domingo, 30 de novembro de 2008

Aula de medidas

Dia desses estava no trabalho trocando e-mail com mais três amigas... Esses chats que rolam por e-mail quando você menos espera...

Não lembro ao certo como a história começou, mas nunca vou esquecer como ela terminou!

Ri tão alto, mas tão alto no escritório que tive que pedir licença e dar uma voltinha pra me recompor e voltar a trabalhar.

Vamos aos fatos...

Uma das minhas amigas disse que não tinha a menor noção de tamanho, nem de coisas grande como o tamanho do corredor da casa dela, até coisas menores, como tamanho do “documento” de um cara...

Outra amiga, muito solicita que é, resolver ajudar com a seguinte explanação:

“Querida C., eu também sempre tive esse problema... Até que alguém ficou com pena de mim e me explicou. Continuo tendo certas dúvidas, massss... aos poucos a gente passa a ter, ao menos, noção de que 28cm é uma coisa fora da realidade do mundo.

Vamos lá: A média do brasileiro é de 14cm (uma caneta BIC). Mas não se engane! Isso é ridículo! É mais ou menos como você estar com aquele sorrisinho no canto da boca e dizer "Adoro assim, só a cabecinha! Agora mete tudo!"... E o rapaz ficar com as bochechas rosadas e responder "Desculpe, é tudo que eu tenho para oferecer".

Atenção: Muitas vezes temos ilusão de ótica e quando olhamos para um instrumento de 14cm no formato de uma BIC, achamos muito pequeno. Mas quando olhamos para um instrumento de 14cm da espessura de uma lata de refrigerante, acreditamos que são medidas diferentes. Tenha muita atenção para não ser iludir!

O que faz a vida realmente valer a pena tá ali na casa dos 18, 20. A partir disso, sua vida vira um inferno. Olhe ao redor... Caso tenha alguma mulher com as pernas muito abertas, acredite, alguém ofereceu mais do que ela podia receber. Mas, sabe como é o instinto feminino, né? Estilo coração de mãe... Sempre achamos que cabe mais um... E quando vamos ver, já era.

Dica muito importante: Sempre segure firme com a mão direita e tente comparar com o tamanho de uma caneca BIC. Você poderá dar um palpite aproximado... E caso esteja realmente no seu dia de sorte, aproveite para jogar no jogo do bicho!”


Parafraseando a resposta da 3ª amiga envolvida na conversa: “Papai do Céu, obrigada por momentos como esse em que eu passo mal de rir com as minhas amigas”.

Kiss me

Quando eu tinha 12 anos começou a passar aqui no Brasil Dawson’s Creek. Eu e minhas amigas amávamos o seriado. Não perdíamos por nada. Nós realmente acreditávamos que nossas vidas seriam como a de Dawson, Joey e companhia. Segunda-feira, 21h. Esse era o horário sagrado.

Os altos e baixos do seriado eram acompanhados de perto e as idéias eram trocadas com as amigas durante os intervalos, por telefone. Não dava para esperar até o dia seguinte.

A trilha de “Dawson” embalava meus sonhos adolescentes. Kiss me, a música do casal principal, ecoou milhões de vezes durante as crises de paixonite adolescente. No carnaval de 1999, então... Não sei como minha família não me expulsou de casa, ou, pelo menos, como não jogou o CD fora.

O tempo passou, o seriado terminou. A adolescência também. Recentemente assisti toda a série novamente em DVD e não pude deixar de notar que sempre que “Kiss me” tocava, surgia aquele risinho involuntário no meu rosto. É impossível não ligar essa música a toda uma época da minha vida.

Pois dia desses a adolescente que ainda vive escondida em algum lugar dentro de mim deve ter ficado feliz. Não foi com o Dawson, tão pouco foi com a paixonite 1999, mas tocou kiss me.


(Um pouquinho de Dawson’s Creek não faz mal pra ninguém... Destaque para a primeira cena – essa cena das sombras ra o máximo do romantismo na minha cabeça juvenil.).

Pará

Até bem pouco atrás eu só ouvia falar do Pará através de uma grande amiga cuja família vem toda de lá.

Mas de uns tempos pra cá...

