quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Enquanto isso no avião

Na poltrona na minha frente tinha uma mãe e seus dois filhinhos: João e 3 anos e Paula de 1 ano e meio.

A pequena Paula cansou de ficar sentada e levantou para ficar olhando pela janelinha.

João: Paula, senta! No avião que ficar sentada.
A Paula ignora os apelos do irmão...
João: Paula, eu já disse, senta, tem que sentar!
Nada da Paula ouvir o irmão mais velho...
João: Paula, senta se não eu vou ter que chamar os passageiros

A mãe mal se segurando de tanto rir coloca a Paula sentada e explica pro filho que não são os passageiros e sim a aeromoça.
Alguns minutos depois a paciência da Paula acaba e ela levanta novamente na poltrona.

João: Paula, senta!
João: Paula, se você não sentar eu vou chamar a aeronave!

Hauhauhauhauahua! Tem coisa mais fofa do que criança pequena?! Aqueles humaninhos em miniatura descobrindo o mundo?!

Agora imagina só a cena... Uma multidão de passageiros vindo correndo pra obrigar um bebezinho de 1 ano e meio a sentar na poltrona! Hauahuah “Senta! Senta! Senta!”... Ok agora pode não ser tão engraçado, mas depois de horas confinada no avião isso foi hilário!

O recomeço da guerra

Depois de dois meses e meio de férias acadêmicas lá vou eu enfrentar mais um período de faculdade... acordar diariamente às 5:42h (sim, meu despertador toca precisamente neste horário) da manhã, dirigir ainda sonada para a Gávea, encarar o tumulto matinal do estacionamento...
Cheguei na faculdade já perto das 7:10h... O pilotis ainda estava cheio de amiguinhos conversando animadamente sobre suas férias e carnavais. Aumentei o volume do iPod, furei a barreira humana e segui para a minha sala pronta pro primeiro dia de guerra.

1ª Batalha: A professora amiguinha
A professora, na casa dos seus 40 e poucos anos, faz o tipo que gosta de se gabar do seu (suporto) passado brilhante na publicidade. Para tentar ganhar a turma adotou a postura “estou interessada em saber algo sobre vocês” e nos submeteu, ainda antes das 8h da manhã, ao fatídico questionário: nome+idade+experiências profissionais+aspirações na carreira. Isso é tão batido (e chato) que desde o 3° período uma das minhas diversões é inventar algo divertido pra falar nesta hora.
E pra mostrar como ela é atualizada, uma das formas de avaliação será a participação da turma no blog da professora.

Fim da luta, acho que sobrevivi. Mas meu lado simpático ainda não estava suficientemente acordado para encarar um pilotis em primeiro dia de aula... repetir incessantemente “e aí, como foi de férias?! Ah! Que bom! E de carnaval?! Que máximo!!! Então ta, depois vamos ver se pegamos alguma aula juntos. Beijooo”. A solução encontrada foi, mais uma vez aumentar o volume do iPod e dar uma volta pelo campus em busca de novidades. Encontrei algumas:
1 – A lojinha pilotis virou uma loja de produtos naturais (daquelas que fedem a beça)
2 – Agora a lojinha pilotis fica no inicio do Leme junto com mais nova casinha de xérox da faculdade.
3 – Construíram no meio do bosque um mini palco com uma mini arquibancada e uns super refletores.... sinceramente não entendi qual foi a do padres em fazerem isso. Será que eles gostam tanto assim do menino que passa a tarde tocando flauta por lá? E como assim refletores no bosque?! Desnecessário... tsc tsc tsc
4 – E a surpresa mais triste de todas... no primeiro andar do Kennedy a passagem do anão que fazia a ligação com o Frigns virou um corredor. Choque!
Terminado o passeio chega a hora de respirar fundo e encarar a segunda luta...

