Eu já estava esperando que ele fosse meio “mixuruca” tem um tempo.
É por que o dia 27 de junho de 2009 parecia ter vindo com um imã este ano. Todo mundo resolveu marcar eventos nesta data.
Junto quando meu aniversário caiu em um sábado, dia perfeito para comemorações... Pois “o mundo” marcou para esta data:
Prova de francês;
Missa seguida de almoço pelos 80 anos da tia-avó;
Casamento de um grande amigo.
Ou seja, não me restariam nem 2 horas livres junto no dia do meu aniversário.
Como se isso não fosse suficiente, meu avô resolveu dar um susto em todos nós acabou internado e sendo operado. Quando? No dia 27!
Perrengues à parte, meu avô ficou bem, e eu mal tive tempo de lembrar que estava fazendo 23 anos.
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A minha comemoração?
Bom, fui incumbida de representar a família no casamento. Como não estávamos no clima, eu e meu irmão saímos do casório cedo, à 1h. Resolvemos ir ver como meu Tio estava se saindo passando a noite no hospital com o meu avô. Ainda bem que fomos. O velho estava agitadíssimo e meu tio não daria conta sozinho. Não pregamos o olho nem por 20 minutos.
Minha mãe e meu outro tio chegaram para nos render às 8h. Troca de turno feita, eis que meu irmão manda a seguinte proposta:
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- Po, a gente esta pertinho da arena, o que você acha que irmos ver o jogo do Flamengo?
- Poxa, eu adoraria, mas se a gente passar em casa pra trocar de roupa eu vou ver minha cama, e se eu vir minha cama ninguém vai me tirar de lá.
- Mas quem falou em passar em casa?
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E assim fomos, eu e meu irmão, ele de terno, eu de vestido longo, assistir a final do campeonato brasileiro de basquete. É obvio que todo mundo na arquibancada não parava de olhar pra gente, mas depois que a bola começou a quicar isso virou mero detalhe.
Assim, com a boa recuperação do meu avô, eu comemorei meu aniversário junto a 14mil desconhecidos, vestida “de gala”, e gritando “Bi-Campeão”.
Por que tem coisas que você só faz pela sua família... e outras que você só faz pelo Flamengo.
Desde pequena eu sempre disse que queria viver pelo menos 114,5 anos. Assim eu poderia ver duas viradas de século. Comecei a mudar de opinião depois que eu vi que uma mudança de século não é algo tão legal quanto eu imaginei que fosse ser. O que me fez ter certeza que eu prefiro morrer aos 50 do que aos 114,5? Meus avós! Não me entendam mal! Eu amo meus avós, amo demais! E eu quero que eles vivam até os 130 se for possível! O ponto é que eu ando pensando cada vez mais que este é um pensamento egoísta. Ver quem a gente ama ficar debilitado, fraco, se sentindo impotente e dependente... Isso não é nada bom. Mas ainda sim eu cerco meus velhinhos o máximo que posso, e faço de tudo pra eles ficarem bem. Mas como será que eles sentem isso? Imagine meu avô, que sempre foi o general da família, hoje precisar que um filho ou o neto lhe troque a fralda geriátrica? Imagina uma avó que sempre foi ativa, batalhadora e independente hoje ter que passar seu dia quase inteiro sentada sentindo dor pra fazer qualquer movimento devido às artroses? Eu não imagino. Eu estou vivendo isso. E é difícil. Não só conseguir ser sangue frio para fazer o que tem que ser feito ao invés de ficar pensando nessas coisas todas, como também ajudar meus pais. Pois se é barra pra mim, imagina só como não deve ser pra eles. E no último sábado, dia do meu aniversário, enquanto meu avô operava, o único presente que eu queria é que ele ficasse bem e que ainda pudesse me encher de beijos babados muitas e muitas vezes. Como sempre, o velho não me disse não. Ele pode estar “gagá” mas não perde a mania de me mimar e me dar sempre o que eu quero. Mas no fundinho, eu fico me perguntando o que ele teria preferido. Morrer “no auge” ou passar por todas as coisas que ele consideraria indignas se ele estivesse lúcido o suficiente para isso? Como sou egoísta, não dou essa chance a ele. Mas se fosse comigo... bem... aí...