- Saí com um paraense;
- Minha amiga saiu com um paraense;
- Meu novo chefe é paraense;
- Em um chopp com amigos esta semana havia dois paraenses, cada um trazido por um amigo diferente;
- Num show que fui esta semana o homem sentado ao meu lado era paraense.

Todos esses “encontros” imediatos em 1º grau com paraenses aconteceram nos últimos 15 dias!
Acho que os paraenses são como os Gremlins... Só ainda não descobri o que os faz se multiplicar com tanta velocidade... E, que fique bem claro, eu sempre goste dos Gremlins.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Músicas da infância

Estávamos eu e meu irmão no trânsito, voltando do trabalho. Começamos a lembrar das músicas que cantávamos quando éramos crianças.

Fui no Tororó (não m conformo com o nome do lugar ser Itororó), Samba Lele (adorava essa!), O sapo que não lavava o pé... Até que chegamos na fatídica:

“Perdi meu anel no mar
Não pude mais encontrar”


E quem disse que a gente conseguia lembrar o resto da música. Simplesmente empacamos nesse pedaço! Como estávamos presos no carro e sem nada pra fazer, resolvemos lançar o desafio aos nossos amigos.

Mandamos a seguinte mensagem de texto para o celular de 6 amigos. Todos bem próximos para não acharem que piramos de vez.

“Me ajudem! Como continua a música: perdi meu anel no mar, não pude mais encontrar...”

Antes de apertar o “enviar” cada um apostou em qual amigo daria a melhor resposta... Eis que elas começaram a chegar...

1ª Resposta - Que isso, meu irmão? Tu ta maluco? Será que foi parar no cu do Ribamar? Pelo menos rima...
Diagnóstico rápido... amiguinho sem noção! Esse aí nem lembra que teve infância, quanto mais as musiquinhas que cantava na época.

2ª Resposta – Vale olhar no Google?
Esse aí se vendeu pro mundo corporativo. Respondeu a mensagem quase que instantaneamente, mas não com uma resposta, e sim, com outra pergunta!

3ª resposta – Ih, Z., acho que você mandou a mensagem pra pessoa errada. Beijos
Who the hell seria a pessoa certa para receber uma mensagem dessas?

4ª resposta – Amor, que música é essa?
Preocupante! Esse é a namorada do meu irmão! Uma menina não lembrar nem que música é essa? Acho que vou assumir a formação musical dos meus futuros sobrinhos.

5ª resposta – Ah aquela da ciranda? O anel que tu me destes era vidro e se quebrou o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Vale a pena comentar essa resposta?! Ela praticamente sugeriu um pout-porri!

6ª resposta – Musica de Bia Bedran e continua assim: E o mar, me trouxe a concha, de presente prá me dar
Essa aí teve uma infância musical muito intensa, não é possível! Mas fiquei chocada de ela ter citado até o nome da cantora. Pra mim músicas infantis não têm cantor. Liguei pra ela para apurar tamanho detalhamento da informação e ela me confessou ir aos shows de tal cantora infantil durante a infância!

Agora, quanto a aposta, meu irmão votou no nº6 e eu no nº3.
Tenho algum bloqueio em brincadeiras competitivas com o meu irmão... não é possível! Ele sempre ganha de mim!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Aniversário


Esse blog completa hoje 2 anos!
731 dias se passaram, 361 posts foram escritos...
Nasceu por impulso e só não morreu até hoje por preguiça.
Bom lugar pra desabafos maquiados, recados disfarçados, devaneios despreocupados e vaidade desenfreada.

Longa vida a você, blog!
Vida longa, idéias e vontade de expressá-las!

domingo, 23 de novembro de 2008

Cinema no feriadão

Esse feriado eu fui ao cinema duas vezes.
Na primeira encontrei um bom modelo pra exemplificar (talvez para eu mesma) como me comporto em relacionamentos estáveis, e na segunda ouvi uma das maiores besteiras da minha vida.


