foi constante... ele é constante.
Hoje faz um ano que venho descobrindo uma forma nova de saudades... um tipo de saudade que me fez questionar se o sentimento tão presente na minha vida era mesmo essa tal saudade ou eu é que estava chamando esta nova forma de senti-la pelo nome errado...
Acho que é a segunda opção.
Não se pode comparar a falta que faz uma pessoa que, por mais longe que esteja, está em algum lugar com a angustia de saber que, por mais que você sinta falta de alguém, ele jamais estará com você de novo.
Este tem sido o último grande ensinamento que o Vovô deixou pra mim... Como conviver com o vazio do “nunca mais”, do definitivo.
Não vou dizer que neste um ano pensei nele todos os dias... Muitas foram as vezes em que acordei e voltei a dormir sem pensar no meu avô... minha vida continuou, graças a Deus (ou a quem quer que seja!). Houve dias em que algo me fez lembrar dele e essa lembrança passou com a mesma leveza e naturalidade que veio... alguns outros a lembrança me trouxe dor... muitas destas lembranças vieram acompanhadas pelo medo. Mas a grande maioria veio recheada de boas memórias, de histórias divertidas... Incrível essa capacidade de só lembrar do que foi bom!
Posso dizer milhões de coisas sobre o Vovô Zé Luiz...
A pessoa mais inteligente que conheci, um líder por natureza, alguém que nunca se abateu pela deficiência, um amante de todo e qualquer esporte... um exemplo. Um dos meus maiores.
Tudo isso é pouco.
Até em sua morte ele continuou me ensinando... me ensinando a deixar ser surpreendida sempre! E naquele dia 24 de novembro foi assim. Tive do meu lado velhos amigos que sempre soube que estariam comigo; amigos recentes que me aqueceram o coração... Vi meu primo deixar de ser apenas meu primo e se tornar um Doutor, vi minha Vó deixar de “resmungar” e ser esposa. Vi meu pai chorar.
Na hora do tchau cantamos o hino do América baixinho... e hoje é muito difícil ouvir essa música sem lembrar daquele momento...
Confesso que é muito difícil fazer muitas coisas sem lembrar dele... a Mágica é aprender a fazer com que, sempre que possível, a lembrança seja prazerosa... estou aprendendo este truque.
Não que o Sr. Precise disso por aqui ou por uma missa... mas Vovô... você é uma das pessoas que mais admiro neste mundo. Te amo muito, muito e pra sempre.

Hei de torcer, torcer, torcer
Hei de torcer até morrer, morrer, morrer
Pois a torcida americana é toda assim, a começar por mim...

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Rendição

Sempre li vários blogs...
Acompanho quase que diariamente os textos e as vidas de pessoas que nunca vi (e provavelmente nunca verei) pessoalmente...
Sempre na defensiva, nunca me rendi a ter um blog próprio e hoje, cedendo a um impulso, a um capricho, acabei de criar este aqui.
Não que eu ache que vá cativar pessoas ou que o que eu tenho pra falar pode interessar a alguém... pretendo aqui, antes de mais nada, exercitar e organizar meus pensamentos.

Senhoras e Senhores, o circo vai começar!