Aqui no Brasil, quem visita a Igreja do Senhor do Bonfim em Salvador, raramente resiste a amarrar sua fitinha nas grades. Um pedido para cada nó e cada um tem direito a três nós.
Conversando com as moças que dão (porque vender pulseira do Bonfim não é certo, segundo eles) as fitinhas, elas juram que as que mais saem são as vermelhas, para pedidos relacionados ao amor.
De uns tempos pra cá as grades que cercam a igreja ficaram cheias e até as esquadrias das janelas internas passaram a ser usadas.
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Recentemente descobri que lá do ouro lado do mundo existe algo parecido. Os casais moscovitas têm por hábito mandar fazer cadeados gravados com os seus nomes, prende-los nos portões da catedral do Cristo Salvador, e jogar a chave no Rio Moscou. Assim eles acham que terão amor eterno.
O problema é que não há mais onde prender cadeados. Com isso a prefeitura mandou plantar mais árvores no entorno da igreja para que os apaixonados possam garantir seus cadeados.
Ela se sentia bem com a situação atual da sua vida. Continuava cercada de bons amigos, trabalhava em uma empresa bacana, as coisas em casa iam bem... A cada dia que passava ela ia se reconhecendo um pouco mais adulta, um pouco mais realizada. Os dias de querer colo de pai e mãe ainda não estavam totalmente para trás, mas isso, sinceramente, ela esperava que nunca acontecesse. Às vezes se achava menina demais para os desafios que estava encarando, mas gostava de ver que estava aguentando o tranco com estilo. Mas um ponto em especial a estava deixando feliz. Não aquele tipo de felicidade de andar pela rua com um sorriso estampado no rosto contando para todo mundo o motivo, ou o tipo de felicidade que se tem ao ouvir sua música preferida no rádio. Era uma felicidade maior. Ela estava feliz por estar reconhecendo seus limites e estar aprendendo a respeitá-los. Ela ganhou uma linha de crédito especial do cartão de crédito. O limite (ou a falta dele) dos sonhos de muita gente; e nem por isso aumentou em R$1,00 sequer sua média mensal de gastos. Aprendeu a, mesmo que com alguma dificuldade, dizer alguns nãos, pois só assim estaria disponível para dizer os sins certos. Desvencilhou-se de coisas e pessoas que não agregavam e assim conseguiu mais tempo pra dedicar às coisas realmente importantes. Ela se sentia a própria mulher moderna, culta, bem informada, apreciadora do pagão e do erudito... livre pra ser dona do seu nariz. Apesar de ter conhecido poucas camas, sexo não era um bicho de sete cabeças. Ela até que lidava bem com o assunto. Passava longe do estilo que “dá pra qualquer um”, mas também nunca exigiu juras de amor como senha de entrada. Foi quando, um dia, ela se viu em uma situação em que decidir não foi nada simples. O cara era bacana, o clima fervia, o tesão estava nas alturas! Ele tentava. Ela queria. Ela não deu. Por que? Porque, mesmo não romantizando o sexo, ela, às vezes, romantiza pessoas. O cara podia ser apenas um cara, mas naquela noite ela sentiu que no dia seguinte ela iria se arrepender se o telefone não tocasse. Ela esperava dele algo que ele não se mostrava disposto a dar. E foi assim que ela foi pra casa... vendo a paisagem pela janela do carro ela estava frustrada por não ter dado vazão às suas vontades, mas feliz por ter respeitado a menina que ainda coexiste dentro dela. Nessa caminhada uma coisa ela aprendeu. Não existe fidelidade maior do que aquela que ela deve manter com ela mesma.
