domingo, 30 de setembro de 2007

Promessa futura

Cada vez que ouço meus amigos contando algumas histórias sobre seus chefes fico pensando em como, até hoje, venho tendo sorte nesse aspecto.
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Uns bem mais velhos, outros praticamente da minha idade, com todos eu tive excelentes relações pessoais e profissionais...
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Quando eu vier a ter meus subalternos, se eu não for a chefe mais legal do mundo, por favor, me lembrem disso!!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Comprinhas

Sei que vivo me queixando de trabalhar no Centro da Cidade. É longe de casa, eu pego muito transito, é muito quente e milhões de outras coisinhas...
Mas, como tudo na vida, também tem suas compensações...
Hoje quando ia descer para o almoço peguei, como de costume, só o meu vale refeição... respondendo a um estímulo de última hora, quando já estava quase no elevador voltei e botei R$5,00 no bolso.
Providenciais esses R$5,00!
Você deve estar se perguntando o que dá pra fazer com tão pouco dinheiro, né? Realmente, na Barra ou na Zona Sul não da pra fazer nada mas eu trabalho no centro...

Listinha de compras da hora do almoço:
- 3 tridents (na promoção 3 por R$2,00)
- 2 Halls (na promoção 2 por R$1,00)
- 2 piranhas de cabelo pretas (R$0,50 cada)
- 1 cartela com 12 tic-tacs de cabelo (R$1,00)

Foram ou não foram verdadeiras pechinchas?!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Incomodo

Eu estou com medo. Assustada.
Que nem criança que se perdeu dos pais em sábado de shopping cheio.
É medo de apertar forte o coração e querer correr do ponto de conforto que, de uns tempos pra cá, tem atrapalhado mais do que ajudado.
Tem horas que a mão começa a suar e eu desconfio que qualquer pessoa seria capaz de perceber que estou a um passo da paralisação.
Fui criança sem medo de escuro, de altura ou de bicho papão. Desde que me entendo por gente sonho. Dormindo ou acordada eu sonho. Agora “estou grande”. Grande e com medo. Medo inclusive de sonhar.
Por que os sonhos agora não são mais meros devaneios descompromissados. Cada sonho que eu sonhar e não realizar apenas poderei culpar a mim mesma.
É como se eu estivesse esperando na de fora por muito tempo e agora estivesse com medo de perder logo no primeiro jogo.
Sabe ganhar um carro antes de aprender a dirigir? Pra todo mundo pode parecer o máximo mas pra você não serve de nada...

domingo, 23 de setembro de 2007

Meu país - Zé Ramalho

Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
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Um país que crianças elimina
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram - se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país
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Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta milhões de analfabetos
E maior multidão de miseráveis
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país
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Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade
Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é com certeza o meu país
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Um país que seus índios discrimina
E as ciências e as artes não respeita
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina
Um país onde escola não ensina
E hospital não dispõe de raio - x
Onde a gente dos morros é feliz
Se tem água de chuva e luz do sol
Pode ser o país do futebol
Mas não é com certeza o meu país
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Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
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Um país que é doente e não se cura
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura
Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o brasil em mil brasis
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é com certeza o meu país
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Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

"Eu te amo"