1º Filme
Vicky, Cristina, Barcelona

Com o Woody Allen é assim: ame ou odeie. Normalmente eu gosto bastante e com esse filme foi assim.
Acho que a partir de hoje, sempre que começar a me envolver um pouco mais sério com um cara, vou tomar coragem e chama-lo parar assistir a este filme.
No final, haverá uma simples pergunta: “Quem você escolheria: Vicky ou Cristina?”. E com o conhecimento da resposta dele eu poderia “viver feliz para sempre” ou pegar meu banquinho e sair de fininho.
Fiquei feliz que o Tio Woody tenha tido a habilidade de colocar isso de forma tão clara e não caricata na tela. Acho que ele vai me poupar bastante tempo em futuras DRs.


2º Filme
Eu, meu irmão e nossa namorada

O filme é uma comédia romântica... e como todos os filmes do gênero são vazios e ao mesmo tempo imensamente divertidos.
Sabe aquele momento crucial do filme em que um personagem secundário solta uma frase de efeito que vai inspirar o personagem principal a correr atrás de todos os seus sonhos? Pois é, esse filme também tem uma. Acontece que a frase de efeito mais sem sentido que eu já ouvi na minha vida.
Vamos a ela: O amor não é um sentimento, é uma habilidade.
Pra piorar a frase é dita em espanhol para aumentar ainda mais a carga dramática.
Então quer dizer que nem todo mundo pode amar? Que só algumas pessoas têm este talento? Ou então se eu treinar muito eu vou aprender a amar bem melhor que o Joãzinho?
Juro fiquei chocada, não lembro qual a última vez que ouvi tamanha estupidez!


Bom, não vou nem me dar ao trabalho de dizer se eu me identifico com a Vicky ou com a Cristina, tenho certeza que depois de ver o filme isso fica bem óbvio. E se você tiver a capacidade de entender a frase de efeito citada, por favor, me explique...

sábado, 22 de novembro de 2008

O porteiro

Justo quando você acha que tomou a última das vacinas, que nenhum homem no mundo será capaz de te iludir de novo, eis que aparece...

O PORTEIRO.

Isso mesmo! Quando uma figura como o seu porteiro é capaz de te iludir é que alguma coisa não está saindo como deveria.

Aconteceu mais ou menos assim...

Sábado, por volta do meio dia, eu entrava no prédio. Jason (mas não como se fala em inglês “djason” e sim com o Ja de jabuticaba) me chama: “Boa tarde, Dona J.! Chegou uma encomenda enorme pra você e eu guardei lá na portaria. Você quer esperar um minutinho que eu já te entrego ou prefere que eu suba com ela pra você mais tarde?”.

Minha cabeça começou a pensar que encomenda enorme poderia ser esta... A minha última compra virtual já foi entregue, e mesmo assim não era nada enorme... A curiosidade estava me deixando louca. “Oi Jason, pode pegar ela que eu já subo com tudo de uma vez”.

Um minuto depois lá vem ele com uma caixa de papelão realmente grande com apenas uma pequena etiqueta em um dos lados.

Ele me entrega o pacote de uma forma que eu não consigo ler a etiqueta, mas como o negócio era grande e pesado resolvi que veria apenas quando chegasse em casa.

Entro em casa esbafurida, coloco o pacote em cima do apoiador da cozinha, viro a embalagem e lá esta escrito, todo em maiúsculas, o nome da minha mãe. DA MINHA MÃE!

Será possível que esse porteiro trabalha aqui há um ano e ainda não aprendeu qual o meu nome e qual o nome da minha mãe?

E foi assim que Jason me fez ver que eu não estou tão imune assim aos homens...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Pensamentos pré casamento

Essa semana fui passear com uma amiga. Na volta passamos na minha casa para trocarmos de roupa e, enquanto nos arrumávamos, liguei a TV do meu quarto.
Estava passando chaves! Já em sei quanto tempo fazia que eu não via chaves na TV!
Lá pelas tantas, essa minha amiga que já esta na reta final dos preparativos pro casamento – mais uma! – virou pra mim e soltou: “posso te confessar uma coisa?”.
Assumo que morro de medo de confissões, mas a esta altura já estava mais do que curiosa.
E ela disse:
Sabe, queria ter coragem de ter sugerido outra música para ser tocada enquanto eu entrava na igreja. Escolhi uma música linda, que eu adoro e que significa muito pra mim e pra ele... Mas no fundo, no fundo... Queria entrar na igreja com aquela música que toca toda vez que o Professor Girafales entra na Vila. Aquela música significou amor pra mim durante toda a minha infância”.
Demorei um minuto pra perceber se ela falava sério ou não. Acho que ela falava. Preferi não rir. Acho que foi uma escolha sábia.
Ela deve ter notado pelo meu silencio que e não sabia o que dizer e ela mesmo cumpriu a missão de encerrar o assunto: “Sei que você deve estar achando que eu to ficando meio maluca, mas esse negócio de casar mexe mesmo com a gente.