Tem a louca e tem a santa, a liberal e a careta, a pra frentex e a em cima do muro, a romântica e a desiludida. Sei que no fundo todas as mulheres tem um pouco de tudo isso, mas sempre umas das características chama mais atenção que a outra.
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Dia desses, me vi diante de uma situação que, caso fosse pauta numa mesa de bar, com certeza causaria discórdia entre a mulherada. Conseguia visualizar a discussão comendo solta com cada uma defendendo sua posição. Resolvi tirar isso apenas do campo do pensamento.
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Então, mesmo já tendo decidido o que fazer na situação em questão, mandei o seguinte e-mail para cada uma delas, individualmente:
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“Então... Dilema!
O caso é o seguinte: Tem um carinha bem interessante em pauta, o X. Fui sempre eu que corri atrás, nunca ele. Quando liga, é super simpático, diz que vai ligar depois pra marcarmos alguma coisa e nunca liga. Tem sempre uma desculpa na ponta da língua. Aí, um mês depois reaparece num e-mail, numa mensagem de texto, com uma ligação... aparece para sumir de novo. Deixando mais do que claro o uso da famosa estratégia de manutenção do lanchinho na geladeira.
Hoje ele me ligou me chamando pra sairmos de noite... eu disse sim, mas ficamos de nos falar mais tarde.
Aí vem o dilema.
O cara nunca aprece e, quando ele aparece, eu estou super disponível e topo sair logo de cara... Ok, assim é fácil...
Eu me banco de difícil, digo que hoje não posso e ele some de novo, sabe-se lá por mais quanto tempo.
É aquela coisa... eu não to fazendo nada, não estou com ninguém a sério, não tenho nada a perder saindo com ele.
Mas, ao mesmo tempo, ainda não decidi se quero ser sempre o lanchinho na geladeira, não na dele...
Ahhh! Que saco isso! Odeio momentos de carência.”
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No fundo a situação era bem perto disso mesmo, mas expus a coisa de forma bem mimimi, dramatizando alguns pontos, para provocar o que cada uma tem de mais característico. Ai, ai... O fantástico mundo da mente feminina!
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Vamos às respostas:
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#Amiga 1#
Então, Está claro que você quer sair com ele e ninguém perde aquilo que não tem... Você vai perder mais deixando de sair do que saindo... A não ser que você esteja superrrr apaixonada por ele, ai sim, vale um joguinho... massss não acho que você enxergue ele assim, como o "homem da sua vida"... Ou seja, saia.
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#Amiga 2#
Complicado minha pequena...
Se você quer que ele “te leve a sério” no sentido bíblico da coisa, não sai... fale que hoje não vai poder.. sendo simpática mas firme.
Agora, se você só quer sair e se distrair... vai em frente.. E vocês podem se divertir tanto, que ele vai ver o óbvio, que está só perdendo não passando cada segundo disponível ao seu lado. Mas ele pode também deixar as coisas da maneira que elas estão.
Você é aquela champanhe francesa maravilhosa que ele guarda na geladeira e morre de medo de abrir, mas de tempos em tempos ele olha para checar que ainda esta lá.. (fala sério, minhas metáforas são melhores que as do Lula).
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#Amiga 3#
Em primeiro lugar desculpe a demora em responder, tenho estado muito atolada no trabalho. Mas vamos lá, eu nunca soube dessa pessoa! Como ela surgiu? Exijo detalhes depois. A descrição das cenas foi a típica "não tô fazendo nada, então, sei lá". Não pense no cara e, se ele ligar: aceite sair. Foda-se, vai, se diverte e continue não esperando nada dele.
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#Amiga 4#
Eu desmarcaria em cima da hora... rsss... e ainda daria uma desculpa bem cara de pau!
Se contenha, menina... em último caso, me liga e grita... vou correndo ai te buscar!!!
OBS: FAÇA O QUE DIGO, NÃO O QUE FAÇO!
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#Amiga 5#
Ele só vai saber o que está perdendo se você der a oportunidade dele conhecer você de verdade. Se ele realmente te conhecer, viver momentos legais contigo, a tendência é querer sempre mais. Isso, claro, se você souber lidar bem com essa situação de ser informal.
