Ela se sentia bem com a situação atual da sua vida. Continuava cercada de bons amigos, trabalhava em uma empresa bacana, as coisas em casa iam bem...
A cada dia que passava ela ia se reconhecendo um pouco mais adulta, um pouco mais realizada.
Os dias de querer colo de pai e mãe ainda não estavam totalmente para trás, mas isso, sinceramente, ela esperava que nunca acontecesse. Às vezes se achava menina demais para os desafios que estava encarando, mas gostava de ver que estava aguentando o tranco com estilo.
Mas um ponto em especial a estava deixando feliz. Não aquele tipo de felicidade de andar pela rua com um sorriso estampado no rosto contando para todo mundo o motivo, ou o tipo de felicidade que se tem ao ouvir sua música preferida no rádio. Era uma felicidade maior. Ela estava feliz por estar reconhecendo seus limites e estar aprendendo a respeitá-los.
Ela ganhou uma linha de crédito especial do cartão de crédito. O limite (ou a falta dele) dos sonhos de muita gente; e nem por isso aumentou em R$1,00 sequer sua média mensal de gastos. Aprendeu a, mesmo que com alguma dificuldade, dizer alguns nãos, pois só assim estaria disponível para dizer os sins certos. Desvencilhou-se de coisas e pessoas que não agregavam e assim conseguiu mais tempo pra dedicar às coisas realmente importantes.
Ela se sentia a própria mulher moderna, culta, bem informada, apreciadora do pagão e do erudito... livre pra ser dona do seu nariz.
Apesar de ter conhecido poucas camas, sexo não era um bicho de sete cabeças. Ela até que lidava bem com o assunto. Passava longe do estilo que “dá pra qualquer um”, mas também nunca exigiu juras de amor como senha de entrada.
Foi quando, um dia, ela se viu em uma situação em que decidir não foi nada simples.
O cara era bacana, o clima fervia, o tesão estava nas alturas!
Ele tentava.
Ela queria.
Ela não deu.
Por que? Porque, mesmo não romantizando o sexo, ela, às vezes, romantiza pessoas. O cara podia ser apenas um cara, mas naquela noite ela sentiu que no dia seguinte ela iria se arrepender se o telefone não tocasse. Ela esperava dele algo que ele não se mostrava disposto a dar. E foi assim que ela foi pra casa... vendo a paisagem pela janela do carro ela estava frustrada por não ter dado vazão às suas vontades, mas feliz por ter respeitado a menina que ainda coexiste dentro dela.
Nessa caminhada uma coisa ela aprendeu. Não existe fidelidade maior do que aquela que ela deve manter com ela mesma.
A cada dia que passava ela ia se reconhecendo um pouco mais adulta, um pouco mais realizada.
Os dias de querer colo de pai e mãe ainda não estavam totalmente para trás, mas isso, sinceramente, ela esperava que nunca acontecesse. Às vezes se achava menina demais para os desafios que estava encarando, mas gostava de ver que estava aguentando o tranco com estilo.
Mas um ponto em especial a estava deixando feliz. Não aquele tipo de felicidade de andar pela rua com um sorriso estampado no rosto contando para todo mundo o motivo, ou o tipo de felicidade que se tem ao ouvir sua música preferida no rádio. Era uma felicidade maior. Ela estava feliz por estar reconhecendo seus limites e estar aprendendo a respeitá-los.
Ela ganhou uma linha de crédito especial do cartão de crédito. O limite (ou a falta dele) dos sonhos de muita gente; e nem por isso aumentou em R$1,00 sequer sua média mensal de gastos. Aprendeu a, mesmo que com alguma dificuldade, dizer alguns nãos, pois só assim estaria disponível para dizer os sins certos. Desvencilhou-se de coisas e pessoas que não agregavam e assim conseguiu mais tempo pra dedicar às coisas realmente importantes.
Ela se sentia a própria mulher moderna, culta, bem informada, apreciadora do pagão e do erudito... livre pra ser dona do seu nariz.
Apesar de ter conhecido poucas camas, sexo não era um bicho de sete cabeças. Ela até que lidava bem com o assunto. Passava longe do estilo que “dá pra qualquer um”, mas também nunca exigiu juras de amor como senha de entrada.
Foi quando, um dia, ela se viu em uma situação em que decidir não foi nada simples.
O cara era bacana, o clima fervia, o tesão estava nas alturas!
Ele tentava.
Ela queria.
Ela não deu.
Por que? Porque, mesmo não romantizando o sexo, ela, às vezes, romantiza pessoas. O cara podia ser apenas um cara, mas naquela noite ela sentiu que no dia seguinte ela iria se arrepender se o telefone não tocasse. Ela esperava dele algo que ele não se mostrava disposto a dar. E foi assim que ela foi pra casa... vendo a paisagem pela janela do carro ela estava frustrada por não ter dado vazão às suas vontades, mas feliz por ter respeitado a menina que ainda coexiste dentro dela.
Nessa caminhada uma coisa ela aprendeu. Não existe fidelidade maior do que aquela que ela deve manter com ela mesma.
5 comentários:
Bah, essa aí poderia ser eu. Andei vivendo uns contextos parecidos - dizer o tal do árduo e definitovo "não"foi doído, mas libetador. Sabe o que aconteceu? Afastar quem Não me valorizava como eu gostaria abriu espaço para que eu conhecesse o homem que hoje, me faz feliz como nem eu imaginava (e olha que de imaginação eu entendo). E pensar que isso só foi possível porque, como você disse, fui fiel a mim.
Obrigada pela visita lá no blog, bem vinda sempre! Quanto aos envelopes, a paixão é compartilhada =)
Beijo!
É. Acho que você já tem a sua resposta.
Quer saber?
Eu também não dei.
ele ficou assustada com a própria felicidade?
se o telefone não tocasse...ela ligava... poUxa!
:(
obrigado pela visita.volte sempre.
>>
OLá! Seu blog não me é estranho.. Ao menos a imgame do perfil a menina com asas de borboleta... Mas tem mais de um ano que o vi...(vaga lembrança...)
Obrigado pela visita. E tudo sempre passa. E então a levesa volta e reina novamente.
Agora, quanto ao seu texto, penso: ... Se você vai fazer algo do qual sabe que irá se arrepender se fizer, melhor não fazer. Nada vale mais que você se sentir bem com você mesmo. Mesmo que o texto não se refira a sua situação real...
Beijo grande,
Edu.
Minha Mala(barista) preferida...
Você e essa sua mania de ser menina moderninha.
Assume logo que você é romantica, do jeito literácio e do jeito idiota, e deixe de lado os que não te querem.
No final das contas, tem sempre a minha casa e as caixas de sorvete pra acompanhar as divagações.
Postar um comentário