Ontem comecei um curso no Pólo de Pensamento Contemporâneo. O curso fala sobre culturas jovens urbanas e suas formações subjetivas. Como se da a relação do jovem com o espaço, com o corpo, com a tecnologia... enfim, vários aspectos da vida moderna que o jovem está descobrindo ou recriando.
Resolvi fazer este curso por dois motivos... o primeiro é que eu estava morrendo de vontade de conhecer este lugar... Já ouvia falar dele mesmo antes de abrir e acho a proposta super interessante, mas o motivo principal mesmo veio quando eu li a ementa do curso.
Pode parecer estranho um jovem querer fazer um curso sobre jovem, mas foi exatamente este ponto que mexeu com a minha curiosidade. O que será que antropólogos, sociólogos, psicólogos e tantos outros ólogos acham de mim e da minha geração? Como será que comportamentos, pra mim tão instintivos, são justificados cientificamente?
E neste quesito minha expectativa foi plenamente alcançada. A professora, Maria Isabel Mendes de Almeida, uma socióloga muito reconhecida nesta área, falava com muita propriedade sobre o tema. Propriedade de quem estuda isso há muito tempo. Impossível ser um jovem contemporâneo e não se identificar com os conceitos de trajetividade e competência expostos por ela.
Na turma formada por 21 alunos das mais diferentes formações, ocupações e idades era visível o estranhamento a muitos dos temas propostos. Aquele tradicional olhar de “essa juventude não quer nada com nada” ou de “os jovens de hoje em dia são vazios e estão jogando fora suas vidas”.
Já houve um tempo em que eu ameacei a concordar com isso mas a cada dia que passa estou mais certa do contrário... Os jovens de hoje vivem muito mais do que os de 40, 50 manos atrás. Não há necessidade de fazer escolhas tão cedo... o aumento da expectativa de vida criou um espaço maior para a experimentação, para o exercício da curiosidade. É obvio que existem muitos e muitos jovens perdidos, vagabundos, que não querem nada com a vida... mas, desculpe a defesa escancarada da minha geração, isso sempre teve.
Resolvi fazer este curso por dois motivos... o primeiro é que eu estava morrendo de vontade de conhecer este lugar... Já ouvia falar dele mesmo antes de abrir e acho a proposta super interessante, mas o motivo principal mesmo veio quando eu li a ementa do curso.
Pode parecer estranho um jovem querer fazer um curso sobre jovem, mas foi exatamente este ponto que mexeu com a minha curiosidade. O que será que antropólogos, sociólogos, psicólogos e tantos outros ólogos acham de mim e da minha geração? Como será que comportamentos, pra mim tão instintivos, são justificados cientificamente?
E neste quesito minha expectativa foi plenamente alcançada. A professora, Maria Isabel Mendes de Almeida, uma socióloga muito reconhecida nesta área, falava com muita propriedade sobre o tema. Propriedade de quem estuda isso há muito tempo. Impossível ser um jovem contemporâneo e não se identificar com os conceitos de trajetividade e competência expostos por ela.
Na turma formada por 21 alunos das mais diferentes formações, ocupações e idades era visível o estranhamento a muitos dos temas propostos. Aquele tradicional olhar de “essa juventude não quer nada com nada” ou de “os jovens de hoje em dia são vazios e estão jogando fora suas vidas”.
Já houve um tempo em que eu ameacei a concordar com isso mas a cada dia que passa estou mais certa do contrário... Os jovens de hoje vivem muito mais do que os de 40, 50 manos atrás. Não há necessidade de fazer escolhas tão cedo... o aumento da expectativa de vida criou um espaço maior para a experimentação, para o exercício da curiosidade. É obvio que existem muitos e muitos jovens perdidos, vagabundos, que não querem nada com a vida... mas, desculpe a defesa escancarada da minha geração, isso sempre teve.
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