Depois dessa, eu não tenho a menor dúvida quanto isso!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

101 fatos fúteis sobre a minha pessoa

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1. Eu nasci no vigésimo sétimo dia, do sexto mês, do milésimo nono centésimo octogésimo sexto ano, após o nascimento de cristo.
2. Nasci, gorda, risonha e dorminhoca. Características que mudaram pouco até o presente momento.
3. Ganhei o nome do meu avô materno e tenho um orgulho brutal disso.
4. Já nasci tendo o melhor irmão do mundo. E a prova disso é que eu adorava bagunçar toda a mesa de botão dele, as vezes até fazia xixi em cima dela, e ele não me batia!
5. Fui obrigada, durante toda a minha infância, a ser a “Change man” branca. Eu detestava ela. Mas minha prima mais velha era a rosa e isso não era algo aberto a discussão.
6. Por conta disso, descontava na minha prima mais nova. Se ela não fizesse o que eu queria eu dizia “se você não fizer o que eu quero eu não vou ser mais sua prima”. E eu devo ser uma prima muito legal, por que este argumento sempre funcionava.
7. Quando tinha 6 anos fiz uma coreografia para o Hino Nacional. Parei na diretoria da escola por conta disso.
8. Adoraria te vivido no século XV por conta dos grandes bailes da corte européia.
9. Acho a voz do Al Pacino extremamente sexy.
10. Acho o Al PAcino sexy.
11. Adoro roupas coloridas.
12. Se pudesse só usava saia ou vestidos.
13. Durante muito tempo me neguei a usar unhas escuras, principalmente vermelhas. Depois que experimentei uma vez, é raro você me ver com elas adornadas de outra cor.
14. Já fui mordida por uma cobra em plena faculdade.
15. Já fui muito carola.
16. Fui auxiliar de catequista.
17. Fazia parte do grupo jovem da igreja.
18. Puxava a ladainha todos os anos no Dia de Maria e organizava teatros na igreja pra ensinar as parábolas paras as crianças.
19. Minha parábola preferia é a do Filho pródigo.
20. Hoje, não me considero uma católica praticante.
21. Mas respeito enormemente qualquer fé.
22. Já li a bíblia intera.
23. Se você encara-la como um “romance” ela pode ser um livro bem interessante.
24. Nunca usei drogas apesar de freqüentar lugares onde elas são comuns.
25. Claro, se não considerarmos o álcool uma droga. Eu adoro álcool!
26. Só tomei um porre na minha vida e não foi por nenhum motivo nobre.
27. Não me sinto bem sem relógio.
28. E nem sem brincos. Talvez por isso tenha 6 furos nas orelhas.
29. Sempre fui a mais nova em todos os ambientes que freqüentei.
30. E mesmo assim sempre acham que eu sou a mais velha.
31. Para algumas coisas eu falo/ajo como quem tem 40 anos. Sou séria.
32. Para outras como quem tem 4. Uma criançona.
33. Na média, fico com aminha idade mesmo.
34. As pessoas costumam me levar a sério demais.
35. Lido bem com as expectativas porque sei esconder bem meus medos
36. Mas às vezes eles pesam, e como pesam.
37. Sou leitora compulsiva.
38. De bula de remédios, livros, folhetos promocionais, rótulos de shampoo, qualquer coisa.
39. Adoro literatura erótica. É algo que mexe com minhas fantasias e é altamente excitante.
40. Odeio literatura técnica. É algo que me da sono e é altamente entediante.
41. Considero que o livro O Lobo da Estepe realmente mudou minha forma de me ver perante o mundo.
42. Durante toda a faculdade tive duas mudas de roupas prontas na mala do carro: uma pra night e outra pra praia.
43. Trabalho desde o 1º período da faculdade. Talvez, hoje, não fizesse isso novamente.
44. Eu já tinha um discurso pronto para usar caso fosse eleita oradora da turma na faculdade, mas eu nem ao menos me candidatei.
45. O final de semana da minha formatura foi, provavelmente, o mais feliz da minha vida até hoje.
46.Conheci algumas das pessoas que freqüentaram a faculdade comigo no dia da foto para o convite. Algumas outras só no dia da colação mesmo.
