sábado, 30 de junho de 2007

Returno

Fico feliz com a forma que lido com os meus amores. De que outra forma me despediria de um “amor platônico” de forma tão tranqüila como hoje??

Ai, ai... mas um dia te encontro em território neutro e aí... Ah! Aí o jogo vai ser diferente!

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Dicas de sexta à noite

...Sexta feira, aproximadamente 11 horas da noite. Você lembra que no dia seguinte de manhã tem a festinha de confraternização da sua turma de francês, que você ficou de levar os doces. Você ficou a semana toda se programando pra assar biscoitinhos caseiros e o tempo passou e você, obviamente, não fez nada. Solução? Dar um pulo no mercado e ver o que se você arruma algo que não te deixe fazer feio perante a turminha.

...Vestida com o primeiro moletom que encontrei no armário, segui para o mercado.

...Ai chega a hora em que você percebe que tem alguma coisa errada no mundo.

...Você encontra um amigo seu, também com seus 20 e poucos anos, sozinho no mercado, com um moletom surrado e coisas supérfluas no carrinho.

Eu – Oi! Tudo bom?!
Ele – (envergonhado) Oi... Tudo! E você?
Eu – Certinho... Mas me diz, fazendo o que perdido no mercado sexta a noite?
Ele – Eh... E que eu não tava fazendo nada em casa e tava querendo comprar umas coisinhas acabei vindo pra cá... ver a reestreia de “Carga Pesada” é que não
dava, ne... e você?
Eu - Pó,esqueci completamente que amanhã de manhã tenho festinha na turma do francês e eu fiquei de levar doces.
Ele – Huumm, então vem cá que vou te mostrar uma coisa muito boa que eles têm aqui...

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Amor verdadeiro

TOTALMENTE APAIXONDA PELO LUDOVICO!!!

Como estou sem paciencia pra um post digno de aniversário, quem quiser, fique com o do ano passado.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Inferno Astral

Dizem que o mês que antecede seu aniversário é o seu inferno astral.
Alguém sabe alguma coisa sobre o dia que antecede o aniversário? Se ele for o ápice do inferno astral, aí sim, tudo estará explicado.
PQP... que dia!!!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Músicas e Filmes

A brincadeira virtual mais legal dos últimos tempos: http://www.dreampix.com.br/jogos/filmes/
Trata-se do Flash pops, uma especie de nano popos de trilhas sonoras de cinema.
Na minha primeira orelhada fiz 61%, mas já mandei o link lá pra casa para poder me dedicar com a atenção merecida!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Alquimia

Curioso como nossos sentimentos pelas pessoas mudam, né?

Começou com a curiosidade, foi pra cisma, da cisma virou interesse e do interesse pra paixonite foi um pulo. A escalada para “totalmente idiota por você” não demorou a chegar. E quando chegou, ficou. Ficou.

Aí a roda gira... E só de ouvir o nome me causava angustia, depois saudades e com o tempo, sem que eu nem percebesse, seu nome foi perdendo o brilho, a intensidade.

Hoje é um joguinho de alquimia. Cada interação tem um resultado diferente, mas como a dosagem é regulada o efeito nunca é suficiente pra nada.

É tão intenso quanto a história que mal existiu.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Entrelinhas

Para bater o tédio da espera dos metros alguns ingleses descobriram uma brincadeira muito legal: tentar identificar bichinhos escondidos nos emaranhados das linhas de metro londrinas.

O mais bonitinho:












O peixinho



Forçação de barra:













O pingüin adoentado




Todos os outros bichos aqui.

Breve agradecimento

Ola Entidade Superior que cuida de todas as coisas,

Não sei ao certo como devo chamá-la mas gostaria de poder te agradecer pela vista que tive oportunidade de observar na volta pra casa hoje.
A mistura de tons de rosa e laranja no fundo azul... a lua pequena e discreta...
Sei que não sou dada a estas coisas muito meiguinhas mas é que de vez em quando a gente se pega mais contemplativa e hoje foi um destes dias.
Não tenho muito mais o que falar não, só não queria deixar passar essa oportunidade em branco.

Desculpa por atrapalhar e obrigada pela atenção,

J.

Just wanna have fun

Nada como um fim de semana gostosinho pra começar a semana bem...

Arraiá do Monobloco sexta...
Morro da Urca por si só dispensa comentários... monobloco idem... juntando os dois o resultado foi uma noite muito boa. Nada como balançar o corpitcho até quase 6 da manhã!!
Jantarzinho com as amigas no sábado e domingo leso na frente do computador com show ruim no final da noite...

