quinta-feira, 15 de maio de 2008

Fechando o ciclo

Finalmente acho que fechei o ciclo e comecei um novo.

Ainda havia duas coisas me prendendo na fase anterior. Uma postura e uma pessoa.

Não sei qual dos dois é mais difícil de exorcizar.

A postura é quase como uma máscara. Eu sei que não sou mais daquele jeito, mas é difícil deixar as pessoas perceberem isso. Bem, se elas perceberam eu não sei, mas esqueci a máscara lá pras bandas de NY.
E a pessoa... A maior dificuldade era achar o meio termo. A questão não é excluir a pessoa da minha vida, mas só deixa-la presente no que eu quiser. O bom e velho equilíbrio.

Hoje posso dizer que estou confortável... confortável até demais!

Estou na entre safra.

Louca que pra algo aconteça pra balançar minhas estruturas...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Sobre Motivação

Estava conversando com uma amiga esses dias sobre as coisas que nos motivam a ir trabalhar todos os dias.

Existem várias coisas que podem te fazer ter gosto de ir ao trabalho.

A mais obvia é você gostar do que faz. Isso é o sonho de todo mundo... mas cada dia fico menos romântica quanto a isso. Não que eu não acredite que uma pessoa pode gostar do que faz, claro que eu acredito. Eu gosto do que eu faço. Mas para chegar ao produto final, boa parte das fases são bem chatinhas. Sendo assim temos que buscar outros atrativos.

Muitas vezes o atrativo são as pessoas. Um chefe extremamente competente que te serve como modelo, ou então seus colegas de trabalho que acabam virando seus grandes amigos e ir ao trabalho é válido para estar com eles. Ou ainda, mesmo eles não sendo seus grandes amigos, são figuras engraçadíssimas, que te divertem e fazem valer o transito da manhã.

Conheço pessoas que o que as motiva é o local de trabalho. Por ser perto de casa, por ser perto do metro, por ter boas opções de locais pra comer, boas opções de compras como roupas, livrarias... Poder variar os destinos (não só os gastronômicos) na hora do almoço é sensacional.

Pode acontecer de o seu motivador ser uma pessoa especial... um casinho, por exemplo... aquela troca de e-mails picantes durante o dia sem que ninguém saiba, a troca de olhares por cima dos monitores, os encontros “casuais” nos corredores, ficar adivinhando a hora que a pessoa vai embora para fingir que foi coincidência você levantar no mesmo horário...

Ai, ai... em algum momento todas essas coisas já me serviram de motivador... mais de uma ao mesmo tempo... períodos sem nenhuma... o que vale é sempre tentar achar algo que faça valer a pena os momentos chatos que inevitavelmente rolam no trabalho

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Conto Rubro Negro

"Era um amistoso sem importância, tanto que o presidente do Flamengo em 62, Fadel Fadel, nem se lembra direito do adversário. Lembra-se vagamente que o jogo terminou empatado. Fadel saía do Maracanã, caminhando pelo estacionamento em busca do carro, quando o cumprimenta um senhor de meia-idade, cabelos grisalhos, pele curtida de cor indefinida, e com uma surrada camisa rubro-negra. Afável, sobretudo com torcedores do seu Clube, Fadel responde ao cumprimento e ouve paciente o que o homem começa a dizer:
.
– Seu Fadel, foi bom encontrar o senhor. O senhor é um homem importante, presidente do Flamengo, tem sua família, sua mulher, seus filhos, sua casa... Tem um carro bonito, os seus negócios... Queria fazer-lhe um pedido:
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Fadel deixa a mão deslizar até o bolso, adivinhando o tipo de pedido que ia ouvir. O torcedor continua:
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Seu Fadel, eu queria lhe pedir para o senhor cuidar muito bem do Flamengo. O senhor tem tudo na vida, mas eu só tenho uma coisa: O Flamengo. Por favor, cuide bem do flamengo!"

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Todos os sons da chuva
Para esconder o silêncio do choro
Esxiste sentimento mais trsite que a falta de esperança?