terça-feira, 30 de janeiro de 2007

E o orkut completa 3 anos...

Goste você, ou não, dele não dá pra negar que poucas coisas atingiram a proporção que ele conseguiu de forma tão rápida.

Eu já gostei muito... já detestei também... Já tive fases de “vício”, de passar horas e horas fuxicando. Já mantive o tracker dos visitantes ativado, já mative desativado... Acho que atualmente cheguei ao uso saudável da coisa... entro quando recebo scraps (não, eu não os apago), dou uma olhada nas fotos dos meus amigos de tempos em tempos... As minhas comunidades são meramente ilustrativas, não participo de nenhum fórum.

O que o orkut mudou na minha vida?! Provavelmente nada...

Muitas vezes já pensei em me orkuticidar... mas acho que acabaria, de uma forma ou de outra, entrado vez em quando por um perfil falso, conta de amigos ou coisa assim... E pra mim não tem nada mais patéticos do que pessoas que fazem discursos inflamados sobre como o orkut é ridículo, coisa de pela saco, de gente exibida, e blá blá blá. Minto... não acho dizer isso patético. Você tem todo direito de ter sua opinião e se ela é essa eu respeito 100%. Acontece que a maioria das pessoas que eu conheço que mantêm este discurso continuam freqüentando o site por perfis falsos... E isso sim é patético.

Por enquanto eu ainda gosto da praga... meu nome continuará figurando lá por mais algum tempo pelo menos... e se um dia eu sumir, podem saber que eu sai de vez.













Parabéns, Praga!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

O por que disso e de tantas outras linhas já escritas?

Quando mais nova, mais ou menos dos 12 aos 16 (ou 17) anos eu adorava a revista Capricho. Era até assinante. Normalmente, quando a revista chegava, eu lia em uma tacada só... de cabo a rabo. Depois vinha a hora de telefonar para a amiga e repassar a revista, desta vez com comentários... era um ritual quinzenal. Comentávamos as fotos, as matérias, as roupas o resultado dos testes.

No final desta saga eu já achava a revista muito chata... Não era necessariamente culpa dela... acho que eu estava crescendo... era normal me desinteressar por aquele blá blá blá... Aquela forma massificada de tratar as pessoas, de ensinar todas as meninas a se pentearem igual, a falarem igual, a responderem igual aos meninos... Mas uma coisa a Capricho fazia bem, na minha opinião. A melhor coisa da revista era a última página, a coluna do Antonio Prata (filho do grande Mario Prata). Com isso era impossível você terminar a revista falando mal dela... o último comentário era sempre positivo.

Depois de muitos anos distante desta publicação voltei a ter contato com ela de uns seis meses pra cá. A Ed. Abril é parceira da empresa onde trabalho e recebo quinzenalmente a Capricho. Sempre que ela chega não resisto ao impulso (acho que por saudosismo) e pulo pra dar uma folheada. É impossível não me perguntar como conseguia ler duas (3, 4, ...) vezes a revista... a cada edição demoro menos tempo com ela aberta... da última vez acho que não foram nem 3 minutos... mas uma coisa continua lá... as colunas do Antonio Prata.

A dessa semana me fez pensar um pouquinho... seguem uns trechinhos dela:

Não sou corajoso, por isso escrevo. Escrever é uma forma de segunda época da vida, (...). Ao vivo e em cores não sou como eu gostaria, nem o mundo é perfeito. Então coloco uma letra depois da outra e tento transformar ressentimento em graça. Acho até que abriria mão dos textos se pudesse ter sempre uma resposta pronta quando me ofendessem; fosse atrás, sem receio, da mulher por quem me apaixonei; dissesse, todas as vezes, exatamente aquilo que penso das coisas, doa a quem doer: mas a vida não é assim, eu não sou esse cara, aliás, alguém é?
(...)
Poderia dar muitos outros exemplos de pequenos desastres pessoais causados pela covardia e terminar a crônica com alguma moral edificante: “Sendo assim, querida leitora, não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje!”. “Lute pelos seus sonhos!”. Bobagem. A vida é complicada pra caramba. Vivê-la sem problemas não é uma questão de decisão. Aliás, sei lá qual a questão. Se soubesse, não escreveria: viveria e só. Boa sorte.”