2ª Batalha: A professora antiquada
Não tem nada que cause mais temor no período de volta as aulas do que um “horista a contratar” no campo destinado ao nome do professor. Das duas uma: ou seu professor será um cara novinho recém saído do mestrado cheio de idéias revolucionários para melhorar o ensino daquela cadeira tão importante (mas que rapidamente será convencido pela turma de que uma prova com consulta é a melhor forma de avaliação), ou será uma velhoca tirada do fundo do armário dos professores aposentados da faculdade. No meu caso foi a segunda opção. Da ate desanimo comentar sobre ela aqui. Só de pensar que ainda falta o semestre todo... Ah! Entre a listinha dos itens não permitidos na aula dela estão: celular (ok, concordo), sair de sala (e as nossas necessidades fisiológicas? (e sociais)), conversas paralelas (perpendiculares podem... Ju, muda de lugar, por favor) e comida (como assim... o lanchinho é o que salva a aula). E acaba mais uma luta.

(e última) Batalha: O professor fofo.
Sabe aquele professor bem velinho que usa calça jeans com camisa social de manga curta quadriculada... com um barrigão e a cabeça toda branca... então... é ele. Disse que no primeiro dia não tem muito o que enrolar não, nos fez escrever meia dúzias de linhas e liberou a turma. Como eu amo os professores experientes. E ele ainda elogiou a minha letra (!!)! Se eu tivesse na segunda série primária me gabaria disso por um mês...!

No final do dia, um pouco (mas só um pouco) mais apta ao convívio social desci para o pilotis e repeti algumas vezes o dialogo sobre férias e carnaval ;-)

E assim se inicia mais um período de aula...

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Aeroporto - Pré carnaval

Cá estou eu, no Aeroporto internacional do Rio de Janeiro em plena sexta feira de carnaval. O check-in já foi feito e agora faltam duas horas pro meu vôo partir (se ele sair no horário, é claro).

Para que o tédio não domine eu aproveito pra dar uma voltinha pelo aeroporto.

No terminal de desembarque a sensação é de vergonha =(
Mulatas sambando, todas fantasiadas esfregando seus traseiros volumosos na cara dos gringos que chegam à cidade. Depois nego ainda pergunta o porque de gringo tratar todas as brasileiras como putas. A reação da maioria dos cariocas era a mesma, abaixar a cabeça e soltar aquele sorrisinho amarelo caso cruzasse o olhar com alguém. Fora isso muitos(as) loiros(as) de bermudas cargo, camisetas regatas (devem ter aprendido que camisetas floridas não são in por aqui) e mochilas enormeees!

Caminhando mais um pouco chegamos nas enormes filas do embarque nacional. A primeira coisa que se nota são as filas quilométricas da GOL e da TAM enquanto na Varig os atendentes ficam conversando a espera de alguém. Triste.
Entre os passageiros muitos jovens a cominho das orgias populares desta época do ano... vôos e mais vôos para Salvador, Minas ou Florianópolis... Muita gente rindo e falando alto.

Como eu amo aeroportos...

*postagem subitamente interrompida – retorno mais tarde.
Cá estou eu, no Aeroporto internacional do Rio de Janeiro em plena sexta feira de carnaval. O check-in já foi feito e agora faltam duas horas pro meu vôo partir (se ele sair no horário, é claro).

Para que o tédio não domine eu aproveito pra dar uma voltinha pelo aeroporto.

No terminal de desembarque a sensação é de vergonha =(
Mulatas sambando, todas fantasiadas esfregando seus traseiros volumosos na cara dos gringos que chegam à cidade. Depois nego ainda pergunta o porque de gringo tratar todas as brasileiras como putas. A reação da maioria dos cariocas era a mesma, abaixar a cabeça e soltar aquele sorrisinho amarelo caso cruzasse o olhar com alguém. Fora isso muitos(as) loiros(as) de bermudas cargo, camisetas regatas (devem ter aprendido que camisetas floridas não são in por aqui) e mochilas enormeees!