Se fazer de difícil, não sair, não encontrar... Não vai mudar nada. Você vai ser apenas mais uma... Agora, se você sair e mostrar pra ele como você é maneira e o quanto é bom quando estão juntos, ele vai se arrepender do tempo que deixou de sair contigo. Não sei se fui clara... Concorda comigo?
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#Amiga 6#
Bom, não sei se estou atrasada na resposta... não tinha lido o e-mail ainda...
Mas não sei o que faria... Se for só pela diversão, vai fundo...
Mas... Se você esta pensando tanto no assunto é porque isso esta te incomodando. Logo, mesmo que seja só orgulho, ego (podemos chamar de várias coisas...), isso esta te ferindo um pouco. Melhor pular fora enquanto é tempo! Se o cara é enrolão no primeiro momento vai ser pra sempre... A verdade é que ando tão desiludida que não sei se estou sendo muito pessimista...
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Me diverti horrores lendo as respostas delas. Acho que mesmo tendo roubado um típico assunto de mesa de bar para o ambiente virtual, o assunto rendeu.
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Adoro o jeito com que minhas queridas amigas me acham linda e irresistível, capaz de conquistar qualquer cara apenas com a minha simpatia. E cada vez mais me convenço de que não importa o "tipo" de mulher que você seja, a síndrome da Cinderela e do Príncipe Encantado já vem embutida nos nossos genes. Maldita cultura de massa! Malditos filmes e livros de Contos de fadas. Malditas comédias românticas.
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No fim das contas, antes mesmo de acionar minha lista de conselhos já tinha marcado de sair com o tal carinha... Saímos e foi ótimo. Sabe como é... como foi dito em algum lugar aí em cima... não se pode perder aquilo que não se tem.
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E você, pensa mais parecido com qual das amigas expostas aqui?
Da mesma forma que eu tenho uma caixa que guardo as cartas e cartões que recebo, eu guardo meus históricos do MSN. Converso tanto e com tanta gente através desta ferramenta que não teria coragem de simplesmente jogar no ralo todas aquelas palavras. Por ali nasceram alguns romances, morreram outros. Ali está a único registro de algumas pessoas que passaram pela minha vida sem que eu as conhecesse pessoalmente... Dia desses estava lendo o meu histórico de conversas com uma amiga e encontrei uma data importante: o dia em que fui convencida que era sim uma pessoa romântica. Isso foi, segundo o registro, em 28/08/2008. . . Eu: Mas quer saber, eu sou melhor que o meu signo! Meu signo é muito molóide! . Amiga: Eu, quando era mais nova, não achava que era mt capricórnio não...resistia a me convencer pq eu achava um signo mais misterioso, não muito expansivo... que ia contra ao meu jeito mega extrovertido... depois lendo mais sobre fui entendendo que simplesmente TUDO é igual...no amor, no trabalho, na vida, relacionamento... mt bizarro. Hj em dia eu sou capricorniana dos pés à cabeça. . Eu: Eu até sou canceriana eu bastante coisa... mas esse romantismo exagerado me irrita um pouco, eu não sou assim . Amiga: Nossa, é simmmm Acho vc mega romântica . Eu: Eu sou mãezona, sou um pouco carente, sou mega determinada... enfim, concordo com muitas coisas