Será que é por isso que eu escrevo também?! Para viver o que eu não vivo?! Tenho compulsão por botar sentimentos e abstrações no papel... Esse blog é apenas uma parte pequenininha disso... Será que se eu fosse a pessoa que eu gostaria de ser, se eu vivesse a vida dos meus sonhos eu não “perderia tempo” com isso?!

Não sei, mas tendo a acreditar que isso me faria querer escrever ainda mais e mais...

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Fingers crossed

Sabe quando você tem um projeto em vista que tem tudo pra ser muito, muito, muito bacana?
Que você vai fazer uma coisa diferente, conhecer gente nova e que, com certeza, tem tudo pra ser um capítulo muito legal da sua vida?
Isso sem falar nas portas que esse projeto pode te abrir...

Então...

To torcendo muito!

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Enquanto isso no salão...

Duas mulheres de 30 e poucos anos conversavam sobre seus filhos...

Uma delas estava muito prosa, contava para outra que havia educado seus filhos na Europa e que, como não é comum lá ter empregada ou outro tipo de serviçal, as crianças eram organizadíssimas... sempre arrumavam os brinquedos após a diversão. A perua tupiniquim ouvia a tudo com uma super inveja e contava com seus rebentos eram endiabrados.

Mas eis que a madame de vivência européia fecha seu semblante e resolve abrir seu coração..

“Sabe, eu nunca tive problemas com o Fulaninho (não lembro o nome da criança)... Dizia pra ele: ou arruma tudinho depois de brincar ou fica de castigo”. Ai semana passada ele desceu com absolutamente todos os brinquedos do sótão, ele estava com mais dois coleguinhas... Quando passei pela bagunça lembrei a ele do combinado... ou arruma ou é castigo. No final do dia Fulaninho me chama e diz: “mãe, estou descendo com meus amiguinhos e quando voltar estou indo direto pro castigo, ta?”

Depois de um longo silêncio ela disse que ficou desconcertada... e o pior que ela não podia brigar com o menino... ela sempre deu a ele duas opções. Só restou a ela guardar todos os brinquedos...

Ah, essas crianças de hoje em dia...
Fico pensando quando que minha mãe aceitaria calada uma coisa dessas...

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Another milestone

Tenho andado muito introspectiva...
De tempos em tempos passo por um período assim...
E, da mesma forma que entro neste estado sem avisos, também saio.

Uma das coisas que esse período está me trazendo é a certeza de que preciso mudar algumas coisas... Muitas delas estão na forma como eu interpreto as coisas, como sinto as coisas... essas mudanças não serão vistas pela maioria.

Mas tem uma mudança que vai ser facilmente notada. Pretendo me desfazer de boa parte dos meus bichinhos de pelúcia! A ultima vez que contei (em 2001) eram 116!! Um absurdo!!!

A decisão seria simples se os bichinhos não tivessem sido minha maior fissura durante longos anos. Quando convoquei minha mãe para a tarefa de escolher “quem vai e quem fica” ela ficou indignada, se negou a participar de “tal ato de crueldade” (sic)... Disse que só voltaremos a discutir isso em 2, ou 3 meses... que qualquer ação feita antes disso seria precipitada e geraria grandes arrependimentos...

DRAMA!

Sabe... Não é que não tenha mais espaço pra eles na minha vida... continuo os achando fofíssimos... mas eles estão disputando espaço com os meus livros! A briga é desleal, né?

Livros não são para serem guardados em armários ou amontoados em pilhas tortas. Devem ser cuidadosamente expostos para que, só de olhar, você reviva aquelas linhas, aquelas histórias...

E é assim, arrumando meus livros como eles merecem que vou iniciar o que um dia será a minha biblioteca!!! Grande? Pequena? Não tenho a menor idéia de como ela será... mas que ela vai existir... isso vai!


Meu ornitorinco de pelúcia...
Desse eu não abro mão nunca!!!

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Obrigada pela paciência!

É sempre mais difícil falar de quem a gente ama... Ainda mais quando você ama essa pessoa desde sempre. Um romance sempre tem um início marcado, ou foi naquele dia de chuva, ou naquela aula da faculdade, foi o encontro naquele bar, ou naquela noite na praia... e a partir dali fica mais fácil narrar os acontecimentos e os sentimentos... mas o amor sobre o qual eu quero escrever hoje não se deu assim... Ele nasceu junto comigo, no máximo uns meses depois, cresceu comigo, se bobear cresceu até mais do que eu...

