segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A Troca

Ando super satisfeita com a troca da angustia da saudade pelo friozinho na barriga da proximidade!
Recomendo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Do começo

É daquelas que se arruma bem, suas roupas são bem passadas e bem escolhidas e seu perfume é sempre estrategicamente colocado – apesar de já terem dito que nunca a viram tão bonita quanto naquele sábado que ela passou o dia de short, camiseta larga e com o cabelo preso. É inteligente, lê muito, trabalha, estuda, sai com os amigos e ainda arranja tempo para ir à manicure toda semana. Ela adora gastronomia contemporânea e medieval mas não dispensa uma miojo em noites preguiçosas ou um McDonalds pós night. Diz as frases certas e sorri quando gostaria de gritar. Adora crianças e cachorros, quer casar, ter filhos e já pensou em como seria usar seu sobrenome. Mas não se preocupe, ela sabe melhor do que ninguém o tempo de cada coisa.

Ela é daquele tipinho, sabe? Que gosta de dançar, gosta de beber, gosta de viver. Sabe quando parar mas não para até ela desejar. Ela manda na sua própria vida mas deixa você escolher o cardápio do dia. Quando você diz que não gostou da roupa dela, ela lamenta e vai assim mesmo. Sua opinião, suas escolhas, seu jeito – não tente mudar. Sabe fazer lasanha, bainha em calça e dengo. Alguns dias prefere champagne e música alta, outros prefere pizza e cobertor. Ela é uma surpresa, ela adora surpresas. É o tipo que diz preferir dar presentes do que receber, mas seu coração sempre se derrete com aquele laço vermelho na sacola. Adora jóias mas dá um imenso valor pra aquela flor que você fez com o guardanapo do restaurante.

Você não sabe o que ela viu em você, mas não duvide, ela viu alguma coisa.

Ela acredita que é uma combinação de qualidades e defeitos que formam uma receita de felicidade e, num súbito ataque de romantismo/otimismo tem vontade de dizer que você foi feito pra ela.

E foi mesmo, não? Entre 6 bilhões de pessoas, num mundo cheio de gente, lá está você, totalmente único. Para este momento da vida, seu sorriso. Para este momento da vida, o calor do seu abraço. Para este momento, o calafrio que suas mãos sobre as costas dela provocam. É o que ela pode desejar. É bom. É delicado. E é sobre isso que se constrói.

Vamos construir?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

اشتقت لك, Липсваш ми, 我想念你, Chybíš mi, Jeg savner dig, Ik mis je, Kaipaan sinua, Μου λείπεις, मैं तुम्हें याद आती है, jeg savner deg, Mi-e dor, Я скучаю по тебе, Jag saknar dig...

Tantas formas diferentes pra dizer que sinto falta do seu bom dia, sinto falta do beijo com gosto de mamão, do seu sotaque engraçado, de te ver sem poder te tocar... Das tardes sem fazer nada, das conversas sem fim, dos planos que nunca serão postos em prática...

Quando nos despedimos eu prometi pra mim mesma que só abriria mão dos nossos planos impossíveis no dia que me visse aos olhos de outro homem como me vi nos seus.Desafio complexo esse que me impus. Acho pouco provável tão cedo me ver tão plena, tão adimirada e desejada aos olhos de alguém que deseje igualmente.

Mas vida que segue. Enquanto limitações físicas nos são impostas eu descubro outras formas de desejar e me sentir desejada, de querer e ser quista, de provocar e ser provocada. Vou vivendo histórias intensas, profundas, ardentes e cheias de verdade, de proximidade...

Mas sem que isso, em nenhum momento, mude o que eu mais sinto por você... saudades.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Semelhança

Esses dias minha tia me mandou um DVD em que ela compilou alguns vídeos da minha infância.

Estou chocado como a EU de hoje é parecida com a EU de 6, 7 anos.

E não estou falando fisicamente.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Dando tchau

A cena era triste.

Depois de pouco mais de dois anos de relacionamento, os dois estavam sentados naquela sala mal iluminada, já descrentes de encontrar uma saída.

A conversa ali era quase protocolar. Não houve briga, não houve traição, não havia motivo para raiva... Mas também não havia mais paixão.

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A conversa durou uns 40 minutos. Tempo no qual não houve alteração de ânimos ou nos tons de voz.

