Uma das minhas avós é uma jovem senhora de 80 anos (se ela souber que revelei a idade serei uma neta morta!). Ela é uma pessoa extremamente ativa, faz cursos, atividade física diária e um enorme grupo de amigas igualmente senhoras.
Tem o grupo da aula de campo, o grupo do pilates, o grupo das administradoras do asilo, o grupo do Instituto de Educação (porque professora que se preze, na época dela, se formava no IE).
Um destes grupinhos é formado por 5 mulheres. A mais nova tem 73 anos e a mais velha 82. Ela costumam se reunir semanalmente para um chá ou um lanche em algum lugar da cidade. Porém, uma das amiguinhas passou por uma operação recentemente e o lanche da semana foi transferido pra casa dela. Ela preparou a, segundo ela, mundialmente famosa canjiquinha.
Neste dia a noite passei na casa da minha vó para um visitinha. Ela estava feliz me contando do lanche quando soltou a frase “ai nós 4 falamos que...”
- Como assim nós 4, Vó? Vocês não são 5?
- A Eulália não foi.
- Por que? Está tudo bem com a Tia Eulália.
- Está tudo bem com ela sim. Ela não foi porque nós não convidamos.
- Meu Deus, Vó! O que houve para vocês terem deixado a Eulália de fora da canjiquinha?
- Ela está muito inconveniente.
- ...?
- É, com os assuntos dela...
- ...?
- Ela disse que o marido estava parecendo velho de mais e obrigou ele a pintar o cabelo!
- (segurando o riso) Sério? Ah, vó... cada velho com a sua mania... deixa a Eulália.
- Mas não é só isso.
- Não?
- Não... a última é que ela levou o marido pra tomar umas injeções para voltar a ter ereções pois ela disse que ainda não está morta. Ve se agente vai ficar ouvindo absurdos como esse.
Pois é... quem ficou com vontade de chamar a tia Eulália pra uma canjiquinha fui eu. Imagina as histórias que ela não teria pra contar! Essas velhinhas tão que tão!
Tem o grupo da aula de campo, o grupo do pilates, o grupo das administradoras do asilo, o grupo do Instituto de Educação (porque professora que se preze, na época dela, se formava no IE).
Um destes grupinhos é formado por 5 mulheres. A mais nova tem 73 anos e a mais velha 82. Ela costumam se reunir semanalmente para um chá ou um lanche em algum lugar da cidade. Porém, uma das amiguinhas passou por uma operação recentemente e o lanche da semana foi transferido pra casa dela. Ela preparou a, segundo ela, mundialmente famosa canjiquinha.
Neste dia a noite passei na casa da minha vó para um visitinha. Ela estava feliz me contando do lanche quando soltou a frase “ai nós 4 falamos que...”
- Como assim nós 4, Vó? Vocês não são 5?
- A Eulália não foi.
- Por que? Está tudo bem com a Tia Eulália.
- Está tudo bem com ela sim. Ela não foi porque nós não convidamos.
- Meu Deus, Vó! O que houve para vocês terem deixado a Eulália de fora da canjiquinha?
- Ela está muito inconveniente.
- ...?
- É, com os assuntos dela...
- ...?
- Ela disse que o marido estava parecendo velho de mais e obrigou ele a pintar o cabelo!
- (segurando o riso) Sério? Ah, vó... cada velho com a sua mania... deixa a Eulália.
- Mas não é só isso.
- Não?
- Não... a última é que ela levou o marido pra tomar umas injeções para voltar a ter ereções pois ela disse que ainda não está morta. Ve se agente vai ficar ouvindo absurdos como esse.
Pois é... quem ficou com vontade de chamar a tia Eulália pra uma canjiquinha fui eu. Imagina as histórias que ela não teria pra contar! Essas velhinhas tão que tão!
5 comentários:
Opa!!
Opa!!
hahaha Já que os comprimidinhos azuis não deram jeito, vamos partir pra "pica no cu" como diziam meus amigos portugueses... hahaha dps não vão saber a causa mortis de tanta adrenalina!!!
na boa, uma história destas e com a "tia" com o nome de eulália, não sei como o surfista não veio aqui reclamar por vc não ter dado a história pra ele!
Poxa Maria... Agora que você falou eu fiquei imaginando a história da Tia Eulália contada por ele... Mas uam coisa eu confesso o pseudonimo da Tia foi inspirado nos dele... Sabe como é, as amiguinhas da minha avó são tão modernas que tem até MSN. Vai que me acham aqui
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