quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sobre o direito de não fazer nada

Estou de férias sem estar de férias... Essas coisas acontecem com mais freqüência do que se pode imaginar na minha carreira profissional.
Enquanto nos reservam para um projeto específico nos deixam em casa sem muito o que fazer. Férias remuneradas mas sempre de olho no telefone, afinal, você, pelo menos oficialmente, está trabalhando.

Esses meus dias de “curtindo a vida adoidado” – versão estendida, é claro – estão sendo sensacionais.
Filmes e mais filmes na TV a cabo, cinema, praia, experiências culinárias, livros, muitos livros.

O sono só tem começado a aparecer sempre depois das 3h. Quer coisa melhor do que curtir o silencio da madrugada sem culpa? Já são dezenas de textos, uma serie de mensagens que jamais chegarão aos seus destinatários, playlists cuidadosamente montadas, cultura inútil adquirida pra posteridade.

Tempo bom de rever pessoas queridas, por que não conhecer novas? Tempo de ter tempo pra tudo. Pra almoçar, pra fazer unha, pra cortar o cabelo, para beter records no video game, pra não fazer nada e fantasiar com o futuro.

Todo mundo devia ter direito a um tempo assim, sabia...

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