Nesse ínterim, a palavra falta foi citada 32 vezes, a expressão boas lembranças (e suas variáveis bons momentos, boas recordações, boas histórias, entre outras) apareceu 18. Frases relacionadas ao medo do futuro foram usadas apenas 4 vezes (3 por ele e só uma por ela). De relevante apareceram também os nomes dos locais por onde o casal viajou neste tempo (Itaipava e Búzios foram citadas duas vezes cada, Disney teve 4 citações, enquanto as cidades gregas e italianas somaram 12 aparições).

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No mais o clima da conversa era de uma melancolia consentida por ambas as partes.

Ela chorava. Não era um choro de soluço. Talvez o mais correto fosse dizer que lágrimas escorriam dos seus olhos.

Foi nesse momento que ela pediu um minuto e saiu da sala.

Ele ficou sem entender muito bem. Não sabia se ela ia ligar pra uma amiga, se ia pra cozinha quebrar uns copos ou se procurava um pouco de privacidade pro seu choro.

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Em cinco minutos ela retornou, com o rosto limpo e os olhos inchados levemente disfarçados pela maquiagem. Não esperou nem terminar o trajeto até o sofá quando lançou:

- Vamos sair? Tomar uma cerveja?

Ele não precisou dizer uma palavra pra que ela sacasse que ele não tinha entendido aquela atitude.

- Eu não vou deixar que um período maravilhoso da minha vida acabe em lágrimas. Fomos muito felizes, vivemos e crescemos muito. É o fim de um ciclo, e pra que possamos receber o próximo de braços abertos não podemos estar de cabeça baixa. Vamos sentar, beber, agradecer pelo nosso encontro e por tudo que vivemos. Assim o fechamento desse ciclo vai ser exatamente o que ele foi: feliz.

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Aquela atitude pegou ele totalmente de surpresa. Mas ele não podia negar que fazia sentido. Só pediu que não fosse naquele boteco no qual já eram chamados pelo nome. Ele escolheu um bar relativamente novo, numa distancia andável da casa dele, pra evitar a situação desconfortável que seria o carro. Nesse bar eles haviam estado apenas uma vez e em menos de quinze minutos os dois já estavam sentados à mesa.

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Eram, sem a menor sombra de dúvidas, os goles de cerveja mais amargos da vida dos dois. Os primeiros desceram até com certa dificuldade. O papo demorou a começar a fluir com naturalidade, mas a cerveja foi ajudando... Foi uma longa noite de lembranças, elogios sinceros e pouquíssimo rancor.

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Tudo acabou num abraço apertado e foi combinado que não haveria divisão de discos ou filmes. Cada um seguiria sua vida com o que o destino quis que estivesse na sua casa naquele dia.

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Até onde soube, os dois estão bem.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

My own way


Card tirado do brilhante blog linkado ali do lado "stuff noone told me"...


O que eu posso fazer se esse é um dos meus meios prediletos de diversão?!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Enxame

E uma amiga pergunta pra outra:

Amiga 1– Então, como está o Fulaninho?
Amiga 2 – Ah, eu meio que botei o fulaninho em hold, muito complicado. Não tava funcionando. Mas sabe com quem eu saí na semana passada?
1 – Quem?
2 – Com o Beltrano, aquele amigo da Paula, lembra?
1 – Claro! Sei quem é... não sabia que vocês estavam de rolo. Mas e aquele carinha do seu prédio?
2 – Estamos naquele de flerte de elevador... Por enquanto está divertido.
1 – Que isso, heim, amiga! Ta com mel!
2 – Pode até ser... o mel atraiu um monte de abelhas, mas pica que é bom... nada! Nenhuma pica!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Retrospectiva - 23 anos


