quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Espantando fantasmas

Dia cheio.
Cabeça cheia.
Paciência vazia.

Entrar naquela sala é quase como visualizar uma saída no labirinto. Entrego um CD e pergunto a professora se ela se incomoda em coloca-lo pra tocar durante a aula. Ela, educada, como sempre, aceita. Depois disso minhas únicas palavras são: “desculpe pelo mau-humor... e, por favor, pode pegar bem pesado hoje”.
Com ela é assim: missão dada é missão cumprida.
Acabo a aula sentindo cada músculo do meu corpo. Agradeço, me despeço e sigo em direção ao meu carro.
Escolho o caminho mais longo rumo a minha casa. Ter o mar ao meu lado compensa este desvio. Abro bem as janelas, deixo o vento bater forte no meu rosto e o gosto de sal tomar conta do carro.
Olha pra frente e lá está a recompensa: uma redonda e amarelada lua cheia me acompanha no trajeto, enquanto Eddie Vedder e seus amigos cuidam da trilha sonora.
Chego em casa exausta, com o corpo doido e satisfeita de ter deixado todos os problemas pelo caminho. Durmo como uma criança. Acordo novinha em folha.

Um comentário:

Pedro Favaro disse...

que inveja dessa capacidade de dormir depois de um dia assim e acordar novo.
Queria ser assim.