Quanto ao ano que passou?
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2007 já nasceu um ano especial. Mesmo que ele fosse ruim em todos os sentidos, o que definitivamente não foi, seria, no mínimo (e que mínimo!) o ano em que eu terminaria a faculdade.
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Mas já que é pra falar do ano que passou deixa eu ir direito, e não de traz pra frente.
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Me pergunto como eu cheguei aqui! Susto, orgulho, medo!
Deve ter começado no Reveillon do ano passado. Eu sabia que passar os primeiros momentos do novo ano no posto médico não poderia ser uma coisa que trouxesse fluidos normais.
As noites deste ano foram, sem dúvidas, diferentes. Frio em noites de calor, calor em noites de frio. Arrepios e calafrios. Expectativa, ansiedade, amor e desamor.
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É sempre assim... chega nos últimos dia do ano eu sinto a necessidade de escrever a fatídica retrospectiva... Por que nosso ano todo se espalha na sala de edição da memória? Fatos ganham, na lembrança, dimensões diferentes das reais. Mas, o que foi real? Cenas de uma noite mágica, por exemplo, piscam pra sempre, em close, no cinema 3D da minha mente. O que ontem soou poético hoje se torna patético.
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E escuta-se em coro: C’est la vie.
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Não é só da nossa vida que nosso ano é composto. A vida dos que nos cercam também! Pagamos conseqüências positivas e negativas pelas escolhas e atitudes dos que nos cercam. Por que uma respondeu aquela mensagem? Por que a outra aceitou o pedido de desculpas? Por que uma terceira não conseguiu dizer não? Por que ele sentou justamente no banco em que eu estava? Por que ele teve que ser tão serio ao telefone?
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E mais, por que eu fui escolhida a testemunha de tudo isso? E, quando eu conseguir montar tudo no filme da minha memória... significará que chegou ao fim? Significará que estou sozinha?
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Com certeza, não! Essa é mais uma certeza deste ano!
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Será que algum dia na minha vida eu vou chegar em um mês de dezembro sem a sensação de que o ano foi curto demais pra tudo que eu vivi?!
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Se nos dois anos anteriores as maiores mudanças vieram de dentro pra fora esse ano foi diferente.
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Depois de 8 anos voltei ao mundo mágico da fantasia... Nunca duvide do potencial de ser criança meu e do meu irmão! E o que dizer da primeira viagem internacional com amigos e bancada com o próprio dinheirinho. A terra dos hermanos se revelou um lugar fantástico!
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E a decisão difícil de pedir demissão de um lugar que, apesar de você adorar e se saber bem quista, acredita que não se encaixa mais? Chorei mais do que se tivesse sido demitida.
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As pensadas férias para dedicação integral ao fim da faculdade duraram menos de duas semanas. Trabalho novo à vista! Medo de fazer parte de uma empresa tão formal, composta por pessoas sérias... Alguém falou pessoas sérias? Não poderia ter sido melhor recebida! Colegas de trabalho que se tornaram amigos queridos.
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Junto com o chopp, talvez o grande protagonista do ano, chegou o poker! À baixo a mais preconceito.
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Mais do que nunca aprendi que se paga pela língua. Quem diria que justo eu ia mergulhar em uma furada anunciada. E pior, não se satisfazer com o mergulho e continuar nadando... mas deve fazer parte de ter 21 anos. Não é sempre esta a desculpa?
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Em algum lugar neste meio tempo tiveram os jogos pan-americanos, o flamengo na libertadores, o flamengo na zona de rebaixamento e o flamengo de novo na libertadores. Teve amiga na Itália e amigas na França. Prima no Brasil, prima longe e prima no Brasil de novo. Teve lapa, teve riso e teve raiva. Teve perdão, paixão e cachoeira. Teve bolo, teve trânsito e cambalhota. Teve, em quantidades nada módicas, alegria.
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E, de volta o início que na verdade é o fim... Veio o fim da PUC. Acho que é a maior mistura de sentimentos que eu já tive até hoje! No final acho que vence o orgulho de ter feito deste quatro anos os mais importantes da minha vida até hoje...
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Como bom ano ímpar 2007 não decepcionou!
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A quem chegou até aqui desejo um 2008 acima de todas as expectativas...
