domingo, 12 de agosto de 2007

Susto

Alguns podem até me acusar de não ser a pessoa mais zelosa com o meu carro. Ele tem alguns arranhões, um amassadinho (carinhosamente apelidado de celulite), por dentro é sempre uma bagunça descomunal... Mas eu amo ele. Muito.
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Ontem a noite, estava indo sair de casa quando, ao chegar no carro o bichinho não dava o menor sinal de vida. Nada. Morto. Apagado. Que cena triste... Sabe quando você vê aquela criança super agitada, que está sempre correndo e rindo, com febre e de cama? É de partir o coração, né? Ver meu carro “morto” me deu a mesma sensação.
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Nessas horas só tem uma coisa a se fazer: Paiêêêêêêêêêê!
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Com a saída de sábado a noite já abortada me restava apenas esperar o mecânico do segura que viria fazer a cirurgia de emergência. Suspeita? Bateria... É, tem uma hora que o coração da gente pifa.
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Veio o mecânico, tentou a ressuscitar o coitado e nada... só um transplante de coração salvaria meu bebe àquela altura. Já era quase madrugada e nos restava esperar até o dia seguinte.
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Logo aos primeiros raios de sol do dia dos pais o tele fone toca dizendo que havia sido encontrado um coração compatível e que ele já estava a caminho. 10 horas da manhã, com o coração apertado assisto a cirurgia. O hábil mecânico mexe de um lado, puxa de outro... até que fala “ A sra. Poderia tentar dar a partida por favor?”. Tensa, rodei a chave... Como é bom ouvir aquele barulhinho saudável de novo!!!
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Carrinho, querido... nunca duvide que a mamãe ama muito você!!!

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