Caminhando mais um pouco chegamos nas enormes filas do embarque nacional. A primeira coisa que se nota são as filas quilométricas da GOL e da TAM enquanto na Varig os atendentes ficam conversando a espera de alguém. Triste.
Entre os passageiros muitos jovens a cominho das orgias populares desta época do ano... vôos e mais vôos para Salvador, Minas ou Florianópolis... Muita gente rindo e falando alto.

Como eu amo aeroportos...

*postagem subitamente interrompida – retorno mais tarde.

Dias de folia

Malas prontas.

Friozinho na barriga.

Destino?

Sorriso no rosto!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Esquentando os cadernos

Esquentando os cadernos

Na terça-feira depois do carnaval será o dia de retornar à faculdade.
Mais um ano... quem sabe o último... (meeeedo!)
E, pra mim, um momento importante é a escolha do caderno. Vai ser pra “cara” dele que eu vou ter que olhar todos os dias, às 7 da manhã... Seria pra cara dele que eu deveria olhar em casa se eu estudasse...

Desde pequena escolher o caderno sempre foi muito complicado. A cor da pauta, a gramatura do papel, se a capa é dura ou não, se será folha A4 ou A5...
Nos dois últimos semestres eu venho usando cadernos com capas de replicas de quadros. Confesso que apesar de gostar das obras escolhidas só as usei por falta de opção.

Este ano a coisa foi diferente... Passeando no shopping depois do trabalho me deparei com dois cadernos lindos! Sei que só preciso de um mas não resisti e comprei os dois.


"Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral ou engorda."

"Se o computador atrapalha os estudos, saia da escola."

A vai... são umas gracinhas, né?!

Crise de abstinência

No ultimo domingo por volta das 16h a Internet saiu do ar... eu disse domingo... e eu disse sem Internet.
Na hora liguei para central do velox e me informaram sobre uma manutenção na rede. A Internet estaria disponível novamente às 20:30.
Sem ter muito o que fazer no domingo me arrumei e rumei para o Maracanã. Assisti o 3X3 do flamengo e voltei feliz para casa. Ao sentar no meu querido computador constatei que a Internet ainda não havia voltado. A previsão do velox? Só às 8:00h.
Acordei na segunda-feira e fui pro trabalho ainda sem Internet em casa. Voltei do trabalho às 18:00... nada de Internet... resumindo a história a conexão só voltou lá pelas 21:00.
Resumo destas quase 40 horas sem Internet?! Dois comentários “bonitinhos” dos meus pais.

Comentário 1:

Mãe: Nossa, foi tão bonitinho ontem (domingo)... Cheguei em casa meia noite e meia e você e seu irmão já estavam dormindo. Nem sei quando foi a última vez que isso aconteceu.
- A resposta adequada seria: provavelmente na última vez que ficamos sem Internet.

Comentário 2:
Pai: A Mile ta calma hoje, né?!
Mãe: Pois é... acho que descobri onde fica o “on-Off” dela... fica junto com o cabo da Internet.
Pai: O único problema é que até ela “desligar totalmente” ela fica com um mau-humor...


Fazer o que, né, papys... Os tempos mudaram...
Se ainda fosse dia de semana... mas domingo sem Internet é complicado...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Ataque natureba

Aonde esse mundo vai parar!?!
Nem mais as crianças escapam da gana dos naturebas...





Toddynho à base de soja foi um golpe pesado demais!

Daqui a pouco minha prima de 8 anos vai me dar lição de moral sobre os males da lactose e anunciar que virou vegetariana...
Sabe... eu não acredito em soja... carne de soja, então... desde quando aquilo é carne?! E hoje em dia tem leite de soja, suco de soja, proteína de soja... e quando você vai ver é só uma plantinha...

Eu não sei não...