O texto de hoje foi tirado de um blog que leio de vez em quando...
Resolvi postá-lo aqui por que, de uma forma ou de outra, ele conseguiu traduzir um pouco da aflição que eu sinto pela forma como os relacionamentos são construidos hoje um dia...
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"Voltei do trabalho escutando Cascadura. Nos versos de “Gigante”, Fabio canta que “não se pode ter tudo o que se quer / Grana fácil, o amor de uma mulher”. Pois é, o tal do “ter alguém”. Ter alguém é fácil. “Alguém” está sempre disponível. Você encontra “alguém” em qualquer lugar ponde você passe. Difícil, para muita gente, é saber o que fazer com esse alguém. Deixemos as piadinhas obviamente sexualizadas de lado e continuemos no tema da canção. Sabe como é, “o amor de uma mulher” (ou de um homem).O que é o amor? Uma figura de linguagem? Uma falha de tradução? Uma palavra com duas vogais, duas consoantes e dois idiotas, como já se disse por aí? Nada mais supervalorizado, idealizado e endeusado que o amor. Não à toa, as religiões se baseiam em amar, e garantem que Deus ama além de nossa compreensão, e por isso mesmo não entenderemos e devemos nos sentir gratos por isso, vivendo em função dele.Essa é a parte que não entendo e que me foi atingida pela canção. Toda a literatura que envolve o amor diz que ele é gratuito, não é? Portanto, ele vem de graça e – se há reciprocidade – volta de graça. Ele implica em viver e deixar viver, em se entregar e saber abandonar. É uma arte difícil, rara, e por isso mesmo sempre me soa estranho quando o “você não sabe o quanto amo alguém” vem sempre acompanhado de uma lista de tudo pelo que a pessoa passou “em nome do amor”. Oh, como é belo sofrer em nome do amor! Como nos faz grandiosos! E como usamos isso querendo ser reconhecidos pelo amor dispensado...Também me soa estranho quando uma frase de três palavrinhas e um erro prévio de concordância, a famosa “eu te amo”, vem subliminarmente acompanhada de um contrato de exclusividade, de uma sentença do tipo “agora ficou sério” ou “vai ter coragem de terminar com quem te ama?” O tal do amor, não se contentando em ser moeda de reconhecimento, agora vira bilhete de chantagem.Às vezes vira peça de barganha também: “troquei tudo pelo seu amor”,É engraçado que, quando nos referimos a trabalho, arte ou outra coisa qualquer, dizemos que “adoramos” a coisa. É um verbo com significado muito mais pesado e intenso, cuja força tratamos de diminuir pela repetição e aí diminuímos o comprometimento. Quer dizer, você adora o seu trabalho, mas troca por outro que lhe ofereça melhor proposta sem muita dor de cabeça. Você adora Beatles, porém Paul e Ringo não vão pensar em se matar se você começar a preferir os Rolling Stones. Por mais que você ame futebol, o Ronaldinho Gaúcho não vai fazer chantagem emocional contigo nem jogar sacrifícios que ele fez em campo na sua cara, mesmo que você desligue o televisor na hora dos jogos e não freqüente mais estádios. Enfim, tiramos o amor dessas coisas e deixamo-lo exclusivo para as pessoas. E elas têm que assumir a mesma exclusividade e compromisso para conosco, senão, de que vale o amor?Não estou escrevendo isso como desculpa para o tal do “relacionamento aberto”, até porque seria muito tolo se eu negasse que as pessoas (todas as pessoas) geram alguma espécie de expectativa em relação àqueles com quem se relacionam, seja em nível pessoal, profissional, festivo, etc. Até para a putaria você forma expectativas: você espera que a f*** seja boa, senão, por que estaria ali na gandaia com alguém que acabou de encontrar? E expectativas, sabemos todos, podem ser superadas ou frustradas. Esse não é o ponto.O “ponto” é justamente o amor como meio de chantagem, o amor como moeda que garante a posse, o amor que tiraniza e lhe prende a uma realidade que você, muitas vezes, não escolheu. O amor que está ali, alimentando a paixão do ciúme e a volúpia da exclusividade assumida – não à toa, usa-se mais o termo “conquista” que “sedução”.Eu aceito ser seduzido. É terrivelmente lisonjeador, sexy e apalermante ser seduzido. Dá um misto de entusiasmo e impotência. Mas odiaria ser “conquistado”. Odiaria que me julgassem pela minha dedicação ao meu “amor”, que se apiedassem de mim por um amor não-correspondido, que vissem as manifestações desse tipo de amor como uma virtude. Não é. É um vício, um laivo de crueldade, um jorro de tirania e jogo de culpas.Nesse aspecto eu, definitivamente, não amo ninguém. Nem a mim mesmo. Mas se você quiser conversar sobre solidariedade, respeito e confiança, ou outras coisas que realmente isentam de egoísmo o coração, é só chegar e puxar a cadeira."

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Na ponta dos dedos

Em relação as minhas amigas eu comecei a fazer a unha tarde. Até começar a trabalhar eu basicamente as fazia para festas e ocasiões especiais.

Quando comecei a fazer parte do mundo que freqüenta a manicure semanalmente não tinha nem o que pensar: unha de cor clarinha e formato arredondado. E nessa fiquei por muuuiito tempo.

Depois de considerável esforço a minha manicure conseguiu me convencer a colocar uma cor escura, eu adorei. Mas do formato eu não abria mão: era redondo e ponto.

Aos poucos eu fui reparando que minha unha estava ficando cada vez mais quadrada... a sacripanta da manicure foi, aos pouquinhos, moldando minha unha até a bichinha ficar quadradinha.

Como dá pra perceber, muita coisa mudou nas minhas unhas, mas nesse tempo todo de uma coisa eu não abri mão: eu não gosto de unhas vermelhas. Nos outros pode até ser, mas pra mim é muito over.

Ouço toda semana a mesma ladainha de que tenho unhas lindas que ficariam ótimas de vermelho... Mas não me dou por vencida. Ou melhor não me dava.

Essa semana cá estou eu com as unhas vermelhas... Mas não pense que eu perdi a batalha com a minha manicure não... eu até deixei ela pintar de vermelho, mas vê só se ela não ta redondinha de novo?

Culpa dos astros

Eu não do a mínima pra horóscopo...
Mas quando vejo a seguinte frase "um desejo emocional de cair na esbórnia" sinto que posso explicar tudo...
Afinal, o que eu posso fazer? É mais forte que eu... São os astros!
Hauhauahuha

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Stupid

Besteira...
Bobice...
Caquinha...
Coisa errada...

É... posso ter feito tudo isso de uma vez só...
Mas foi bom ;-)

sábado, 15 de setembro de 2007

Conjugando...

O Verbo do momento no meu círculo social é: MONOGRAFAR
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Eu Monografo
Tu monografas
Ele monografa
Nós monograframos
Vós manografais
Eles monografam
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Não sei por que mas eu tenho tido mais dificuldade na primeira pessoa do singular... Ao mesmo tempo vejo a terceira pessoa do plural bombando!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Resoluções II

Meta pra sempre:
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Não beber tanto com os amiguinhos de trabalho.
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Ponto conquistado: 8 chopps e nenhum telefonema feito... é ou não é um espetáculo?

