quarta-feira, 28 de março de 2007

Ontem, mexendo nos meus alfarrábios encontrei a reprodução de uma conversa minha cm a minha consciência, de novembro de 2005, que me fez ficar meio mal...
Quanto a minha consciência, já desisti de ganhar dela... A saída foi, mais uma vez, tê-la como aliada e acho que uma prova de que tenho tentado ( e de certa forma, conseguido) alguma coisa está no post anterior.

Consciência: Não entendo por que essas coisas todas têm que acontecer ao mesmo tempo.
Mile: Talvez você entenda quando parar de fugir da dor. Se ao menos você tentasse isso tudo não teria sido em vão.
C: E se tiver sido em vão?
M: Você ficou maluca? Há muito com o que se preocupar... tem seus amigos... tem sua família...
C: Eles tem bagagem...
M: Você também!
C: Quem é você pra me dizer o que sei, o que fazer?
M: Talvez a maior interessada nesta história?
C: Mas que é você, Mile? A Mile tem seu trabalho, dizem que a Mile vive para o trabalho e a Mile ama o trabalho. A Mile se esconde no trabalho.
M: De que?
C: Não encara suas fraquezas, não encara a solidão, não encara o fato de que vive em uma quase farsa... e vou dizer por que: você sempre diz não ser insensível mas é assim que você acha que vai prosperar. Você finge observar e criar enquanto esquece de se sentir viva.
M: É... mas talvez no final dessa história eu seja a única a sobreviver!
C: Coitadinha.

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