Um circo onde o palhaço e o mágico... o equilibrista e o domador... A bailarina e o malabarista... todos são vividos pela mesma pessoa...
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Um sábio
quarta-feira, 29 de abril de 2009
A frase que fica
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Elogio
"Você não é incrivelmente bonita, não é excepcionalmente inteligente e nem é totalmente sincera. Você é de verdade e eu gosto disso."
Demorei um pouco pra processar aquelas negações como elogio, mas posso garantir que ele foi recompensado quand a minha ficha caiu.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Disputa infanto-juvenil
Não se engane. A disputa era feroz.
Não bastava o meio. Tinha que ser o meio da primeira fila.
Havia também a seqüência de entrada, e as mudanças de posição no palco. O destaque em cada um desses momentos era, literalmente, disputado com muito suor.
O grupo que brigava por essas melhores posições não era muito grande. Éramos entre 6 e 7. 2 dessas eram (são!) grandes amigas, pra quem eu não ficava mito chateada de perder, as restantes eram competidoras leais, que com os anos de convivência ganharam meu carinho... mas tinha uma em especial... Essa eu nunca engoli. Perder pra ela era o fim do meu mundo. E arrisco dizer que a recíproca era verdadeira.
Hoje essa menina se tornou uma esportista profissional em uma modalidade que em nada lembra a dança. Ganha títulos e mais títulos internacionais e eu até aprendi a torcer por ela. Passei a acompanhar um esporte que nem gosto muito só pra saber por onde ela anda.
Mas uma partezinha de mim ainda acha que aquelas disputas pelo meio da primeira fila ainda existem. Semana passada ela foi tri-campeã mundial. Adivinha o nome da vice-campeã? O mesmo que o meu! A coisa só pode ser pessoal!
Ok, eu posso até confessar que fico admirada com o sucesso e todos os resultados que ela vem conquistando... mas é mais forte que eu ficar feliz com os pequenos deslizes da sua vida pública. Hoje fiquei rindo como se tivesse ganhando todas as posições de destaque no palco. Infantilidade a minha, né? Fazer o que...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Tiro pela culatra
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Constatação
Tiete
Não lembro exatamente quando o vi pela primeira vez, mas sei exatamente quando o notei pela primeira vez.
Foi num show do Lulu, acho que há uns 3 anos atrás, no circo voador. Eu e uma amiga, já levemente embriagadas, não conseguíamos parar de olhar pro lado direito do palco. PQP, quem é aquele cara?! Até que o maior vendedor de sonhos e ilusões de romances que conheço apresentou o tal músico.
Desde então, em todos os shows do Lulu que estive presente não tive dúvida em qual lado do palco me posicionar. O mestre não era mais acompanhado por seus músicos, ele cantava para que o tal performasse. Ou pelo menos foi desta forma que passei a acompanhar os shows.
Eis que essa semana, no trânsito de todos os dias, indo pro trabalho, me pego, como já é de hábito, lendo os cartazes colados nos muros divulgando os eventos da cidade. Lá estava um amarelo, bem chamativo, anunciando um show dele, terças numa casa de shows perto de onde moro. Considerando a distancia do local do show para a minha casa, encarei a coisa quase como uma visita.
E ontem, lá estava o meu sonho de muitas noites, independente de estação.
Despretensiosamente charmoso, como sempre...
Sua roupa, básica como de hábito... Tênis, jeans e camiseta. Mas não são apenas tênis, jeans e camiseta.
A calça reta que faz acentuar as pernas finas. O tênis colorido chama atenção para o pé esquerdo sempre virado pra dentro. A camiseta preta passando a mensagem de que o importante ali é a música e não o músico. E aquele pedacinho de couro vermelho amarrado na cintura que, em movimentos maiores, se permitia aparecer quase que como uma provocação.
O sorriso é de moleque, de garoto... mas é o mesmo sorriso rasgado que realça as marcas ao redor dos olhos mostrando que não foi ontem que você aprendeu tudo isso.
Ao observa-lo no palco tenho a impressão de que nunca esta satisfeito. Entre a voz e um solo de sax, os dedos dedilham como se procurassem uma guitarra. Quando só cantando as mãos se perdem na percussão imaginária, até pegar o mais simples e intrigante de todos os instrumentos... a gaita! No que será que ele pensa quando pega a gaita, fecha os olhos, e começa a tocar? Sim, por que não lembro de já te-lo visto tocar gaita de olhos abertos. Existe uma popular frase britânica que diz “I give you a penny for your thoughts”? Pois eu dava até um pouco mais.
Bom, já escrevi demais... Quem quer que você seja, interlocutor virtual, diz ao tal que ele é sensacional? Ah, se você puder dizer, também, que sempre que ele canta “Toda a forma de amor” eu juro que sinto que uma emenda com “Noite do Prazer” se faz necessária.
Por enquanto é só.
Com carinho,
J.