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2007 já nasceu um ano especial. Mesmo que ele fosse ruim em todos os sentidos, o que definitivamente não foi, seria, no mínimo (e que mínimo!) o ano em que eu terminaria a faculdade.
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Mas já que é pra falar do ano que passou deixa eu ir direito, e não de traz pra frente.
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Me pergunto como eu cheguei aqui! Susto, orgulho, medo!
Deve ter começado no Reveillon do ano passado. Eu sabia que passar os primeiros momentos do novo ano no posto médico não poderia ser uma coisa que trouxesse fluidos normais.
As noites deste ano foram, sem dúvidas, diferentes. Frio em noites de calor, calor em noites de frio. Arrepios e calafrios. Expectativa, ansiedade, amor e desamor.
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É sempre assim... chega nos últimos dia do ano eu sinto a necessidade de escrever a fatídica retrospectiva... Por que nosso ano todo se espalha na sala de edição da memória? Fatos ganham, na lembrança, dimensões diferentes das reais. Mas, o que foi real? Cenas de uma noite mágica, por exemplo, piscam pra sempre, em close, no cinema 3D da minha mente. O que ontem soou poético hoje se torna patético.
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E escuta-se em coro: C’est la vie.
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Não é só da nossa vida que nosso ano é composto. A vida dos que nos cercam também! Pagamos conseqüências positivas e negativas pelas escolhas e atitudes dos que nos cercam. Por que uma respondeu aquela mensagem? Por que a outra aceitou o pedido de desculpas? Por que uma terceira não conseguiu dizer não? Por que ele sentou justamente no banco em que eu estava? Por que ele teve que ser tão serio ao telefone?
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E mais, por que eu fui escolhida a testemunha de tudo isso? E, quando eu conseguir montar tudo no filme da minha memória... significará que chegou ao fim? Significará que estou sozinha?
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Com certeza, não! Essa é mais uma certeza deste ano!
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Será que algum dia na minha vida eu vou chegar em um mês de dezembro sem a sensação de que o ano foi curto demais pra tudo que eu vivi?!
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Se nos dois anos anteriores as maiores mudanças vieram de dentro pra fora esse ano foi diferente.
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Depois de 8 anos voltei ao mundo mágico da fantasia... Nunca duvide do potencial de ser criança meu e do meu irmão! E o que dizer da primeira viagem internacional com amigos e bancada com o próprio dinheirinho. A terra dos hermanos se revelou um lugar fantástico!
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E a decisão difícil de pedir demissão de um lugar que, apesar de você adorar e se saber bem quista, acredita que não se encaixa mais? Chorei mais do que se tivesse sido demitida.
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As pensadas férias para dedicação integral ao fim da faculdade duraram menos de duas semanas. Trabalho novo à vista! Medo de fazer parte de uma empresa tão formal, composta por pessoas sérias... Alguém falou pessoas sérias? Não poderia ter sido melhor recebida! Colegas de trabalho que se tornaram amigos queridos.
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Junto com o chopp, talvez o grande protagonista do ano, chegou o poker! À baixo a mais preconceito.
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Mais do que nunca aprendi que se paga pela língua. Quem diria que justo eu ia mergulhar em uma furada anunciada. E pior, não se satisfazer com o mergulho e continuar nadando... mas deve fazer parte de ter 21 anos. Não é sempre esta a desculpa?
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Em algum lugar neste meio tempo tiveram os jogos pan-americanos, o flamengo na libertadores, o flamengo na zona de rebaixamento e o flamengo de novo na libertadores. Teve amiga na Itália e amigas na França. Prima no Brasil, prima longe e prima no Brasil de novo. Teve lapa, teve riso e teve raiva. Teve perdão, paixão e cachoeira. Teve bolo, teve trânsito e cambalhota. Teve, em quantidades nada módicas, alegria.
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E, de volta o início que na verdade é o fim... Veio o fim da PUC. Acho que é a maior mistura de sentimentos que eu já tive até hoje! No final acho que vence o orgulho de ter feito deste quatro anos os mais importantes da minha vida até hoje...
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Como bom ano ímpar 2007 não decepcionou!
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A quem chegou até aqui desejo um 2008 acima de todas as expectativas...