quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Até hoje fecho os olhos e ainda nos vejo deitados na areia da praia vendo o sol cair e falando filosofia barata.
Seu olhar vidrado no meu sorriso e o meu nas suas pintinhas.
Vidrados. Foi como nos sentimos durante aqueles dias.
O mundo foi esvaziado por um tempo... Os outros 6 bilhões de terráqueos foram postos em hold para que pudéssemos viver a nossa história.
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Nós a vivemos. Ela foi linda, intensa, quente... Ela foi.
E hoje tento me acostumar com a ideia de que não tenho essas sensações ao meu alcance. Quando me bate a dúvida se teu ombro esquerdo tinha 13 ou 15 pintas (eu tenho certeza que era um número ímpar) me dói não poder tirar a dúvida. Sempre que visto aquela saia de babados branca e aquela blusa rosa eu paro na frente do espelho na esperança que você saia pela porta do banheiro e repita o elogio mais doce e sincero que já ouvi na minha vida.
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O futuro à Deus pertence, isso é o que eu mais escuto atualmente. E algo me faz sentir que ele será cuidadoso com uma história bonita como essa...

5 comentários:

Leo Vinhas disse...

Poético. Muito.

Maria disse...

eu preciso comentar? diz que não.

hoje eu tava mexendo numas fotos... sabe como é...

Cecilia disse...

Lindo, lindo!

(eu fico um tanto mimimi com textos assim)

Surfista disse...

Bonito mesmo!

Surfista disse...

Ah, preciso falar com você. Papo profissional.
Pode ser por e-mail.
Beijo,