quinta-feira, 30 de abril de 2009

Um sábio

"Uma mulher pode perdoar quase tudo do homem que ama. Ela perdoa a infidelidade, a bebedeira e a ejaculação precoce - apesar de provavelmente não perdoar tudo na mesma noite. Ela vai perdoar se ele dormir imediatamente após o sexo. Ela vai perdoar se ele dormir imediatamente antes do sexo. Mas a única coisa que uma mulher nunca vai perdoar num homem é a falta de compromisso".
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Frase dita por Tony Parsons, famoso autor Pop inglês.
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Um sábio esse tal de Tony...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Twitter

Começando a brincar aqui para ver que bicho vai dar.

A frase que fica

Ja disse e repito: eu adoro os filmes "Antes do pôr do sol" e "Antes do amanhecer". Mesmo sabendo o efeito devastador que isso me causa eu, constantemente, assito aos dois em sequencia.
Ontem fiz isso de novo.
E, repetindo o que já tinha acntecido na última vez que fiz a dabradinha, uma frase ficou na minha cabeça... Uma de "Antes do pôr do sol" em que a Celine diz:
"Os homens passam por mim, se casam, e depois voltam para me agradecer por tê-los ensinado o valor do amor. Por que eles não pediram para se casar comigo? Eu teria dito não, mas eles poderiam ter perguntado".
É... se não estivermos falando especificamente de casamento e sim de relacionamento, em algumas situações nem "não" eu acho que teria dito...
Eu te entendo, Celine, eu te entendo.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Elogio

Estávamos no carro, ja quanse chegando na minha casa quandoe ele falou:
"Você não é incrivelmente bonita, não é excepcionalmente inteligente e nem é totalmente sincera. Você é de verdade e eu gosto disso."
Demorei um pouco pra processar aquelas negações como elogio, mas posso garantir que ele foi recompensado quand a minha ficha caiu.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Disputa infanto-juvenil

Quando eu era mais nova, a coisa mais importante da minha vida era a posição em que estaria o palco durante as coreografias montadas para os shows da companhia de dança.

Não se engane. A disputa era feroz.

Não bastava o meio. Tinha que ser o meio da primeira fila.
Havia também a seqüência de entrada, e as mudanças de posição no palco. O destaque em cada um desses momentos era, literalmente, disputado com muito suor.

O grupo que brigava por essas melhores posições não era muito grande. Éramos entre 6 e 7. 2 dessas eram (são!) grandes amigas, pra quem eu não ficava mito chateada de perder, as restantes eram competidoras leais, que com os anos de convivência ganharam meu carinho... mas tinha uma em especial... Essa eu nunca engoli. Perder pra ela era o fim do meu mundo. E arrisco dizer que a recíproca era verdadeira.

Hoje essa menina se tornou uma esportista profissional em uma modalidade que em nada lembra a dança. Ganha títulos e mais títulos internacionais e eu até aprendi a torcer por ela. Passei a acompanhar um esporte que nem gosto muito só pra saber por onde ela anda.

Mas uma partezinha de mim ainda acha que aquelas disputas pelo meio da primeira fila ainda existem. Semana passada ela foi tri-campeã mundial. Adivinha o nome da vice-campeã? O mesmo que o meu! A coisa só pode ser pessoal!

Ok, eu posso até confessar que fico admirada com o sucesso e todos os resultados que ela vem conquistando... mas é mais forte que eu ficar feliz com os pequenos deslizes da sua vida pública. Hoje fiquei rindo como se tivesse ganhando todas as posições de destaque no palco. Infantilidade a minha, né? Fazer o que...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tiro pela culatra

Eu viajei neste feriado.

Fora maravilhosos dias de férias e descanso, ocorreu um causo engraçado no meu retorno.

Por conta da boa vontade do piloto e uma falha na comunicação, ele quase gera uma turbulência humana durante a viagem.

 

Meu vôo de volta ao Rio partiu às 17:30h de domingo, bem no intervalo dos jogos dos campeonatos estaduais.

 

Antes de embarcar me informei sobre os resultados parciais. A informação que me foi enviada por um amigo via SMS era a seguinte: Flamengo vence por 1X0, gol de Juan, frango de FH. Jogo difícil. Josiel perdeu um gol feito.

