Ma vie est un Cirque
Um circo onde o palhaço e o mágico... o equilibrista e o domador... A bailarina e o malabarista... todos são vividos pela mesma pessoa...
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Diálogos imaginários
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Invisibilidade
...É sinal de que você definitivamente se tornou invisível para o mundo?
domingo, 10 de julho de 2011
Crise
Não que os anos que passei brincando aqui no blog tenham sido infelizes.
Para. Deixa eu recomeçar. Feliz não foi uma palavra bem escolhida.
Não vou ficar justificando nada... Só contar uma história que de uma forma mais ou menos assim aconteceu comigo hoje...
Saber viver sozinha é uma arte dominada por poucos. Sentir o real prazer de não dividir com ninguém aquele momento, de absorver uma experiência sem debate ou de contemplar o nada não é uma missão fácil. Aposto que você conhece pessoas que nunca foram ao cinema sozinha ou que preferem não almoçar ao encarar um garçom e dizer “mesa pra um, por favor”.
Eu sempre me virei bem sozinha... almoço, janto, vou ao cinema, à praia, viajo. Sempre fiz isso sem nenhum trauma e até com bastante prazer. Os últimos tempos requereram bastante esforço pra que eu deixasse esse lado “lobo da estepe” de lado.
Ah, mas é fácil ser feliz sozinha em lindos dias de verão.
Eu prefiro culpar o livro que eu estava lendo... que de leitura leve e casual matou a mocinha do nada... Ou então o tempo que caiu uns 5 graus bruscamente e iniciou uma fina chuva. Se o dia de verão pode chorar, se o mocinho recém viúvo pode chorar, por que eu, sozinha num trem, não posso chorar?
Não sei de que eram as lágrimas, mas elas sufocavam... um tipo de sufoco ruim de se ter quando não há ninguém ao alcance do telefone, não com um fuso horário de 8 horas e nem sem parecer louca pelo choro cheio de soluços.
Como que pra tornar a minha narrativa ainda mais clichê e banal o trem, ao parar em uma pequena estação continuou seu caminho, e pelo visto só eu não sabia que esse caminho implicava em eu passar a “andar de costas”.
Não sei o que me sufocou... Mas voltei correndo pro abrigo do conhecido e nele fiquei o dia todo. Quando tudo passou eu me peguei pensando se tinha me tornado uma dessas pessoas que não sabem ficar sozinhas. Espero continuar tendo a solidão momentânea como uma opção. Apenas isso.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Anseio dos pés
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
A Troca
Recomendo.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Do começo
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
Semelhança
Estou chocado como a EU de hoje é parecida com a EU de 6, 7 anos.
E não estou falando fisicamente.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Dando tchau
A cena era triste.
Depois de pouco mais de dois anos de relacionamento, os dois estavam sentados naquela sala mal iluminada, já descrentes de encontrar uma saída.
A conversa ali era quase protocolar. Não houve briga, não houve traição, não havia motivo para raiva... Mas também não havia mais paixão.
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A conversa durou uns 40 minutos. Tempo no qual não houve alteração de ânimos ou nos tons de voz.
Nesse ínterim, a palavra falta foi citada 32 vezes, a expressão boas lembranças (e suas variáveis bons momentos, boas recordações, boas histórias, entre outras) apareceu 18. Frases relacionadas ao medo do futuro foram usadas apenas 4 vezes (3 por ele e só uma por ela). De relevante apareceram também os nomes dos locais por onde o casal viajou neste tempo (Itaipava e Búzios foram citadas duas vezes cada, Disney teve 4 citações, enquanto as cidades gregas e italianas somaram 12 aparições).
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No mais o clima da conversa era de uma melancolia consentida por ambas as partes.
Ela chorava. Não era um choro de soluço. Talvez o mais correto fosse dizer que lágrimas escorriam dos seus olhos.
Foi nesse momento que ela pediu um minuto e saiu da sala.
Ele ficou sem entender muito bem. Não sabia se ela ia ligar pra uma amiga, se ia pra cozinha quebrar uns copos ou se procurava um pouco de privacidade pro seu choro.
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Em cinco minutos ela retornou, com o rosto limpo e os olhos inchados levemente disfarçados pela maquiagem. Não esperou nem terminar o trajeto até o sofá quando lançou:
- Vamos sair? Tomar uma cerveja?
Ele não precisou dizer uma palavra pra que ela sacasse que ele não tinha entendido aquela atitude.
- Eu não vou deixar que um período maravilhoso da minha vida acabe em lágrimas. Fomos muito felizes, vivemos e crescemos muito. É o fim de um ciclo, e pra que possamos receber o próximo de braços abertos não podemos estar de cabeça baixa. Vamos sentar, beber, agradecer pelo nosso encontro e por tudo que vivemos. Assim o fechamento desse ciclo vai ser exatamente o que ele foi: feliz.
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Aquela atitude pegou ele totalmente de surpresa. Mas ele não podia negar que fazia sentido. Só pediu que não fosse naquele boteco no qual já eram chamados pelo nome. Ele escolheu um bar relativamente novo, numa distancia andável da casa dele, pra evitar a situação desconfortável que seria o carro. Nesse bar eles haviam estado apenas uma vez e em menos de quinze minutos os dois já estavam sentados à mesa.
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Eram, sem a menor sombra de dúvidas, os goles de cerveja mais amargos da vida dos dois. Os primeiros desceram até com certa dificuldade. O papo demorou a começar a fluir com naturalidade, mas a cerveja foi ajudando... Foi uma longa noite de lembranças, elogios sinceros e pouquíssimo rancor.
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Tudo acabou num abraço apertado e foi combinado que não haveria divisão de discos ou filmes. Cada um seguiria sua vida com o que o destino quis que estivesse na sua casa naquele dia.
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Até onde soube, os dois estão bem.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Enxame
Amiga 1– Então, como está o Fulaninho?
Amiga 2 – Ah, eu meio que botei o fulaninho em hold, muito complicado. Não tava funcionando. Mas sabe com quem eu saí na semana passada?
1 – Quem?
2 – Com o Beltrano, aquele amigo da Paula, lembra?
1 – Claro! Sei quem é... não sabia que vocês estavam de rolo. Mas e aquele carinha do seu prédio?
2 – Estamos naquele de flerte de elevador... Por enquanto está divertido.
1 – Que isso, heim, amiga! Ta com mel!
2 – Pode até ser... o mel atraiu um monte de abelhas, mas pica que é bom... nada! Nenhuma pica!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Retrospectiva - 23 anos
quinta-feira, 3 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Lado A ou lado B
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Negação
Negar o óbvio dá muito trabalho.
Exige uma dose de auto-engano e um poder de persuasão própria sobrenatural.
Negar o óbvio dá muito trabalho.
Exige criatividade nos argumentos e em alguns casos o esquecimento do bom senso.
Negar o óbvio dá muito trabalho.
Às vezes é a melhor estratégia de defesa, outras o caminho de fuga mais fácil.
Não importa qual a razão, negar o óbvio dá muito trabalho.