Me contam histórias de quando eu era pequenininha e você ainda morava em salvador... Assim que você ficava de férias você vinha pro Rio ajudar a “cuidar” de mim... Desde os meus primeiros meses já era a sua Barbie... É claro que eu não lembro disso, mas gosto das histórias mesmo assim. Depois, eu já tinha uns três aninhos... lembro de nós cinco, todos vestidos de verde andando de manhã pra esperar o ônibus da escola... No ônibus você e suas amigas não paravam de me paparicar... tadinhas das minhas bochechas e marias chiquinhas... Já na volta da escola lembro da gente correndo direto lá pra casa em direção aos Toddynhos que “magicamente” estavam nos esperando em cima da mesa da cozinha.

Quando fiquei sabendo que vocês estavam partindo pra Inglaterra estava na Disney... É claro que eu não tinha a menor noção do que isso significava... tinha só 4 anos... e acho que nem vocês podiam imaginar que as coisas seriam como foram... Foi ai, então, que “nos separaram”... quando eu tinha 4 e você 11 anos. Minha mãe sempre conta que eu não me cansava de me perguntar quando vocês iam voltar a esperar o ônibus com a gente... mal sabia eu...

E foi a partir daí que ficamos condenadas a ter um contato de 15 dias por ano.

A época do natal era aguardada o ano todo. Eram dias de convívio intenso... com direito a pique nique na praia, jantar feito pelo jido só pros netos... Idas ao shopping, muitos filminhos família, praia quase diariamente. O que era a sua paciência em assistir todas as coreografias que eu tinha desenvolvido durante o ano?!

Com o passar do tempo o momento mais esperado passou a ser a noite em que eu dormiria com você na casa da Vo Inha. Começava comigo contando as história “bombantes” do ano, depois vinha aparte da cosquinha e da briga de travesseiro, chegam a rolar até algumas mordidas... era mais ou menos nesta hora que o Jido nos levava para comer manga escondidos... quando voltávamos para o quarto era a hora de eu sonhar ouvindo as histórias da minha prima mais velha... Colégio, depois faculdade, os paises mais distantes, as histórias mais fascinantes...

Você sempre foi aquela prima (irmã) mais velha que eu sempre quis ser igual... adorava quando ganhava uma roupa e minha mãe dizia que tinha sido sua... Na escola então, ficava toda boba com os presentes que você me trazia. Incrível a proximidade que construímos mesmo com toda a distância... Foram 16 anos... São 6 anos e meio de diferença...

Nada disso parece ter sido capaz de nos afastar... Quantas foram as vezes em que aconteceu alguma coisa por aqui e você foi a primeira para quem eu liguei (meu pai que o diga pela conta de telefone!)... Foram tantas as coisas que dividimos...

Lembro que não foram poucas as vezes que eu chorava “com raiva” me perguntando por que nos separaram... Pra mim parecia tão injusto isso! Mas até que funcionou, né? Como eu te disse já algumas vezes... Não escolhemos ser primas, mas, definitivamente, escolhemos ser amigas! E você é uma das minhas maiores.

O amor que sinto por você me é tão confortável... É do tipo que eu não ouso questionar. Conheço suas virtudes e defeitos e mesmo assim TE AMO. Você não é capaz de imaginar minha reação quando no final do ano passado você me contou que estava pra voltar... parecia que o Papai Noel estava respondendo uma cartinha minha com uns 14 anos de atraso!

É muito gostoso te ter a um quilometro da minha casa... mas hoje sei, com toda a certeza, que você poderia estar a 100.000km que não faria a menor diferença!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Emoção X Razão

Emoção, que traidora você me saiu
me desmente assim na frente de todos
me faz tomar atitudes ridículas
que eu sempre detestei e neguei e nem sei

Emoção, que maneira de me deixar só
agora estou sem caminho e sem solução
que jeito brusco de expulsar a razão
que sempre fala, me guia, sei lá

Emoção, que bela fera você se mostrou
invade assim sem saber, se atravessa, domina
me agarra e sacode e balança e me enlaça
e eu já nem sei, sei lá, sou eu.

?

Sou uma mulher madura
que às vezes anda de balanço

Sou uma crinça
que às vezes usa salto alto

sou uma mulher que balança
sou uma criança que atura

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

mais outra volta...

