quarta-feira, 6 de maio de 2009

Pronto, falei...

Quinta-feira, véspera de feriado, tempo frio no Rio de Janeiro e um convite tentador: “E aí, prima, vai fazer o que hoje? Vamos tomar um chopp?”.
Pois sentei com esse primo (e grande amigo) antes das 21h e quando olhamos no relógio eram 2:30 da manhã e ainda estávamos tagarelando e virando copos.
Bêbados. Muito bêbados. Ainda bem que estávamos a uma distância andável da minha casa.
Entre um milhão de assuntos conversados, os dois dividiam uma inquietação. A de estar sozinho.
Não sinto, e aqui abandono o plural deixando as opiniões do meu primo a cargo dele, falta de beijo na boca e sexo, isso não seria difícil de arranjar se eu quisesse.
Eu sinto falta é de companhia mesmo. Alguém pra fazer tudo e nada juntos, que sirva de motivo pra eu sair eu pra eu ficar em casa, que divida o vinho, a cerveja e os planos, sendo eles mirabolantes ou não.
Não, eu não mudei tanto assim. Continuo lutando pela minha independência, valorizando muito meu trabalho, traçando metas ambiciosas e lutando para alcança-las. Acontece que eu acho que seria bacana ter alguém acompanhando isso comigo. Alguém com quem aprender e para quem ensinar. Sei lá... to careta. Careta e carente. Combinação perigosa...
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E pra você que está curtindo uma fossa, seja por que levou um pé na bunda, seja por que esta sozinho, segue o link de uma lista bacaninha feita pelo site Music Mix. As 50 melhores músicas de fossa de todos os tempos. Divirta-se!

2 comentários:

maria disse...

Bem engraçado vc aos 22 se sentir assim. Eu, provavelmente, estaria dando mole pro primo, :) Brincadeira!

Mas engraçado. Aos quase 32 eu ainda não entrei nessa paranóia enquanto algumas amigas estão afundando nela legal. Por que? Não sei. Não sei mesmo... a vida é um mistério que eu não vou perder tempo tentando desvendar. Há que se ter uma boa dose de fé para viver.

Jongleuse disse...

Sei lá, acho que estou conquistando um monte de coisa bacana e sentindo falta de uma pessoa para dividir tudo isso.
Tenho amigos fantásticos, que vibram e sofrem comigo, uma família complicadamente ótima, um trabalho bacana.
Até uns meses atrás não sentia falta de sossegar não... de uns tempos pra cá bateu isso, vai entender.
Pode ser que da mesma forma que veio vá embora, só o tempo dirá...
Mas na minha infinita lista de contradições, apesar de muito festeira e livre, eu gosto de ser calminha tb... vai entender...