É bom que o efeito relaxante seja prolongado pois essa semana vai ser quente... trabalho e faculdade na reta final... Meeeedo!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

terça-feira, 12 de junho de 2007

Homens, lista

Hoje resolvi fazer uma listinha dos homens mais importantes da minha vida. Não me refiro a família nem amigos, eu jamais os ranquearia, mas são homens que de uma forma ou de outra influíram na minha vida.
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10. - Renato RussoAcho que foi na minha fase Legião Urbana que aprendi mais sobre sutileza e entrelinhas
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09. Colin FarrelMe ajudou a sonhar por muitas e muitas noites.
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08. Alfredo – Por ter feito o Salvatore (Toto) seguir seus sonhos e conquistá-los.
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07. Edinho MoraesUm dos caras que mais acredita que eu posso dar em alguma coisa.
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06. Michael O'NealMe mostrou a amizade entre homem e mulher.
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05. - Dawson LeeryMe mostrou ainda bem cedo que caras inseguros podem ser bons amigos mas nunca bons namorados.
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04. Tetsuya KumakawaPrimeiro bailarino clássico que eu vi dançar e, com meus 5, 6 anos, me apaixonei perdidamente.
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03. Lulu SantosO cara que tem letras que falam sobre “mim” melhor do que eu mesmo escreveria.
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02. Silvio SantosTalvez eu estudar comunicação seja um pouco culpa dele.
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01. Pedro BandeiraResponsável pela minha paixão pelos livros.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Ficção X Realidade

Não lembro exatamente desde quando, deve ter sido após assistir Uma Linda Mulher pel 43ª vez, mas nutro um certa fantasia com aquela cena do piano bar.
Aquele amplo espaço completamente vazio. Você entra e lá esta ele, tocando uma leve melodia ao piano. Conforme você vai se aproximando a música vai crescendo, ficando mais intensa. Quando você finalmente toca nos ombros dele a música explode em vigorosos acord... Pára! Censurado!
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Este final de semana enquanto ouvia um amigo ao piano comecei a pensar na viabilidade prática da histórinha à cima e me veio uma grande dúvida... como a música continuaria sendo tocada que não há mais ninguém na sala e o pianista de súbito se ocupou com outra coisa?
Nos filmes isso não é problema, resolve-se com uma bela trilha subindo em BG... mas na vida real é um problema a ser resolvido! ;-)

Nem sempre o show deve continuar

Quase me peguei cometendo o erro de intitular este post de “inversão de papéis”... Seria um deturpação terrível dos fatos... uma falha em meu favor que, neste caso, nuca estive realmente por cima.
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Era o encontro dos diferentes... “o menino do mato” com a “pequena executiva”, o “deixa a vida me levar” com a “encontro com hora marcada”. Era uma constante descoberta... Uma viagem.
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A camisa social e o sapato de bico fino me confiavam um ar de dona da razão enquanto sua bermuda larga e a camisa de flanela o faziam parecer apenas mais um dos pseudo-flaneurs da faculdade.
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No papel, que ironicamente era a nossa prática, as coisas nunca foram bem assim. Aquele menino, com voz de locutor de rádio, sempre na sua simplicidade me deixava no chinelo. Mas só eu estava competindo. Ele, fascinando.
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Quando nossa prática virou prática e saímos do papel foi assim também. Querendo impressionar com línguas, histórias e viagens fui surpreendida por simplicidade.
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Mesmo depois de me ouvir surtar, sua educação e polidez nunca diminuíram. Em resposta ao meu ataque tive cordialidade. Me fez sentir ainda mais culpada.
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A etapa seguinte foi um certo hiato de convivência. Nesse tempo meu salto quebrou e meus pés se viram mais fixos no chão. Uma certa vergonha apareceu e com ela a vontade de consertar algumas besteiras.
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E não é que, de novo, tive como resposta uma receptividade que não esperaria de outra pessoa se não dele? Mas aí devo ter errado no ritmo, desafinado. Não... acho que não pensei qual a melodia que eu queria antes de começar o show...
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O mais recente episódio desta história foi o xeque-mate. Bem a maneira dele... simples, educado e discreto. Enquanto a sala esteve escura, uma luz fria iluminava o seu rosto. A posição superior foi metaforicamente representada. Ele nunca precisou de roupa social e estava lá. No alto. E não só fisicamente.
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Como o anjo que sempre vi por trás dos cachos loiros e olhos verdes ele estava lá: competente e intocável. A simplicidade de sempre, a distância merecida.
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Me pus no meu lugar e aplaudi. Pra quem visse de fora palmas apenas para o espetáculo. Mas foi mais que isso. Foi minha chance de sem precisar usar palavras o aplaudir olhando pra cima. Respeito, admiração e despedida.
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A cortina dos dois espetáculos se fecharam.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Futebol dos Filósofos

A primeira vez que fui apresentada ao MONTY PHYTON Achei aquilo esquisito. Definitivamente engraçado, mas esquisito. Não demorou muito tempo pra eu adorar e hoje, depois de me deparar com este vídeo, não restam dúvidas do por que!

quarta-feira, 6 de junho de 2007

"Vai ficar lindo"

Os homens podem viar a achar muito estranho mas as mulheres em alguma (ou muitas) partes vão se identificar.
Este texto chegou a mim através de uma grande amiga e rendeu boas risadas aqui no trabalho...
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Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
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- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
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Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
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- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
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Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
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- Querida, pode deitar.
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Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
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- Quer bem cavada?
- .é... é, isso.
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Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
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- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
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Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
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- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
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Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
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- Tudo ótimo. E você?
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Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
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- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
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Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ?
Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
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- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
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Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
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- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
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Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
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- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
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Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
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- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
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Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
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- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
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Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
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- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
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Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
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- Vira agora do outro lado.
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Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
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- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
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Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
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- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
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Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.- Prontinha. Posso passar um talco?
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- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
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Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada. Queria comprar o domínio "preserveasbucetaspeludas.com.br".