Antes eu queria mas fazia doce... agora eu quero e ele me deixa em casa comendo doce...

Ai, ai, como essa vida é difícil.


Já me acostumei com o seu jeitinho,
de falar no telefone besteirinhas pra me provocar
Quando eu te pegar você ta perdido
vai se arrepender
de um dia ter me tirado do meu lugar

domingo, 14 de janeiro de 2007

A verdade é dura...

"Listen up maggots. You are not special. You are not a beautiful or unique snowflake. You are the same decaying organic matter as everything else."

(Fight Club, 1999)

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Gesù Bambino

O jornal italiano Corriere della Sera publicou em sua edição eletrônica de
fim de semana uma enquete muito divertida. Trata-se de opinar sobre o
relacionamento das crianças italianas com o Menino Jesus.

Os leitores devem escolher entre frases tiradas do livro Caro Gesù, la
giraffa la volevi proprio così o è stato un incidente? (Querido Jesus, a girafa você queria assim mesmo ou foi um acidente?), recém-lançado pela
editora Sonzogno. É uma amostra do que elas costumam escrever nas redações
da escola, nas aulas de catecismo e em bilhetinhos de final de ano.

Na Itália, o Papai Noel não toma conta do imaginário infantil e Gesù
Bambino é um poderoso concorrente do bom velhinho nórdico.

Escolha você também a sua frase preferida. A minha foi sem dúvida a da Daria... Deve ser um barato trocar 10 minutos de papo com esta garotinha!

"Querido Menino Jesus, todos os meus colegas da escola escrevem para o
Papai Noel, mas eu não confio naquele lá. Prefiro você."
(Sara)

"Querido Menino Jesus, obrigado pelo irmãozinho. Mas na verdade eu tinha
rezado pra ganhar um cachorro."
(Gianluca)

"Querido Jesus, por que você não está inventando nenhum animal novo nos
últimos tempos? A gente vê sempre os mesmos."
(Laura)

"Querido Jesus, por favor ponha um pouco mais de férias entre o Natal e a
Páscoa. No meio, agora está sem nada."
(Marco)

"Querido Jesus, o padre Mário é seu amigo ou você conhece ele só do
trabalho?"
(Antonio)

"Querido Menino Jesus, por gentileza, mande-me um cachorrinho. Eu nunca
pedi nada antes, pode conferir."
(Bruno)

"Querido Jesus, talvez Caim e Abel não se matassem tanto se tivessem um
quarto pra cada um. Com o meu irmão funciona."
(Lorenzo)

"Querido Jesus, no Carnaval eu vou me fantasiar de diabo, você tem alguma
coisa contra?"
(Michela)

"Querido Jesus, eu gosto muito do padre-nosso. Você escreveu tudo de uma só vez, ou você teve que ficar apagando? Qualquer coisa que eu escrevo eu
tenho que refazer um monte de vezes."
(Franco)

"Querido Jesus, o meu nome é Andrea e o meu físico é baixo e magrinho, mas não fraco. O meu irmão diz que a minha cara é horrorosa. Mas eu gosto,
porque assim não vou ter aquelas esposas que ficam o tempo todo pegando no
pé, fazendo fofoca."
(Andrea)

"Querido Jesus, você é invisível mesmo ou é só um truque?" (Giovanni)

"Querido Jesus, na minha opinião, é impossível existir um Deus melhor do
que você. Bom, eu só queria que você soubesse, mas estou te dizendo isso
não é porque você é Deus."
(Valerio)

"Querido Jesus, em vez de você fazer as pessoas morrerem e aí criar novas
pessoas, por que você não fica com as que já tem?
"
(Marcello)

"Querido Jesus, se não tivesse acontecido a extinção dos dinossauros não ia ter lugar para nós, você fez muito bem." (Maurizio)

"Querido Menino Jesus, não compre os presentes na loja embaixo no prédio, a mamãe diz que eles são uns ladrões. Muito melhor no super." (Lucia)

"Querido Jesus, nós estudamos na escola que Thomas Edison inventou a luz.
Mas no catecismo dizem que foi você. Pra mim ele roubou a sua
idéia."
(Daria)

Transição

Tem um ano que eu estava diante deste mesmo palco...