Ciente de que teria informação dali a quase 4 horas entrei despreocupada no avião.

 

Eis que durante o vôo o comandante pede a atenção de todos e avisa que tinha os resultados os campeonatos estaduais atualizados, enviados diretamente da base de Salvador. Foi falando um a um até chegar no campeonato carioca. O anúncio foi: “E pra fechar, no Rio, Fluminense 1, Flamengo 0”.

 

Pelo visto eu não era a única que tinha me informado antes de embarcar e que estranhou a mudança repentina do placar. Ciente de que o comandante deveria ter se confundido fiquei na minha, mas não foi o que meus companheiros de vôo fizeram. Foi um tal de chamar comissário de bordo pedindo pra que o resultado fosse checado, uma inquietação sem fim que pareceu diminuir quando o comissário entrou na cabine.

 

Poucos instantes depois o piloto estabeleceu contato novamente, e disse que assim que passasse por uma nova base, pediria confirmação dos resultados. 15 minutos se passaram até que a voz ressurgisse pedindo desculpas e dizendo que a base havia confirmado o resultado de Flamengo 1X0 Fluminense.

 

então o vôo pode seguir em paz seus quilômetros finais até o Rio... 

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Constatação

Hoje dei risadas no aeroporto ao lembrar do tempo em que as pessoas se arrumavam para viajar de avião bem vestidas...

Tiete

Não lembro exatamente quando o vi pela primeira vez, mas sei exatamente quando o notei pela primeira vez.

Foi num show do Lulu, acho que há uns 3 anos atrás, no circo voador. Eu e uma amiga, já levemente embriagadas, não conseguíamos parar de olhar pro lado direito do palco. PQP, quem é aquele cara?! Até que o maior vendedor de sonhos e ilusões de romances que conheço apresentou o tal músico. 

Desde então, em todos os shows do Lulu que estive presente não tive dúvida em qual lado do palco me posicionar. O mestre não era mais acompanhado por seus músicos, ele cantava para que o tal performasse. Ou pelo menos foi desta forma que passei a acompanhar os shows.

Eis que essa semana, no trânsito de todos os dias, indo pro trabalho, me pego, como já é de hábito, lendo os cartazes colados nos muros divulgando os eventos da cidade. Lá estava um amarelo, bem chamativo, anunciando um show dele, terças numa casa de shows perto de onde moro. Considerando a distancia do local do show para a minha casa, encarei a coisa quase como uma visita.

E ontem, lá estava o meu sonho de muitas noites, independente de estação.

Despretensiosamente charmoso, como sempre...

Sua roupa, básica como de hábito... Tênis, jeans e camiseta. Mas não são apenas tênis, jeans e camiseta.

A calça reta que faz acentuar as pernas finas. O tênis colorido chama atenção para o pé esquerdo sempre virado pra dentro. A camiseta preta passando a mensagem de que o importante ali é a música e não o músico. E aquele pedacinho de couro vermelho amarrado na cintura que, em movimentos maiores, se permitia aparecer quase que como uma provocação.

O sorriso é de moleque, de garoto... mas é o mesmo sorriso rasgado que realça as marcas ao redor dos olhos mostrando que não foi ontem que você aprendeu tudo isso.

Ao observa-lo no palco tenho a impressão de que nunca esta satisfeito. Entre a voz e um solo de sax, os dedos dedilham como se procurassem uma guitarra. Quando só cantando as mãos se perdem na percussão imaginária, até pegar o mais simples e intrigante de todos os instrumentos... a gaita! No que será que ele pensa quando pega a gaita, fecha os olhos, e começa a tocar? Sim, por que não lembro de já te-lo visto tocar gaita de olhos abertos. Existe uma popular frase britânica que diz “I give you a penny for your thoughts”? Pois eu dava até um pouco mais.

Bom, já escrevi demais... Quem quer que você seja, interlocutor virtual, diz ao tal que ele é sensacional? Ah, se você puder dizer, também, que sempre que ele canta “Toda a forma de amor” eu juro que sinto que uma emenda com “Noite do Prazer” se faz necessária.

Por enquanto é só.

Com carinho,

J.