47. Quero ir pra Irlanda e me casar um homem ruivo. Este desejo se intensificou depois que descobri que os ruivos puros estão em extinção.
48. Elogios me intimidam, especialmente quando vêem de pessoas que eu gosto.
49. Nunca sei como responder e sempre falo alguma idiotice.
50. Sou extremamente emotiva.
51. E altamente racional.
52. Nem eu mesma sei como isso funciona dentro de mim.
53. Não sou impulsiva.
54. Sou apenas simples e direta.
55. Extrovertida, também.
56. Sou alucinada por cinema e altamente influenciável por tramas bem escritas e músicas bem selecionadas.
57. Adoro musicais.
58. Reconheço quando preciso pedir desculpas, e peço.
59. Às vezes peço mesmo sem achar que tenho culpa, principalmente quando sei que a outra pessoa não vai pedir.
60. Não sei brigar.
61. E nem nutrir mágoas.
62. É engraçado, mas isso incomoda muita gente.
63. Por outro lado, pego implicância com uma velocidade incrível.
64. Passei a nutrir amores platônicos depois de grande.
65. Minha mãe me matriculou nas aulas de dança quando tinha apenas 3 anos e eu serei eternamente grata por isso.
66. Adoro palcos e me sinto bastante confortável em cima deles.
67. A dança constitui uma das partes mais importantes da minha personalidade até hoje.
68. Outra parte é o apreço por esportes.
69. E pelo Flamengo.
70. Sou muito grata ao meu pai por ter me levado ao Maracanã para assistir a final do campeonato brasileiro de 92.
71. Quando ia ao maracanazinho assistir ao Holiday on Ice torcia para que os patinadores caíssem
72. Era uma capeta quando criança, mas minha cara de anjo e bochechas fofas me livraram de muita confusão
73. Sempre tive apelidos.
74. Adoro chamar as pessoas por apelidos.
75. A adolescência foi uma fase muito tranqüila pra mim.
76. Se eu fosse um super-herói, seria o Homem-aranha e se fosse uma heroína, seria a Marry Poppins. Agora, se eu fosse um vilão, seria o Cérebro (aquele do Pink).
77. Já escrevi 3 peças de teatro. Duas já foram montadas por grupos profissionais.
78. Quando quero sonhar muito, sonho que um dia escreverei meu próprio seriado.
79. Deve ser por causa da grande quantidade de “Dawson’s Creek” que vi na adolescência.
80. Não acredito no amor romântico, mas creio no romantismo que o amor verdadeiro pode e deve ter.
81. Eu quero mudar o mundo...
82. Mas confesso que às vezes tenho preguiça de fazer a minha parte!
83. Eu minto mais de uma vez por dia.
84. Dar carinho, às vezes, me é mais gostoso que receber carinho.
85. Cafuné para mim é algo de uma intimidade incrível.
86. Já morei com pessoas de 4 países diferentes: China, Suíça, Áustria e Bélgica.
87. Eu já saí da night sozinha. Já saí da night com as minhas amigas. Já saí da night com alguém que eu estava beijando e saí da night com um amigo que eu acabei beijando.
88. Fui bem lerda para me iniciar nas “coisas boas da vida”.
89. Pra mim o melhor do sexo não é o orgasmo, e sim tudo que vem antes dele.
90. O que mais me excita num homem é o fato de eu admirá-lo.
91. Me considero uma pessoa bem tradicional, mas não careta.
92. Apesar de passar muitas horas do meu dia na frente do computador, só conheci ao vivo uma pessoa que conheci originalmente na internet.
93. Já dancei em cima do balcão do bar de uma boate e adorei a sensação.
94. Já tentei fazer um strip-tease e ri de tão patética que estava a cena.
95. Escrevo cartas, e-mails e mensagens de texto que sei que nunca serão enviadas.
96. Sonho em constituir minha própria família. Mas venho de uma família tão maravilhosa que às vezes acho que vai ser impossível ser tão bem sucedida como meus pais, tios e avós.
97. Amo a noite e o dia na mesma proporção.
98. Amo samba. Samba com cerveja. Cerveja com amigos. Meus amigos.
99. Morro de vontade de aprender a dirigir moto.
100. E de pular de um avisão em movimento.
101. E pra fechar, se eu não fosse eu mesma, eu, definitivamente, seria minha amiga.