Naquela ocasião diante de alguns olhares surpresos, afinal havia perdido a eleição pra presidência, fui ao microfone falar sobre dois grandes amigos, V. e R., e claro, sobre a tão amada EJ.

Disse que tinha certeza que 2006 seria mais um ano marcante para EJ, não só por que confiava em você (e nos demais membros), mas por que confiava, e CONFIO, no espírito júnior. É esta confiança que me faz, mesmo sem conhecer o I. saber que 2007 seguirá esta mesma trajetória.

Deixei a EJ no dia da apresentação do Planejamento estratégico. Aquelas reuniões infindáveis e inesquecíveis onde muitas vezes me perguntava, com um pouco de medo, se não estamos sonhando longe demais...
Sim, estávamos sonhando alto, mas foram aqueles sonhos que serviram de força motriz para vermos hoje resultados tão concretos e ambiciosos.

Lembro de ter dito também que meu lado possessivo ficaria ainda mais feliz com cada vitória sua, R., pois sabia que como sua tutora havia ajudado a plantar a semente do sentimento EJ em você.

Como é gostoso poder estar aqui de novo e poder olhar todo mundo nos olhos e de cabeça erguida... NÃO QUEIMEI MINHA LÍNGUA! =P
Mesmo com todas as dificuldades, que são intrínsecas ao cargo, você venceu... Pendurou belos certificados na parede, que muito felizmente, em breve, serão novas paredes, e o mais importante de tudo... cativou em dezenas de novos corações toda a história e a cultura que o nome Empresa Júnior PUC-Rio carrega.

I., apesar de estar a pouco tempo na EJ você já deve ter aprendido muito... Os membros, maiores guardiões deste tesouro, não tem o costume de fazerem suas escolhas em vão (e digo isso tendo o conhecimento de quem ganhou e perdeu eleições aí dentro). Se pudesse te dar um único conselho aprendido nos meus 16 meses de empresa ele seria: tenha atenção não só com seu cargo, mas principalmente com seus encarregados, olhe muito bem por eles, pois o sucesso de suas idéias se dará pelas mãos dos seus colaboradores!

O restante dos problemas terão solução... Umas vão estar no Manual do Presidente, outras você encontrará nas reuniões de Diretoria, alguns serão selecionados depois de um papo no China, um chopp no Pires ou até mesmo depois de uma noite de sono... Mas terão outros que você não vai entender como se resolveram... não se assuste não, a EJ é mágica assim mesmo. Quando achamos que a situação não tem mais saída, quando não sabemos mais o que fazer, a danada se arruma sozinha e nos deixa sem palavras... O Bom é que sabemos que nem sempre precisamos de palavras, afinal, temos brilho nos olhos!

Parabéns por 2006, R. É muito gostoso ver que os nossos sonhos do início do ano se realizaram, algumas vezes sendo até superados. Agora o mundo te espera... e eu, espero o convite da próxima vez que poderei te aplaudir orgulhosa!

I., não preciso nem desejar, pois querendo ou não 2007 será um ano muito especial pra você. Torço para que você não se assuste no início confiando sempre nos seus diretores e membros... desejo que no meio você não se acomode e lembre que a EJ nunca deixará de te surpreender... E mais importante de tudo, que no final do ano você possa nos reunir aqui novamente com o mesmo sorriso, com o mesmo orgulho e com o mesmo brilho nos olhos.

Parabéns a todos os responsáveis pelos resultados de 2006 e muita garra aos que farão de 2007 um ano ainda melhor!

Com todo o carinho que um coração ex-membro pode ter,

M.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Medos

Desde pequenininha fui “destemida”... Nunca tive nem os medos mais aceitáveis socialmente como o de escuro, de altura, de ficar sozinha... Lembro na nossa primeira visita à Terra do Mickey que os únicos brinquedos que me faziam chorar eram os que eu era barrada por causa da minha altura... E continuei sendo assim... Sempre que tinha algo um pouquinho mais emocionante eu era a primeira da fila... Como é boa a sensação de friozinho na barriga...

A primeira vez que lembro ter sentido medo foi quando fui brincar em uma versão mais light de Bungee Jump... Devia ter uns 16 anos. Quando avistei o brinquedo não tive dúvidas de que queria brincar, mas ao mesmo tempo um medo enorme tomou conta de mim... Fiquei num impasse enorme... Mandei o medo não sei pra onde e me joguei de novo na adrenalina! Como foi bom...