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Abraço bom...

Existem maneiras e maneiras de se começar o dia e, quando eu vi minha mãe me acordar dizendo que eu estava perdendo a hora, tive a ligeira impressão que ele não tinha começado da melhor forma possível. Foi um julgamento precipitado... ainda estava com tanto sono que o dia não estava oficialmente começado àquela hora. Começou mesmo uma meia hora depois, quando cheguei na faculdade.
E quando começou... Ah, tem maneira melhor? Abraço... Um dos meus abraços preferidos. Que pra incrementar só precisava mesmo do sorriso que misturava um apreço pelo encontro não esperado com a constante dúvida que este encontro gera.
Ei! Por favor! Se um dia alguém se dignar a escrever o manual sobre a mecânica ideal do abraço, favor nos consultar.
Enquanto eu giro o rosto levemente para direita de forma a encostar minha bochecha esquerda entre seu ombro e seu peito ele posiciona precisamente suas mãos. Uma envolve as costas, a outra vai no pescoço... quase na nuca. As minhas mãos só envolvem a sua cintura. Assim devem se passar 5 segundo, até que se fossem minutos não seria mal...
Não há nada de quente ou explosivo nesse abraço. Há exatamente o que restou entre nós dois: ternura.
Depois disso, pra poder justificar o cumprimento, cada um dia apenas bom dia e segue seu caminho...

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Eu comigo mesma

Ou você pára de ficar sonhando ou faz alguma coisa pras coisas acontecerem.
Agora, ficar sonhando e deixar as oportunidades passarem é que não dá.
Parece até que eu não sou eu, ué!
ACORDA!!!

Resoluções

Meta para a próxima semana:

Parar de chamar minha nova chefe pelo nome da antiga!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Impressionando o chefe

Sempre que você começa em um trabalho novo ou, em alguns casos, em um projeto novo, tudo o que você quer é conseguir mostrar logo pro seu chefe a que você veio. Impressionar no bom sentido da coisa, ganhar logo a sua confiança.

No meu projeto anterior, tenho lá minhas dúvidas se consegui convencer minha chefe e fiquei lá quase dois meses. Em compensação no atual... logo no segundo dia o que está em pauta é a avaliação de uma pesquisa quantitativa! Melhor impossível pra mim, né! Quando olho pra cara da minha nova chefe perdida nomeio daqueles questionários foi fácil saber como ia ganhar pontinhos com ela. Fiz a máscara, linkei pra gerar os gráficos, tudo muito simples, mas que deixou ela super felizinha.

Aí, lá no final do dia a chefe me vira e fala:

“Sabe qual é o bom de ser consultora? É que sempre tem um estagiário que entende muito de Excel e resolve os nossos problemas”

Não é preciso me conhecer muito pra saber que eu não ia conseguir ouvir isso calada, né...

“Sabe qual é o bom de ser estagiaria? É que seu chefe nunca entende nada de Excel e fica impressionado com qualquer coisinha que você faça!”

Espero que ela não seja o tipo de pessoa que leva as coisas muito a sério, né... =P

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

É cada um...

É estranho esse negócio de não ter MSN no trabalho...
Como as pessoas conseguem?

Novos papéis

Meu pai trabalhou a vida inteira na mesma empresa. Já tem quase 30 anos de carreira lá dentro. Ou seja, a marca da companhia, no meu inconsciente é intimamente ligada ao meu pai. As visitas ao escritório do papai, a colônia de férias dos filhos dos funcionário – onde faziam a maior lavagem cerebral do mundo com as crianças! – as perícias médicas, os elevadores que de tão rápidos davam friozinho na barriga. Tudo naquele prédio remete ao meu pai e a minha infância.
Ontem saiu minha nova alocação e o projeto é justo neste prédio em que meu pai trabalhou a vida toda. Foi tão estranho entrar lá como eu mesma e não como a filha dele... parecia que eu tava fazendo alguma coisa errada lá... não gostei da sensação, não.
Aquele prédio é do meu pai... lá só é legal ser filha dele.

Fase de adaptação

Uma das coisas que mais me atraem no meu trabalho novo (que não é mais tão novo assim) é a possibilidade de freqüentes mudanças. A cada novo projeto uma nova rotina, novas funções, novos objetivos. Até a possibilidade de estar sempre trabalhando com equipes diferentes é legal...
Quer dizer... Nem tanto assim...
Tudo bem que ainda não dei chance pros meus novos coleguinhas, mas pelo papo do almoço de hoje – qual o melhor hotel fazendo para passar férias com os filhos – já deu pra perceber que vou me identificar mais com a minha equpe anterior em que tudo era motivo pra um chopp e uma boas risadas...

Indecisão

A? Não… B!
Quero o B! Ah, mas o a A é tão bom!
Isso, então eu quero o A.
Mas eu me divirto tanto com o B...
A?
B?
Quero o A! Não, quero o B!
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E, como já diziam... quem não decide entre A e B acaba não vendo o C passar.