Fui ao cinema com um amigo esta semana e, motivados pela história do filme, saímos discutindo sobre quais teriam sido os momentos de afeto mais pleno das nossas vidas.
Engraçado como só de pensar nos momentos em que fui muito amada eu fiquei bem. Eita praguinha gostosa!
Ele lembrou de quando ficou muito doente e ao acordar após sua primeira noite no hospital se deparou com uma fila de amigos esperando para poder dar sangue. Ele estava internado a menos de 12 horas e pessoas já tinham se mobilizado de todas as formas para que o tratamento dele pudesse continuar.
Eu lembrei do dia do enterro do meu avô. Nesse dia experimentei um amor muito forte de duas maneiras diferentes. Nunca havia perdido ninguém assim, tão próximo, e ali tive a certeza de que o tal do “amor eterno” realmente existe. Olhei triste para os meus primos menores que não puderam conviver tanto com ele e fiquei feliz por ter deixado ele ser uma parte tão presente na minha vida. O outro, foi o amor que recebi neste dia. Estavam ali amigos que sempre soube que estariam e alguns que me surpreenderam da maneira mais positiva do mundo. Foram os abraços mudos mais importantes da minha vida. Na hora me veio a certeza da frase clichê que ouvi tanto na minha infância a cada vez que assistia A Noviça Rebelde “quando Deus fecha uma porta, ele abre uma janela”.
Lembrei também de um rapaz muito especial que passou pela minha vida... Ele era uma pessoa bem fechada e avessa a demonstrações publicas de afeto, mas entre nós dois era um poço de carinho.
Nos conhecemos trabalhando juntos e, em determinado momento, eu decidi sair da empresa. Durante meu jantar de despedida vários amigos deram depoimentos sobre mim e ninguém nem ousou dar o microfone para ele. Lá pelas tantas ele levantou de fininho, pediu o microfone e disse apenas “Obrigado, Mile, por ter me ensinado a me deixar ser amado. Não sei como consegui viver tanto tempo sem a sensação do seu cafuné”.
Sabe um daqueles momentos em que você tem a certeza de que fez a diferença na vida de alguém? Hoje ele namora outra menina e quando fomos apresentadas ela disse “Ah, essa que é a Mile? A menina do porta retrato?”. Depois ele me contou que até hoje tem uma foto minha no quarto dele...
É o tipo de amor que transcende, que já foi paixão e que hoje é admiração. Esta aí uma pessoa que sabe fazer com que eu me sentia amada...
Engraçado como só de pensar nos momentos em que fui muito amada eu fiquei bem. Eita praguinha gostosa!
Ele lembrou de quando ficou muito doente e ao acordar após sua primeira noite no hospital se deparou com uma fila de amigos esperando para poder dar sangue. Ele estava internado a menos de 12 horas e pessoas já tinham se mobilizado de todas as formas para que o tratamento dele pudesse continuar.
Eu lembrei do dia do enterro do meu avô. Nesse dia experimentei um amor muito forte de duas maneiras diferentes. Nunca havia perdido ninguém assim, tão próximo, e ali tive a certeza de que o tal do “amor eterno” realmente existe. Olhei triste para os meus primos menores que não puderam conviver tanto com ele e fiquei feliz por ter deixado ele ser uma parte tão presente na minha vida. O outro, foi o amor que recebi neste dia. Estavam ali amigos que sempre soube que estariam e alguns que me surpreenderam da maneira mais positiva do mundo. Foram os abraços mudos mais importantes da minha vida. Na hora me veio a certeza da frase clichê que ouvi tanto na minha infância a cada vez que assistia A Noviça Rebelde “quando Deus fecha uma porta, ele abre uma janela”.
Lembrei também de um rapaz muito especial que passou pela minha vida... Ele era uma pessoa bem fechada e avessa a demonstrações publicas de afeto, mas entre nós dois era um poço de carinho.
Nos conhecemos trabalhando juntos e, em determinado momento, eu decidi sair da empresa. Durante meu jantar de despedida vários amigos deram depoimentos sobre mim e ninguém nem ousou dar o microfone para ele. Lá pelas tantas ele levantou de fininho, pediu o microfone e disse apenas “Obrigado, Mile, por ter me ensinado a me deixar ser amado. Não sei como consegui viver tanto tempo sem a sensação do seu cafuné”.
Sabe um daqueles momentos em que você tem a certeza de que fez a diferença na vida de alguém? Hoje ele namora outra menina e quando fomos apresentadas ela disse “Ah, essa que é a Mile? A menina do porta retrato?”. Depois ele me contou que até hoje tem uma foto minha no quarto dele...
É o tipo de amor que transcende, que já foi paixão e que hoje é admiração. Esta aí uma pessoa que sabe fazer com que eu me sentia amada...
Um comentário:
Hoje quem não deixa o retrato sair de lá sou eu!
Te adoro, Mile!
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