Mas recentemente tive a mesma sensação quando estava prestes a fazer um vôo de parapente em Florianópolis... Depois de convencer uns amigos a irem comigo, fazer toda a trilha pra chegar no alto do morro que serviria como plataforma do pulo e vestir todo o equipamento... tive medo. Ainda bem que não dava mais tempo pra nada pois em menos de um minuto já estava voando feliz da vida!

Certa vez, conversando com um amigo sobre essa e outras coisas ele disse que eu era extremamente medrosa, e que isso era muito bom... A única diferença é que eu usava o lado positivo do medo. Este tal lado positivo seria racionalizar antes de correr os riscos... Por estar assustada supostamente pensaria nos diversos fatores e em como trabalha-los para que eu pudesse realmente me divertir e não me machucar... Segundo ele, eu de forma alguma fazia o tipo destemida... Fazia sim o tipo que não se deixa dominar pelo medo.
Eu adorei essa “definição” e tomei ela como verdade pra mim.

Essa semana quase “pus tudo a perder”... Meus amigos resolveram marcar uma bateria de kart... Apesar de assistir as corridas do meu irmão desde pequena eu jamais havia corrido. O único problema é que o programa foi marcado com uma antecedência enorme... o que me deu muito mais tempo do que eu queria para morrer de medo da brincadeira.
Por muito pouco, mas por muito pouco mesmo eu não fiquei em casa ou mesmo só na torcida... E eu só pensava comigo mesma... como eu vou me olhar no espelho amanhã sabendo que não tive coragem pra correr num simples kart com os meus amigos?! E essa pergunta ficou me martelando, martelando, martelando... e quando eu vi já estava de macacão virando a terceira volta da corrida.

Adorei... não só a brincadeira (que é divertidíssima!!!) mas saber que eu continua a mesma! A mesma medrosa sem medos...!

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Escolhas

Definitivamente eu não estava no fim de semana certo pra ver 15 episódios de Sex and the City. Pensando bem... que mulher (como eu odeio o uso deste “gênero” como título) solteira está pronta pra isso?!
Eu sei que, diferente do quarteto, estou longe dos meus 30 e muitos... Sei também que passa longe (pelo menos) do meu futuro próximo os planos de casamento ou constituir família...
Mas...
É impossível não se fazer milhões de questões... Não digo sobre se vou ficar sozinha ou não, se terei que abrir mão do meu trabalho, se trocarei uma criança por um cachorro... O ponto em que eu me prendi esse final de semana foi na tal “pessoa certa”
Em 15 episódios acompanhei: um advogado careca, um modelo garotão freqüentador do AA, um RP cinquentão, um médico esportivo negão, um fã de esportes meio nerd, um escritor mal resolvido, um paciente de uma clinica psiquiátrica, um artista plástico russo e o típico galã perfeito.
Tirando o tal RP, acho que eu estaria suscetível a me envolver com qualquer um desses caras. De verdade. Mas se você fizer a matriz e cruzar um com o outro eles terão poucas características comuns... como isso é possível?
Alguns deles fazem o tipo amante perfeito. Com eles sua vida jamais seria monótona... aventura, sexo, mistério. Outros fazem mais o tipo companheiro perfeito. Cumplicidade, companheirismo, amor burguês.
Por que é tão difícil sabermos o que queremos pra nossa vida?!
Aquele cara “perfeito”, fofo, que toda a sua família adoraria, que iria jantar sexta a noite com seus pais realmente achando que para aquele programa ficar perfeito bastaria um cineminha... ou o sedutor que fugiria do compromisso sério escancarado, mas te desafiaria e te intrigaria cada dia um pouco mais?!
É... a velha luta clichê entre o amor e a paixão... Entre a confiança e a sedução...
Eu não sei o que eu quero aos 20 anos... mas acho que é mais aceitável do que não saber o que se quer aos 38... Mas nem por isso o assunto deixa de me fazer pensar.

