terça-feira, 11 de setembro de 2007

Abraço bom...

Existem maneiras e maneiras de se começar o dia e, quando eu vi minha mãe me acordar dizendo que eu estava perdendo a hora, tive a ligeira impressão que ele não tinha começado da melhor forma possível. Foi um julgamento precipitado... ainda estava com tanto sono que o dia não estava oficialmente começado àquela hora. Começou mesmo uma meia hora depois, quando cheguei na faculdade.
E quando começou... Ah, tem maneira melhor? Abraço... Um dos meus abraços preferidos. Que pra incrementar só precisava mesmo do sorriso que misturava um apreço pelo encontro não esperado com a constante dúvida que este encontro gera.
Ei! Por favor! Se um dia alguém se dignar a escrever o manual sobre a mecânica ideal do abraço, favor nos consultar.
Enquanto eu giro o rosto levemente para direita de forma a encostar minha bochecha esquerda entre seu ombro e seu peito ele posiciona precisamente suas mãos. Uma envolve as costas, a outra vai no pescoço... quase na nuca. As minhas mãos só envolvem a sua cintura. Assim devem se passar 5 segundo, até que se fossem minutos não seria mal...
Não há nada de quente ou explosivo nesse abraço. Há exatamente o que restou entre nós dois: ternura.
Depois disso, pra poder justificar o cumprimento, cada um dia apenas bom dia e segue seu caminho...

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