Esses dias eu fiz aniversário.
Eu não sou muito ligada nesse negócio, não... E ainda não estou na fase de me preocupar com a idade... então, pra mim nada mais é do que uma desculpa pra fazer festa.
Só que de 4 em 4 anos eu, pessoa boa de coração que sou, cedo o meu aniversário pra FIFA. É sempre complicado comemorar durante a maior festa do esporte bretão... Mas nada que não possa ser contornado com uma televisão para que os amigos possas assistir ao jogo da Argentina durante o seu churrasco.
Tirando isso, gosto de pensar no aniversário como um ano novo particular. Onde eu posso fazer minha retrospectiva, traçar meus novos objetivos...
Caramba... se eu parar pra pensar no meu último ano... não sei nem por onde começar.
No meu aniversário passado meu avô foi operado... Os efeitos da anestesia foram brabos e nos 3 meses seguintes a vida de todos que o cercam se transformou num pequeno inferno! Era cada dia uma surpresa, e quase sempre desagradável. Mas como os amigos de verdade são amigos pra vida toda, a solução do problema veio de um amigo de infância do meu avô. Quero ser uma velhinha tão querida e cercada de boas pessoas quanto ele!
Houve também uma grande surpresa... uma promoção não esperada e fora dos padrões da empresa. Reconhecimento, seguido de orgulho próprio e, é claro, mais din din. Com a promoção a definitiva alforria das terras macaenses e o retorno ao Rio. Que retorno!
Inventei de me envolver com um grande amigo... e quando estava a ponto de mergulhar de cabeça numa história que poderia me trazer muitos problemas, um outro amigo apareceu. De além mar ele veio por 2 semanas. Talvez as duas semanas mais intensas da minha vida. Muito do que eu busco hoje é sentir aquilo tudo de novo. Como se problemas culturais, e o oceano Atlântico não fossem problemas suficientes, eu resolvi testar um que tivesse 3 problemas em um só, relação de poder + muito mais velho + filhos. Por que buscar coisas fáceis, né? Eu só não posso dizer que não me diverti! Ou melhor, que estou me divertindo!
Fui a California visitar a maior fábrica de sonhos que se tem notícia e tive a melhor das overdoses. Overdose de irmão e orverdose de cinema. De quebra conheci um paraíso. Uma biblioteca de roteiros de cinema. Preciso deizer que passei dois dias trancada lá dentro?
Nesse meio tempo teve o carnaval... minha estréia foliã em terras cariocas. Teve o retorno à Chicago e à Grande Maça. Eu vi Billy Elliot, uma das coisas mais impressionantes que presenciei nos últimos anos.
Vi, ouvi, chorei, cresci, ri, gargalhei, dancei, fiquei bêbada, neguei o óbvio, sonhei, realizei... E no fim das contas, posso dizer que meus 23 anos foram fantásticos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Lado A ou lado B

Desisti de achar ou pelo menos de tentar caber na intercessão. Resta saber em qual lado eu vou parar...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Negação

Negar o óbvio dá muito trabalho.

Exige uma dose de auto-engano e um poder de persuasão própria sobrenatural.

Negar o óbvio dá muito trabalho.

Exige criatividade nos argumentos e em alguns casos o esquecimento do bom senso.

Negar o óbvio dá muito trabalho.

Às vezes é a melhor estratégia de defesa, outras o caminho de fuga mais fácil.

Não importa qual a razão, negar o óbvio dá muito trabalho.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Gostosa

Os corpos se separaram. Cada um caiu pra um lado da cama. Suados, respiravam de forma ofegante.
Ela ainda tentava conter o sorriso que insistia em aparecer na boca quando ele lança:
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_ Você é muito gostosa.
_ Muito. Sou quase uma Angelina Jolie, não sabia, não?
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Ah, que petulância! Um cara como ele usar um adjetivo (por que, não, isso não é um elogio) tão chulo quanto esse numa noite que estava sendo tão fantástica!
Ele percebeu a ironia na voz dela e continuou...
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_Você não me entendeu. Não quis dizer gostosa no sentido dessas boazudas. To falando gostosa de boa mesmo. Não tem uma parte do teu corpo que não seja macia e cheirosa, não tem um toque seu que não resulte numa descarga elétrica. Estar com você é uma delícia. Foi isso que eu quis dizer com gostosa.
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A respiração dela a esta altura já estava mais calma. E dessa vez ela não se esforçou pra esconder o sorriso que apareceu no seu rosto.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não sabe brincar...

Eu sei que o meu telefonema soou estranho. Depois da nossa ultima conversa, eu te ligar no início da noite, em um dia de semana, horário que sei que você está trabalhando... Ainda mais pra perguntar algo tão banal como o nome de um restaurante.

Eu sei, também, que você sacou que aquele não era o real motivo do telefonema. O seu silêncio não seguido de uma despedida ao dar-me a resposta deixou isso claro. Quem se apressou dando a desculpa que tinha um guarda no cruzamento à frente fui eu.