Chega a ser engraçado... minha criação de menina certinha de classe média do Rio de Janeiro me faz querer encontrar um namorado tão burguês quanto eu, com uma família tão aparentemente perfeita como a minha... Alguém com quem em um ano estaria discutindo como faríamos pra estarmos no natal das duas famílias... com quem eu passaria muitos finais de semana rindo com os amigos, indo ao cinema, viajando pra casa na serra... Alguém que quando fosse a hora viajaria comigo sobre casamento, filhos... e que concretizaria todas essas viagens. Uma companhia, no melhor sentido da palavra... tanto pra jogos no maracanã quanto pra seriados na TV... Pra filmes cabeça ou pro chocolate quente...
Mas tem uma parte de mim que acha isso tudo tão careta... tão monótono... tão sem graça. Tem uma parte de mim que enjoaria desta vida rapidinho e que só de pensar em vivê-la fica nervosa e angustiada... seria como escolher a prisão por opção! Não! Uma parte de mim fica aflita só de pensar em “para sempre”.

Digo, repito e realmente acredito nisso: qualquer tipo de relacionamento é um jogo de trocas... você tem que abrir mão de algumas coisas para ganhar outras. Mas... e se você for egoísta?!

Eu poderia continuar aqui por horas e horas, parágrafos e mais parágrafos... mas na verdade o que eu queria agora era fazer o tipo que não racionaliza tanto e deixa as coisas acontecerem!

domingo, 7 de janeiro de 2007

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Recado de 2007

Será que logo nas primeiras horas do ano 2007 quis me dar um recado?
Esperava pela tal festa desde outubro... Ela foi boa, sem dúvidas, mas não estava nos meus planos passar metade dela dentro do posto médico.
Será que o futuro quis puxar minha orelha em adianto mandando eu não criar expectativas nas pessoas e nas coisas a minha volta?!

Não sou muito de sinais não... mas não custa ficar atenta... e, dentro do possível, sem grandes expectativas...

Faixa de Gaza

Tive na noite do Reveillon uma experiência, até então, inédita pra mim: estar dentro do posto médico de um grande evento.
Se você, assim como eu até aquela noite, nunca esteve neste ambiente, você não consegue imaginar as coisas que acontecem lá.
Não, não fui eu que precisei parar no posto médico, estava “apenas” acompanhando uma amiga que queimou a largada.

O local foi carinhosamente apelidado de Faixa de Gaza. Devia ter por lá umas 3 ou 4 macas... tinham mais de 25 bêbados!
Os médicos faziam o que podiam... atendiam as pessoas no chão, tentavam acalmar os acompanhantes do bêbados, em sua maioria, um pouco alterados também.
Tinha quem chegasse sangrando, todo cortado (detalhe, não havia copos de vidro no local, quem se cortou conseguiu a façanha quebrando portas ou paredes de vidro!!).
Tinha bêbado em coma alcoólico, bêbado tendo convulsão, bêbado muito bêbado botando o que tinha e o que não tinha pra fora.
Nos casos mais extremos eles não conseguiam nem se manter em cima da maca... caiam levando maca pra um lado soro com glicose pra outro...

A maioria dos pacientes eram mulheres (eu jurava que seriam homens!), os homens que chegavam lá tinham muito mais consciência. Sentavam e esticavam a mãozinha de primeira... Eu nem sabia que glicose era injetada na mão.

A mulheres com seus vestidos curtos produzidos para a festa de reveillon chegavam a enfermaria carregadas sem compostura nenhuma... roupas desgrenhadas, cabelos e maquiagens destruídos... Uma visão quase deprimente.

Não fossem as circunstancias que me levaram até lá eu teria até me divertido. É incrível o ponto em que o ser humano pode chegar. Mas independente de qualquer coisa eu ri. Ri enojada com o cheiro que impregnava por lá... mas eu ri. Estava naquele lugar mas não estava disposta a perder minha festa não... até dançar com os médicos (e que médicos) eu dancei!

Espero que vocês nunca precisem parar na emergência de uma festa... mas se chegarem por lá sóbrios como eu estava não percam a chance de observar a sua volta (seu bêbado vai estar apagado mesmo!)... é bem divertido =P

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Já vão tarde!


Depois de 8 anos, finalmente podemos respirar o fim da Era Garotinho. Que este casal permaneça bem distante do meu estado e do meu país!

Não sei se poderemos comemorar os próximos 4 anos, mas a esperança continua lá...

Tudo bem que Rosinha e Garotinho são imbativelmente ruins, mas aqui ficam meus votos de boa sorte ao Sergio Cabral.