Brincadeirinha roubada daqui

domingo, 16 de novembro de 2008

Saldo de fim de semana

Porque esse fim de semana de sol, praia, amigos, samba, cerveja e futebol me deixou rindo que nem o pequenininho aí do vídeo!

Dia modelo

Despertador, preguiça, praia, sol, sol, sol, música, salão, amiga, fofocas, risadas, conclusões, mais praia, música, livro, sol, sol, sol, banho frio, Maria Rita, soneca de fim de tarde, Los Hermanos, roupa nova, amigos, samba, cerveja, samba, cerveja, amigos.
Ah, o verão!

sábado, 15 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Ser amada II

Falar de amor me fez ficar com saudades de amar e ser amada.
A vida quando a gente está amando fica tão mais bonita, né?
Simples telefonemas ou mensagens se transformam em sorrisos de longa duração, um beijo bem dado é capaz de parar o tempo e o maior problema que temos que encarar é a espera até o próximo encontro...
Qualquer ida a praia se transforma em um super programa e vida passa a ser medida por uma nova escala.
O sexo sem hora, sem lugar, as vezes com muita e as vezes sem pressa nenhuma.
Risos, abraços, cafunés, beijos e trilha sonora...
Acho que estou precisando amar de novo.

Ser amada

Fui ao cinema com um amigo esta semana e, motivados pela história do filme, saímos discutindo sobre quais teriam sido os momentos de afeto mais pleno das nossas vidas.
Engraçado como só de pensar nos momentos em que fui muito amada eu fiquei bem. Eita praguinha gostosa!
Ele lembrou de quando ficou muito doente e ao acordar após sua primeira noite no hospital se deparou com uma fila de amigos esperando para poder dar sangue. Ele estava internado a menos de 12 horas e pessoas já tinham se mobilizado de todas as formas para que o tratamento dele pudesse continuar.
Eu lembrei do dia do enterro do meu avô. Nesse dia experimentei um amor muito forte de duas maneiras diferentes. Nunca havia perdido ninguém assim, tão próximo, e ali tive a certeza de que o tal do “amor eterno” realmente existe. Olhei triste para os meus primos menores que não puderam conviver tanto com ele e fiquei feliz por ter deixado ele ser uma parte tão presente na minha vida. O outro, foi o amor que recebi neste dia. Estavam ali amigos que sempre soube que estariam e alguns que me surpreenderam da maneira mais positiva do mundo. Foram os abraços mudos mais importantes da minha vida. Na hora me veio a certeza da frase clichê que ouvi tanto na minha infância a cada vez que assistia A Noviça Rebelde “quando Deus fecha uma porta, ele abre uma janela”.
Lembrei também de um rapaz muito especial que passou pela minha vida... Ele era uma pessoa bem fechada e avessa a demonstrações publicas de afeto, mas entre nós dois era um poço de carinho.
Nos conhecemos trabalhando juntos e, em determinado momento, eu decidi sair da empresa. Durante meu jantar de despedida vários amigos deram depoimentos sobre mim e ninguém nem ousou dar o microfone para ele. Lá pelas tantas ele levantou de fininho, pediu o microfone e disse apenas “Obrigado, Mile, por ter me ensinado a me deixar ser amado. Não sei como consegui viver tanto tempo sem a sensação do seu cafuné”.
Sabe um daqueles momentos em que você tem a certeza de que fez a diferença na vida de alguém? Hoje ele namora outra menina e quando fomos apresentadas ela disse “Ah, essa que é a Mile? A menina do porta retrato?”. Depois ele me contou que até hoje tem uma foto minha no quarto dele...
É o tipo de amor que transcende, que já foi paixão e que hoje é admiração. Esta aí uma pessoa que sabe fazer com que eu me sentia amada...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sobre o direito de não fazer nada

Estou de férias sem estar de férias... Essas coisas acontecem com mais freqüência do que se pode imaginar na minha carreira profissional.
Enquanto nos reservam para um projeto específico nos deixam em casa sem muito o que fazer. Férias remuneradas mas sempre de olho no telefone, afinal, você, pelo menos oficialmente, está trabalhando.