Eu tava, pra variar, com o iPod no shuffle quando começou a tocar uma música do Leoni. O refrão dizia “porque eles nunca tiveram nem vão ter nada como eu você”. Essa música nunca foi nossa, e acho pouco provável, até, que você a conheça, mas aquilo na hora me fez todo o sentido do mundo e eu queria te falar isso.

Fiquei com vergonha, sabe como é, música de garotinha... Mas já diria o Lulu, o rei do pop de amor, que “as canções mais tolas, tendo seus defeitos, sabem diagnosticar o que vai no peito”.

Mas quando eu ouvi o “Oi” do outro lado da linha a coragem de falar de Lulu e Leoni evaporaram e tudo que me veio a mente foi te perguntar o nome daquele restaurante. Restaurante esse que eu não tenho a menor intenção de ir.

E, quer saber? A própria música do Leoni era uma desculpa. Eu queria mesmo era dizer que eu achei a resposta para algumas das suas perguntas. O negócio é o seguinte... Eu desci pro play e não sabia brincar. Achei que ia te enganar, afinal todos os jogos de pique são iguais, mas a brincadeira que você propôs era mais complicada, tinha muitas nuances e o risco, caso eu perdesse, me parecia muito alto.

Agora não tem mais como eu pegar o elevador e voltar pra segurança do meu casulo. Agora eu já fui apresentada às regras da brincadeira... Ainda da tempo de sugerir esconde-esconde?

domingo, 4 de abril de 2010

Onde mora o seu coração?

_ Lexie, é do Alex que estamos falando. Emocionalmente ele é tão maduro como eu há três anos atrás. Você sabe que não pode nutrir sentimentos por ele.
_ Claro que não. É apenas sexo! Nào há sentimento envolvido.
_ Com certeza! Por que você é a garota sem sentimentos! Acorda! Seu coração mora na sua vagina!
_ Claro que não! Até parece! Eu juro que dessa vez não.
_ Ta bom... eu acredito. Boa sorte!
_ E pra que fique registrado, meuc oração não mora na minha vagina!

(Greys Anatomy, 6a temporada, episódio 16. Dialogo entre as irmãs Gray... God bless a roteirista desta série... Por que ouvir isso na TV ;e bem mais fácil do que ter uma irmã ou amiga realmente tendo que te dizer isso)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Até hoje fecho os olhos e ainda nos vejo deitados na areia da praia vendo o sol cair e falando filosofia barata.
Seu olhar vidrado no meu sorriso e o meu nas suas pintinhas.
Vidrados. Foi como nos sentimos durante aqueles dias.
O mundo foi esvaziado por um tempo... Os outros 6 bilhões de terráqueos foram postos em hold para que pudéssemos viver a nossa história.
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Nós a vivemos. Ela foi linda, intensa, quente... Ela foi.
E hoje tento me acostumar com a ideia de que não tenho essas sensações ao meu alcance. Quando me bate a dúvida se teu ombro esquerdo tinha 13 ou 15 pintas (eu tenho certeza que era um número ímpar) me dói não poder tirar a dúvida. Sempre que visto aquela saia de babados branca e aquela blusa rosa eu paro na frente do espelho na esperança que você saia pela porta do banheiro e repita o elogio mais doce e sincero que já ouvi na minha vida.
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O futuro à Deus pertence, isso é o que eu mais escuto atualmente. E algo me faz sentir que ele será cuidadoso com uma história bonita como essa...

Opções

Eles não resolviam que tipo de relação teriam. Ora a amizade prevalecia, ora o tesão falava mais alto...

Certa vez, se encontraram no final do expediente na estação do metro, e enquanto esperavam o trem chegar ele disse:

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- Nossa, tem uma mulher La no escritório que é muito gostosa.

- Sério? Como ela é?

- Um mulherão... perna grossa, sempre de saia justa... um peitão que com certeza é silicone, mas que deixa a blusa social esticada na área do botão... Passo o dia todo imaginando a hora que o botão vai voar longe e aquele peitão vai pular pra fora da camisa.

- Nossa, pelo visto a atração está evoluída, você já tem até fantasias com ela, já... Quão grande é o peito dela?

- Maior que o seu!

- E você gosta dela?

- Ela pode ser uma excelente segunda opção.

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Os dois riram, deram as mãos e embarcaram juntos no trem...