Mas fazem parecer que o canceriano é movido a sentimento... E isso eu não sou. Eu posso ser tradicional em muitas ciosas, idealista em outras... mas no amor mesmo, me acho pouco romântica. . Amiga: O que é romantismo pra vc? . Eu: Ui, o papo ta ficando denso! Eu acredito em casamento, por exemplo. Mas acho que os que dão certo poucas vezes são baseados única e exclusivamente no amor no seu sentido mais tradicional... acredito bem mais no companheirismo nas relações de longo prazo. Acho que sexo e amor podem muito bem andar por caminhos diferentes... Não sou fã de demonstrações públicas de afeto. Sou pouco passional. Mas definir romantismo mesmo... sabe que eu não to conseguindo. Perguntei pra uma amiga aqui no MSN o que era ser romântico pra ela. Ela acabou de me responder "Ai, que difícil... acho que ser romântico é ser idiota por opção". Gostei da definição! ;-) . Amiga: Pois então... Pra mim, romantismo não tem a ver só com amor, o mundo publicitário (sempre ele!) é que definiu isso. Na verdade romantismo é quase sinônimo de criar enredos, desenvolver relações, listar personagens, cada pessoa ocupando um lugar, com mudanças de lugar... Mesmo te conhecendo bem, eu te analiso pelo seu blog de vez em quando. E dá pra notar de fato, que vc é uma pessoa sensível, que observa as coisas a partir de vários aspectos... portanto analisa tudo como história, criando enredos. Isso é romantismo, às vezes tem a ver com amor, na grande maioria das vezes até... mas só porque o amor é a grande história, é a história que vence era após era, por isso está ligado na maioria da vezes. Mas vc é românctica sim! E diz pra sua amiga que adorei a resposta dela. . Eu: Acho que estou entendendo... romance como romance no sentido literário... que não necessariamente significa história de amor. Gostei disso. . Amiga: Exato. . Eu: Nesse sentido sim... eu amo histórias com personagens bem definidos, lugares, ambientação... me dão um grão de areia e eu idealizo a praia toda. Mas acho que é uma coisa mais de ser observadora e de gostar do processo de criação. . . . Enfim... a conversa foi longe... e, apesar de neste último momento eu ainda ter tentado negar, a partir deste dia eu adotei pra mim este conceito de romantismo. E se é assim, sim, eu sou romântica.
Auditório do RDC, noite de 16 de setembro de 2005. . Tempo disponível, desperta o pensamento. Alegria, satisfação, regozijo. Como é bom ver uma menina risonha, amarelo clarinho, tomara que caia, beijando, abraçando, sorriso brilhante nos lábios, transbordante nos irradiantes olhos carinhosos. . A lembrança vem dos primeiros contatos, inicialmente visuais, evoluindo pelos táteis, até completar a quina com o auditivo mútuo, antecipado pelos gritinhos de felicidade. . Pintando o sete, deixando os braços da mãe temerosa, a disputada do ônibus no caminho do Pontal, a representante de turma mais fácil de encontrar junto à dona do local, e, agora... Cuida, desfilante, jubilante. Mérito próprio, alegria familiar. . Possamos poder juntos compartilhar os próximos passos, como serão os dez seguintes de nossa querida filha. . De quem muito de ama, Papy . _ - _ - _ -_ - _ - _ -_ - _ - _ -_ - _ - _ -_ - _ - _ -_ . Carta escrita pelo meu pai, no verso do programa do evento que celebrou os 10 anos da empresa onde travalhava.