Esses meus dias de “curtindo a vida adoidado” – versão estendida, é claro – estão sendo sensacionais.
Filmes e mais filmes na TV a cabo, cinema, praia, experiências culinárias, livros, muitos livros.

O sono só tem começado a aparecer sempre depois das 3h. Quer coisa melhor do que curtir o silencio da madrugada sem culpa? Já são dezenas de textos, uma serie de mensagens que jamais chegarão aos seus destinatários, playlists cuidadosamente montadas, cultura inútil adquirida pra posteridade.

Tempo bom de rever pessoas queridas, por que não conhecer novas? Tempo de ter tempo pra tudo. Pra almoçar, pra fazer unha, pra cortar o cabelo, para beter records no video game, pra não fazer nada e fantasiar com o futuro.

Todo mundo devia ter direito a um tempo assim, sabia...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Como transformar uma sexta-feira qualquer em uma sexta-feira memorável em 10 passos

1) Encontre, por total acaso, uma grande amiga n salão
2) Aproveitem o tempo gasto na manicure para fazer planos para o carnaval
3) Ao saírem juntas do salão comente sobre seu estado de abstinência alcoólica.
4) Decidam, de forma conjunta, por fim a este jejum atravessando a rua para tomar uma cerveja de garrafa na padaria mais próxima.
5) Faço o que era pra ser apenas uma cervejinha se transformar em cinco. Com direito a queijo coalho.
6) Depois disso, decidam encontrar outra amiga, em outro bar.
7) Após beber mais um pouco, chegue a conclusão de que este bar está muito desanimado.
8) Vá para o boliche. Isso mesmo, para o boliche.
9) A cada jogada invente um novo passo de dança.
10) Volte para casa, durma que nem um bebe e acorde na manhã seguinte rindo de você mesma.

Lição do dia

Aprenda a confiar na sua manicure.
Quando ele disser que se você puser determinado esmalte sua unha ficará tal qual a de uma Drag Queen, não discuta.
Eu discuti. =(

domingo, 9 de novembro de 2008

Pensando alto

É preocupante quando você ouve uma música no transito, a caminho do trabalho, antes das 8 da manhã, e ela consegue te fazer pensar em coisas impróprias...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Classicarinho

Me fazer sorrir, este é o ponto inicial.

Tem que ser livre e independente. Minha companhia tem que ser prazer, não necessidade ou obrigação.

Tem que não só gostar de cinema mas também gostar de viajar pra dentro dos filmes. E se fosse você que estivesse naquela cena? O que teria acontecido?

Tem que ser culto e inteligente, gostar de aprender e ainda mais de ensinar. Me instigar sempre.

Gostar de competições. Não gostar de perder, mas saber perder. Saber comemorar quando ganha também é muito importante.

Gostar de estabilidade, segurança. Mas que gostar, valorizar isso.
Adorar a rua, as pessoas, o samba e o mar... Mas saber fazer de um filme com pipoca um programa inesquecível.
Saber o valor da família. Respeitá-la.

Deve saber, no discurso e na atitude, que relacionamentos existem para somar e não pra excluir.

Outro ponto importante é saber ser criança! Adivinha que animal estou imitando? Se divertir com ataques de bobeira e enxergar num jogo de tabuleiro múltiplas oportunidades de diversão.

Ser simples no dia a dia, mas dar valor ao sofisticado.

Ser dono de si, mas no final das contas, saber rir de si mesmo é um grande diferencial.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Constatação

Você percebe que sua cabeça não está onde deveria estar quando tenta (e insiste) abrir seu carro com o crachá da empresa.