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Aprendiz de Amélia

É a primeira vez que “T”, uma carioca de 20 e poucos anos, mora sozinha.
Após a decisão de estudar em outro estado, alugou um apartamento...
Ela ainda vive a fase do encanto... comemora quando o arroz não impapa e acha fazer mercado divertidíssimo.
Ate que em uma tarde ela decidiu que era hora de fazer a sua primeira faxina. Balde, esfregão, panos, produtos de limpeza. Tudo organizado e à postos.
“T” ligou a música alta e começou a função... Limpa a cozinha, o banheiro... limpa o quarto... o corredor é a parte mais fácil... e, por fim, chegou na sala. Ela seguia com o seu feliz limpa daqui limpa dali até que ela pega o telefone e trava o seguinte dialogo...

T – Hauhauhauhuha
B – Oi “T”, tudo bem?! Como vão as coisas ai?!
T – (ainda rindo muito) Tudo ótimo!
B – Do que você está rindo tanto?!
T – Eu estou fazendo faxina em casa!
B – Pois é, “T”, quem diria, né... mas por que isso é tão engraçado!?
T – Você não vai acreditar no que eu fiz... Vim limpando a sala e, quando terminei vi que fiquei presa na quina do apartamento. Não tenho como sair sem pisar em toda a parte que acabei de limpar e que ainda está molhada!
B – PQP, heim “T”, você é muito tapada!
T – Sua mãe está em casa?!
B – Está, por que?!
T – Pergunta a ela quanto tempo demora pro chão secar... é porque eu estou um pouco apertada pra ir no banheiro...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

O fantastico mundo dos motéis

Que os japoneses são loucos isso não é nenhuma novidade mas no que se refere a decoração de quartos de motel eles bateram todos os recordes!!!

Se a sua fantasia sexual é do tipo tradicional você ficará satisfeito com o quaro no melhor estilo sala de aula. Faça sua gueixa vestir o uniforme e se divirta como quiser. Carteiras, cadeiras, armários e quadro negros estão à disposição... Só não entendi exatamente o que são os apetrechos que aparecem em cima da mesa... Nas escolas que eu freqüentei não tinha desses aí não...



Sua fantasia pode ser um pouquinho mais atrevida... algo como... sexo no metro está bom pra você!? Os motéis japoneses também oferecem quartos para este tipo de fantasia.



Há também espaço para as fantasias menos convencionais... Se você e eu gatinho sempre sonharam em se pegar nos fundos de uma biblioteca, entre as traças, jogando livros para todos os lados e se esgueirando por trás das prateleiras os japas também têm uma solução para isso. Tudo bem que o quarto está mais para uma biblioteca particular do que algo como “a biblioteca da faculdade”, mas fantasia é fantasia e cada um tem a sua!



Mas o premio para quarto de motel com a decoração mais estranha vai parao quarto da Hello Kitty... em que situação ele deve ser usado... bem... se a sua fantasia sempre foi comer uma menininha de 10 anos ou então, quem sabe, eu estou julgando errado o usuário deste quarto... no fundo ele só estava desejando ter conhecido sua amada uns 15 anos antes ;-)

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Cada um com o seu cada um

Querida eu mesma...

Aceite de uma vez por todas que você não vai encontrar "aquela pessoa" nas outras que estão pela rua...

Ou você aceita o que os outros têm pra te dar ou bate logo na porta dele.

Que saco, isso!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

And the Oscar goes to:

Ontem teve a comemoração do aniversário de uma amiga minha aqui do trabalho. A reuniãozinha rolou em, digamos, uma casa de strip (como eu adoro eufemismos!!!)... enfim, foi num puteiro.

Não tinha outro assunto aqui na empresa na última semana.

Hoje cheguei ansiosa para ouvir as fofocas de ontem. Muitas fotos, muitas risadas, muitas pessoas com vergonha, como já era de se esperar...

Mas eis que meu chefe vira e pergunta:

- E você, foi lá ontem?
- Poxa... nem fui..
- Nossa, uma pessoa tão livre como você perdeu a chance de fazer o reconhecimento antropológico deste ambiente!


OK, também concordo que perdi a chance da minha vida de ir em um Bordel em Copacabana mas a parte do “uma pessoa tão livre como você”... Não sei não... Será que eu sou tão boa atriz assim?!