Ontem decidi que era dia de me mimar um pouco. Parti para o shopping disposta a comprar coisinhas para mim. Estava tão disposta a me mimar que nem coloquei limite de valor. Iria comprar algo que me agradasse. E lá fui eu. Minha ideia inicial era comprar blusas que tivesses cara de inverno sem serem muito quentes. Sabe como é, é inverno mas eu moro no Rio. Ideia inicial mal sucedida. Ou as lojas vendem casacos ou vendem blusas de lã. Coisas com apenas um toque invernal não existem. A ideia seguinte foi comprar sapatos fechados para o trabalho. Depois de experimentar alguns exemplares, uma raiva tomou conta do meu ser. Eu não trabalho para gastar o meu salário comprando coisas para ir trabalhar (pensamento idiota visto que vou voltar lá qualquer dia desses pois realmente preciso de novos sapatos para trabahar). Ou seja, mais uma ideia abortada. A terceira tentativa de me agradar foi comprando cadernos bonitos. Entrei na minha “papelaria” preferida e... consegui comprar apenas um caderno. Nunca tinha saído de lá com menos de 3. Mas pelo menos eu já estava carregando uma sacola. Melhor que nada. A ideia que eu tive em seguida foi de renovar meu estoque de lingeries apresentáveis. Com isso quero dizer modelos que não sejam aquelas maravilhas de algodão ou sem costura, que para determinadas ocasiões demasiadamente sem graça, mas que reinam no meu dia a dia. Eu não gosto de calcinhas sexies ou cheias de rendas, sou sempre a favor do conforto, mas acho que você pode usar coisas bonitinhas sem ter que abrir mão disso. Lá fui eu para a primeira loja... mas parece que eu esqueci de um pequeno detalhe: era véspera do dia dos namorados. Fora os modelos dominantes nas lojas serem os ultra rendados, vermelhos, de estampas animais e afins, existia um sem número de homens nessas lojas. Não homens sozinhos procurando um presente, mas homem acompanhando a mulher na escolha da peça. (Sou só eu que acho isso extremamente esquisito?). Teve uma mulher que precisou dar um passa fora no namorado/marido com a seguinte pérola: “Querido, parece até que você nunca reparou no tamanho da minha bunda, um troço desse não fica no meu quadril nem por decreto presidencial. Se eu tentar vestir um modelo como esse teremos uma noite de horrores e não de sexo.” Depois de rir um bocado, rumei para a única loja que sei que jamais me deixa na mão. Fui pra Fnac. Comprei livros apenas pela capa, comprei CDs de artistas que desconheço, ouvi um vendedor recomendando os mais diferentes CDs para os diferentes tipos de parceiros apresentados a ele... E assim voltei pra casa. Sem as roupas novas que queria, mas cheia de potenciais boas companhias cantadas e escritas para os próximos dias.
Um rapazote me apresentou esta banda dia desses... Procurando outras músicas deles encontrei "I'd rather dance with you". Só sei que a música grudou... E quando fui ver o clipe... Ai veio a dúvida. Não sei se gostei mais da baladinha, da cara de nerd apaixonante dos membros da banda, ou do clipe com as pequenas bailarinas. . Com vocês: "I'd rather dance with you" by Kings of Convenience: .
Deletei o nome do meu celular, mas não apaguei as mensagens da caixa de entrada. Tirei o e-mail da minha lista de contatos, mas não apaguei a pastinha com o nome dele. Apaguei o contato do meu MSN, mas não o bloquei. . E assim eu sigo com as minhas ações super radicais de fundo de quintal
Minha preocupação em relação ao próximo dia 12 não é passar o dia dos namorados sozinha. Como diz um amigo meu, eu prefiro ter companhia nos outros 364 dias do ano, esse dia em especial não me afeta...
O meu “problema” é que o 2º jogo da final do campeonato brasileiro de basquete foi marcado justamente pro dia 12 e minhas possíveis companhias namoram ou não acham que seja adequado sair no dia dos namorados. Posso com uma coisa dessas?
Justo quando o Flamengo vai jogar a final em um estádio pertinho de casa.
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Não se espantes se ligarem no SporTV no dia 12 e virem uma menina sozinha na arquibancada :-)
A situação aconteceu dia desses pela manhã, quando estava saindo de casa com destino a Macaé. . Mãe – Ai, filha, penteia esse cabelo direito. Eu – Mãe, ainda tenho 3 horas de viagem, quando chegar lá eu me penteio. M – E passa um pó nesse rosto... E – Não quero. M – Pelo menos um blush, então. E – Mãe, eu estou indo encontrar com um monte de peão, eu não vou me maquiar pra eles. M – Ai filha, então não é melhor trocar de roupa? E – Mas por que eu trocaria de roupa? M – Esse vestido te deixa muito bonequinha... será que não é melhor colocar uma roupa mais sóbria pra encontrar com os peões? E – Mãe, eles são peões, não tarados. M – Ai, minha filha, não sei não, quando você anda aparece seu joelho. E – OK, mãe. Agora estou com medo é de você... Fui